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segunda-feira, 10 de julho de 2023

 



Entre os Dois Mundos

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 8

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Entre os Dois Mundos, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco em 2004.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

64. Que deve fazer a pessoa que anseia pela mudança de sua situação emocional, física, social e espiritual?

O empenho e a luta para conseguir-se a harmonia deve constituir o pri­meiro movimento de todo aquele que anseia pela mudança almejada. Somente mediante esse esforço de renovação in­terna, combatendo as sombras teimosas que se aninham na mente e dominam o coração, é que se instalarão as claridades inapagáveis do bem-estar que enseja saúde e paz. (Entre os dois mundos. Capítulo 16: O santuário de bênçãos.)

65. Quais são os primeiros passos para a conquista de si mesmo, avançando, assim, rumo à felicidade sonhada?

Despir-se das mazelas que sobrecarregam o ser com aflições desnecessárias, reno­vando os conceitos a respeito do prazer e do viver, e despertar para a compreensão de valores mais importantes e duradouros, eis os passos iniciais de quem almeja a conquista de si mesmo. No momento a partir do qual haja uma mudan­ça de conduta mental e física para a ação dignificadora, tornar-se-ão viáveis as realizações de enobrecimento e de libertação. (Obra citada. Capítulo 16: O santuário de bênçãos.)

66. Existe alguma limitação no papel exercido pelos espíritos-guias e familiares?

Sim. Os espíritos-guias e familiares, em nome de Deus, ajudam, mas não têm permissão para eliminar os pade­cimentos que foram gerados por aqueles mesmos que os carregam. São mestres e amigos que auxiliam, sem reti­rar a responsabilidade do educando que, de outra forma, irresponsavelmente volveria aos conhecidos tormentos, logo que os visse diminuídos. É imperioso, desse modo, para obtermos a paz e a felicidade, o esforço pessoal. (Obra citada. Capítulo 16: O santuário de bênçãos.)

67. Um vulto aguardava, às ocultas, a oportunidade matar o médium Silvério. Quem era ele?

O rapaz chamava-se Almério. Até uma semana antes era ele funcionário do complexo médico da Instituição, onde eram atendidos dependentes quí­micos, alcoólicos e afins. Mas, em vez de dedicar-se à atividade de enfermagem para a qual fora contratado, não resistiu à ga­nância e passou a vender drogas a alguns dos pacientes, aos quais deveria atender com respeito e disciplina. Como esses dependentes não melhorassem o quadro, embora sob cuida­dosa assistência especializada, o fato chamou a atenção do nosso amigo Silvério que, em companhia do diretor clínico, chegou à conclusão de que alguém estaria violando os es­tatutos da Casa. Resolvidos a observar e descobrir o que se passava, terminaram por surpreender o incauto e perverso funcionário. (Obra citada. Capítulo 16: O santuário de bênçãos.)

68. Em face da descoberta, Almério foi despedido?

Sim. Contudo, tomados de comiseração pelo infeliz, Silvério e o diretor clínico evitaram de­nunciá-lo à polícia, o que seria o correto, resolvendo aplicar a misericórdia que emana do Evangelho, chamando-o à res­ponsabilidade e demitindo-o com todos os direitos que lhe eram atribuídos pela legislação de trabalho vigente. O desatinado, porém, ao invés de tornar-se reconhecido aos seus benfeitores generosos, tomou-se de profundo ressenti­mento pelo médium, sob a inspiração de inimigos violentos e cruéis com os quais sintonizava. E planejara assassiná-lo naquela mesma noite, aguardando-o como um felino traiçoeiro que espera a vítima indefesa. (Obra citada. Capítulo 16: O santuário de bênçãos.)

69. O crime foi consumado?

Não, graças à ajuda do Dr. Arquimedes, mentor espiritual do grupo socorrista do qual Manoel Philomeno de Miranda fazia parte. Assistindo à cena, o benfeitor acercou-se do rapaz e do grupo de espíritos que o inspiravam, concentrando-se de modo especial em Almério. Miranda viu, então, que sucessivas ondas luminosas par­tiam-lhe da mente e alcançavam o tresvariado, produzindo choques especiais nos seus comparsas desencarnados, que se afastaram psiquicamente, blasfemando e gritando palavras chulas, menos um deles que se lhe fixava ao chakra cerebral, telecomandando-o. Dr. Arquimedes aproximou-se mais e aplicou-lhe energias vigorosas que interferiram no acoplamento psíqui­co, desligando-lhe o plugue da tomada e fazendo-o tombar sob o impacto do choque. O paciente, liberado rapidamen­te da violenta força que o impelia ao crime, cambaleou e, atendido pelo Mentor que transmitiu nova carga, sentiu-se entontecer, sendo acometido de um desmaio no momento exato em que Silvério, sua quase vítima, passava. (Obra citada. Capítulo 16: O santuário de bênçãos.)

70. Pode-se dizer que o exercício da mediunidade constitui um grande desafio?

Sim. O ministério da mediunidade constitui um grande desafio para o espírito em processo de rea­justamento e de autoiluminação, visto que o médium não somente é convidado à luta contra as más inclinações que procedem do caminho percorrido em outras etapas, como também à luta que deve travar com os adversários desencarnados, que ainda se comprazem em molestar os obreiros da ordem, procurando manter o está­gio de sombras e de ignorância que predomina em muitos segmentos da sociedade terrena.(Obra citada. Capítulo 17: Tribulações no Ministério.)

71. Há no recinto da sessão mediúnica equipamentos especiais invisíveis aos olhos humanos?

Em muitos casos, sim. A sala mediúnica onde se realizou a doutrinação de Almério era mo­desta e destituída de ornamentos que pudessem desviar a atenção da­queles que a frequentavam. Contudo, invisíveis aos nossos olhos, viam-se equipamentos especiais colocados em pontos estratégicos, como também camas para tratamentos cirúrgicos em perispíritos enfermiços e deformados. Tratava-se, pois, de um posto de atendimento espiritual perfeitamente equipado para as atividades que eram ali realizadas. (Obra citada. Capítulo 17: Tribulações no Ministério.)

72. O recinto da sessão mediúnica recebe uma preparação especial antes do início da reunião?

Sim. A preparação ambiental é providência corriqueira em tais casos. Especialistas em assepsia psíquica utilizam-se de aparelhagem adequada para a limpeza da psicosfera e consequente eliminação de vibriões mentais e de ideoplastias mórbidas, restituindo ao recinto a saudável harmonia necessária para a execução do serviço a ser ali realizado. Só então os trabalhos se iniciam. (Obra citada. Capítulo 17: Tribulações no Ministério.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 7 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/07/entre-os-dois-mundos-manoel-philomeno.html

 

 

 

 

 

 

 

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