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segunda-feira, 22 de maio de 2023

 



Entre os Dois Mundos

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 1

 

Iniciamos hoje neste espaço o estudo metódico e sequencial do livro Entre os Dois Mundos, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco em 2004.

Este estudo será publicado sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

1. Qual é o objetivo e o conteúdo da obra cujo estudo ora iniciamos?

Este livro aborda uma das experiências de socorro aos nossos irmãos da Terra com tarefas definidas em favor da cristianização das criaturas, sob as luzes vigorosas dos postulados espíritas. A obra relata os processos socorristas e as providências tomadas para que fossem evitadas ou diminuídas as falências morais e os comprometimentos infelizes, em atendimento a verdadeiros missionários, uns anônimos, outros mais conhecidos, de forma que pudessem concluir o ministério assumido com elevação e fidelidade total ao Senhor. (Entre os Dois Mundos. Prefácio.)

2. Qual é para nós a importância do chamado mundo espiritual?

Permanente, real, causal, eis adjetivos aplicáveis ao mundo espiritual, cuja relevância é indiscutível. Entre as duas dimensões, – mundo físico e mundo espiritual, – existe uma ininterrupta movimentação de seres espirituais em intercâmbio contínuo. Difícil dizer que são dois mundos diferentes. Mais próprio asseverar que são duas dimensões de constituição específica, uma das quais é a condensação da energia em apresentação própria como a matéria e a outra é de natureza cósmica, especial, de onde surgem os condensados orgânicos e objetivos. (Obra citada. Prefácio.)

3. Segundo os ensinos espíritas, podemos afirmar que é inevitável o processo de crescimento a que estamos submetidos?

Sim. É impossível fugirmos do processo de crescimento imposto pelas soberanas leis da vida. Tudo nasce para transformar-se, morrendo na forma e permanecendo na essência, acumulando habilidades que impulsionam para o progresso, mesmo quando acontecimentos imprevistos parecem reter a marcha do desenvolvimento. Não existe estagnação no Universo, e no seguimento da evolução não há retrocesso, apresentando-se sempre formas de melhorarmos e de crescermos. (Obra citada. Prefácio.)

4. Podemos dizer que a Terra é, em verdade, uma escola e nela somos todos aprendizes?

Sim. O orbe em que vivemos é um planeta ricamente dotado de valores inquestionáveis para a felicidade pessoal e grupal, uma escola bendita, um ninho de esperança e oficina de crescimento interior, tanto quanto hospital de almas que se encontram enfermas, necessitadas por enquanto do ferrete do sofrimento para melhor entenderem a finalidade da existência. (Obra citada. Capítulo 1: Reminiscências e reflexões.)

5. Quais são, objetivamente falando, as causas e as finalidades das chamadas catástrofes naturais?

As catástrofes naturais, – sismos, erupções vulcânicas, tornados, furacões, incêndios vorazes e chuvas torrenciais, – são decorrentes, conforme o caso, umas da acomodação das placas tectônicas, outras do chamado efeito estufa, ou do aquecimento do ar ou da explosão de gases internos bem como de matéria ígnea. Exercem tais fenômenos uma função depuradora, ao mesmo tempo em que convidam o pensamento às considerações em torno da Divina Justiça, de maneira que não se tornem necessários, para o refazimento moral das almas comprometidas, os processos comuns dos desforços humanos de uns contra outros indivíduos. (Obra citada. Capítulo 1: Reminiscências e reflexões.)

6. Por que o homem da atualidade, apesar do avanço científico e tecnológico que caracteriza a nossa época, detém-se em conceitos passadistas e utilitaristas no que diz respeito aos valores do espírito?

Segundo Manoel Philomeno de Miranda, parece haver nos indivíduos que agem assim um latente medo da verdade, ainda que inconsciente, visto que a verdade produz inevitável alteração na conduta, modificando conceitos e paradigmas em que têm sido estruturadas as suas existências. O atraso moral da Humanidade provavelmente decorra dessa postura. (Obra citada. Capítulo 1: Reminiscências e reflexões.)

7. Quem foi, no passado, Policarpo, o orador convidado para falar aos trabalhadores do grupo que Manoel Philomeno integrava?

Policarpo foi um dos inúmeros mártires do Cristianismo dos primeiros tempos, levado ao suplício numa arena romana durante uma das cruéis perse­guições desencadeadas pelo imperador Diocleciano, por ocasião do fim da sua governança, no começo do século quarto da Era cristã. Aprisionado no norte da África, onde se celebrizara pelo verbo inflamado e pelas ações dignificantes de cari­dade e de amor, Policarpo foi enviado em ferros a Roma com a família – mulher e dois filhinhos – bem como ou­tros discípulos do Rabi, sendo atirado às feras, num dos turbulentos festivais de loucura. (Obra citada. Capítulo 2: O amigo de Jesus.)

8. Que fato se verificou em seguida à morte de Policarpo e seus companheiros?

Quando a noite chegou, após o público insano ter abandonado o Circo e as feras serem recolhidas, os corpos começaram a ser atirados sobre as carroças conduzidas por escravos embriagados. Então, do infinito incom­parável, diáfana luz desceu na direção da arena, servindo de passarela para uma coorte de seres angélicos que, entoando sublimes canções, aproximou-se do lugar do holocausto. À frente, estava Jesus, nimbado de sidérea luminosi­dade, que recolheu Policarpo e família, enquanto os demais martirizados eram retirados dos últimos despojos pelos Seus embaixadores em clima de alegria e gratidão a Deus. Despertando, e deslumbrando-se com o Mestre que o envolvia em claridades iridescentes, Policarpo abraçou-o, enquanto Ele confirmou: – “Amigo querido, já transpuseste a porta estreita. Agora vem com os teus para o meu Reino que te espera desde há muito!” (Obra citada. Capítulo 2: O amigo de Jesus.)

9. Policarpo voltou a reencarnar na Terra depois dos episódios mencionados?

Sim. Policarpo retor­nou à Terra diversas vezes, sempre quando o pensamento do Mestre sofria adulterações, sendo a sua última jornada na condição de seareiro do Espiritismo, nele restaurando a mensagem cristã que havia sido aviltada através dos tempos. (Obra citada. Capítulo 2: O amigo de Jesus.)

 

 

 

 

 

 

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