Entre os Dois
Mundos
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 8
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Entre os Dois Mundos, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco em 2004.
Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
64. Que
deve fazer a pessoa que anseia pela mudança de sua situação emocional, física,
social e espiritual?
O empenho
e a luta para conseguir-se a harmonia deve constituir o primeiro movimento de
todo aquele que anseia pela mudança almejada. Somente mediante esse esforço de
renovação interna, combatendo as sombras teimosas que se aninham na mente e
dominam o coração, é que se instalarão as claridades inapagáveis do bem-estar
que enseja saúde e paz. (Entre os dois mundos. Capítulo 16: O santuário
de bênçãos.)
65. Quais
são os primeiros passos para a conquista de si mesmo, avançando, assim, rumo à
felicidade sonhada?
Despir-se
das mazelas que sobrecarregam o ser com aflições desnecessárias, renovando os
conceitos a respeito do prazer e do viver, e despertar para a compreensão de
valores mais importantes e duradouros, eis os passos iniciais de quem almeja a
conquista de si mesmo. No momento a partir do qual haja uma mudança de conduta
mental e física para a ação dignificadora, tornar-se-ão viáveis as realizações
de enobrecimento e de libertação. (Obra citada. Capítulo 16: O
santuário de bênçãos.)
66.
Existe alguma limitação no papel exercido pelos espíritos-guias e familiares?
Sim. Os
espíritos-guias e familiares, em nome de Deus, ajudam, mas não têm permissão
para eliminar os padecimentos que foram gerados por aqueles mesmos que os
carregam. São mestres e amigos que auxiliam, sem retirar a responsabilidade do
educando que, de outra forma, irresponsavelmente volveria aos conhecidos
tormentos, logo que os visse diminuídos. É imperioso, desse modo, para obtermos
a paz e a felicidade, o esforço pessoal. (Obra citada. Capítulo 16: O
santuário de bênçãos.)
67. Um
vulto aguardava, às ocultas, a oportunidade matar o médium Silvério. Quem era
ele?
O rapaz
chamava-se Almério. Até uma semana antes era ele funcionário do complexo médico
da Instituição, onde eram atendidos dependentes químicos, alcoólicos e afins.
Mas, em vez de dedicar-se à atividade de enfermagem para a qual fora
contratado, não resistiu à ganância e passou a vender drogas a alguns dos
pacientes, aos quais deveria atender com respeito e disciplina. Como esses
dependentes não melhorassem o quadro, embora sob cuidadosa assistência
especializada, o fato chamou a atenção do nosso amigo Silvério que, em
companhia do diretor clínico, chegou à conclusão de que alguém estaria violando
os estatutos da Casa. Resolvidos a observar e descobrir o que se passava,
terminaram por surpreender o incauto e perverso funcionário. (Obra
citada. Capítulo 16: O santuário de bênçãos.)
68. Em
face da descoberta, Almério foi despedido?
Sim.
Contudo, tomados de comiseração pelo infeliz, Silvério e o diretor clínico
evitaram denunciá-lo à polícia, o que seria o correto, resolvendo aplicar a
misericórdia que emana do Evangelho, chamando-o à responsabilidade e
demitindo-o com todos os direitos que lhe eram atribuídos pela legislação de
trabalho vigente. O desatinado, porém, ao invés de tornar-se reconhecido aos
seus benfeitores generosos, tomou-se de profundo ressentimento pelo médium,
sob a inspiração de inimigos violentos e cruéis com os quais sintonizava. E
planejara assassiná-lo naquela mesma noite, aguardando-o como um felino
traiçoeiro que espera a vítima indefesa. (Obra citada. Capítulo 16: O
santuário de bênçãos.)
69. O
crime foi consumado?
Não,
graças à ajuda do Dr. Arquimedes, mentor espiritual do grupo socorrista do qual
Manoel Philomeno de Miranda fazia parte. Assistindo à cena, o benfeitor
acercou-se do rapaz e do grupo de espíritos que o inspiravam, concentrando-se
de modo especial em Almério. Miranda viu, então, que sucessivas ondas luminosas
partiam-lhe da mente e alcançavam o tresvariado, produzindo choques especiais
nos seus comparsas desencarnados, que se afastaram psiquicamente, blasfemando e
gritando palavras chulas, menos um deles que se lhe fixava ao chakra cerebral,
telecomandando-o. Dr. Arquimedes aproximou-se mais e aplicou-lhe energias
vigorosas que interferiram no acoplamento psíquico, desligando-lhe o plugue da
tomada e fazendo-o tombar sob o impacto do choque. O paciente, liberado
rapidamente da violenta força que o impelia ao crime, cambaleou e, atendido
pelo Mentor que transmitiu nova carga, sentiu-se entontecer, sendo acometido de
um desmaio no momento exato em que Silvério, sua quase vítima, passava. (Obra
citada. Capítulo 16: O santuário de bênçãos.)
70.
Pode-se dizer que o exercício da mediunidade constitui um grande desafio?
Sim.
O ministério da mediunidade constitui um grande desafio para o espírito em
processo de reajustamento e de autoiluminação, visto que o médium não somente
é convidado à luta contra as más inclinações que procedem do caminho percorrido
em outras etapas, como também à luta que deve travar com os adversários
desencarnados, que ainda se comprazem em molestar os obreiros da ordem,
procurando manter o estágio de sombras e de ignorância que predomina em muitos
segmentos da sociedade terrena.(Obra citada. Capítulo 17: Tribulações no
Ministério.)
71. Há no
recinto da sessão mediúnica equipamentos especiais invisíveis aos olhos
humanos?
Em muitos
casos, sim. A sala mediúnica onde se realizou a doutrinação de Almério era modesta
e destituída de ornamentos que pudessem desviar a atenção daqueles que a
frequentavam. Contudo, invisíveis aos nossos olhos, viam-se equipamentos
especiais colocados em pontos estratégicos, como também camas para tratamentos
cirúrgicos em perispíritos enfermiços e deformados. Tratava-se, pois, de um
posto de atendimento espiritual perfeitamente equipado para as atividades que
eram ali realizadas. (Obra citada. Capítulo 17: Tribulações no
Ministério.)
72. O
recinto da sessão mediúnica recebe uma preparação especial antes do início da
reunião?
Sim. A
preparação ambiental é providência corriqueira em tais casos. Especialistas em
assepsia psíquica utilizam-se de aparelhagem adequada para a limpeza da
psicosfera e consequente eliminação de vibriões mentais e de ideoplastias
mórbidas, restituindo ao recinto a saudável harmonia necessária para a execução
do serviço a ser ali realizado. Só então os trabalhos se iniciam. (Obra
citada. Capítulo 17: Tribulações no Ministério.)
Observação:
Para acessar a Parte 7 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/07/entre-os-dois-mundos-manoel-philomeno.html
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