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sábado, 10 de junho de 2023

 



Momentos de testes

 

JORGE LEITE DE OLIVEIRA

jojorgeleite@gmail.com

 

   Amigo meu foi a uma reunião mediúnica há poucos dias. Ali, um dos espíritos manifestantes disse aos membros da reunião que ele e sua equipe iriam atazanar os membros daquela casa espírita, pois eram capazes até mesmo de mudar seus pensamentos diários. Essa é a ação dos inimigos do bem que, libertos da matéria, atuam contra nós, aproveitando-se de nossa invigilância.

Lembrei-me, então, da pergunta de Allan Kardec número 459 d’O Livro dos Espíritos: “Os espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos?” Eis a resposta: “Muito mais do que imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem”.

Ocorreu-me, então, escrever o poema abaixo intitulado sobre o que me relatou o amigo ter acontecido com ele após aquela ameaça:

 

Momentos de testes

 

Somos testados a cada instante...

Numa manifestação bruxuleante,

disse um espírito intrigante:

— Podemos dominar o ser pensante.

Podemos mudar seu pensamento

e só nos basta um acontecimento

simples, em certo momento,

para que lhe causemos um tormento.

 

E não adianta vigiar seu pensamento

como o profeta, em seu comento,

lhe preveniu ao sibilar do vento.

Podemos lhe causar tanto tormento,

no mais inesperado e vão momento,

que abalará seu sentimento.

 

E relatou o amigo em prosseguimento:

Dia empós aquele argumento,

surgiu um brusco acontecimento:

ao retornar rodando de certo evento,

fui desviado do roteiro por um neto

para local impróprio a estacionamento.

 

Parei perto dali em brusco movimento,

bem onde havia um engarrafamento.

Foi quando alguém, com raiva e estouvamento,

atormentado por estressamento,

passou pra mim todo seu vil tormento

com grito irritadiço e atroz buzinamento...

Porém mantive a paz no acontecimento.

 

Também foi provocado outro momento,

ou seja, dia empós o negro evento,

ao tentar adentrar no estacionamento

do bloco em que resido já faz tempo,

outra viatura parou de atravessamento

por onde eu sempre faço o engarrafamento.

 

Parei meu carro nesse cruzamento

e pacientemente fiz-lhe acento

para que se afastasse só por um momento…

 

Após aquele breve estressamento,

sem buzinar e sem gritar com estouvamento,

aconteceu meu elevado livramento,

pois calmamente entrei com um cumprimento

e o espírito frustrou seu pensamento.

 

Ainda bem que, contrapondo-se à influência dos maus, há os conselhos dos bons espíritos que, se estamos em sintonia com eles, estão sempre prontos a nos proteger. É o que fica demonstrado no poema acima. Por isso mesmo, devemos ficar atentos à recomendação de Jesus, como lemos em Mateus, 26:41: “Vigia e ora, para não entrares em tentação!”

 

Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com

 

 

 



 

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