Entre os Dois
Mundos
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 11
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Entre os Dois Mundos, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco em 2004.
Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
91. Em
dado momento Manoel Philomeno referiu-se a uma luz que vertia do Alto
envolvendo o prédio da instituição espírita em que ele se encontrava. Qual a
explicação de semelhante fenômeno?
A
explicação foi dada pelo Orientador da equipe socorrista. “Trata-se – disse ele
– de ligação direta com o Sanatório Esperança, em nossa esfera. O trânsito
entre aqueles que lá mourejam e os encarnados que aqui trabalham, faz-se mais
fácil, sem impedimentos vibratórios, de maneira que são atendidas as
necessidades prementes que decorrem dos serviços aqui realizados.” O Sanatório
Esperança e suas atividades foram temas do livro Tormentos da Obsessão,
de Manoel P. de Miranda, publicado em 2001. (Entre os dois mundos.
Capítulo 20: A glória e a honra de servir.)
92. Que
tipos de Espíritos recebiam naquela instituição os primeiros socorros depois de
haverem desencarnado?
Ali se
viam Espíritos que foram arrebatados do corpo físico através de acidentes
perturbadores, recém-desencarnados que experimentaram enfermidades de longo curso
e obsessores predispostos ao arrependimento. Eram eles trazidos para as edificações
espirituais espalhadas na área que deveria ser preservada, a fim de receberem
os primeiros socorros que lhes permitiriam despertar para a realidade que não
haviam penetrado antes da desencarnação. (Obra citada. Capítulo 20: A
glória e a honra de servir.)
93. A
música é também utilizada nas atividades socorristas promovidas pelos Espíritos
em favor de entidades desencarnadas?
Sim.
Segundo Manoel Philomeno, minutos antes de ser iniciada determinada atividade,
uma jovem desencarnada acercou-se de um órgão pertencente à esfera espiritual,
e começou a tocar uma peça que mais ainda sensibilizou a todos. À medida
que a dúlcida melodia tomava todo o auditório, Philomeno deu-se conta de que
se tratava da inesquecível Sonata ao luar, de Beethoven, que na
Terra o comovia profundamente. As notas, como se fossem gotas de luz iridescente,
flutuavam no ar e permaneciam vibrando suavemente, produzindo sentimentos de
elevado teor espiritual. A organista, profundamente concentrada, como se revivesse
cenas que ficaram no passado, aureolava-se de beleza peregrina, enquanto
executava a delicada composição. A harmonia dominava todo o recinto, logo
seguido de grande silêncio. (Obra citada. Capítulo 21: O mensageiro de
Jesus.)
94. No
programa por ele apresentado que deveria caracterizar o Reino dos Céus,
Jesus estabeleceu três paradigmas. Quais são eles?
O amor, o
perdão irrestrito e a caridade – eis os paradigmas que definem a essência do
chamado Reino dos Céus, consoante os ensinamentos de Jesus. (Obra
citada. Capítulo 21: O mensageiro de Jesus.)
95. Para
os que pretendem seguir os passos do Mestre, há uma frase de efeito atribuída a
Jesus. Quais os seus dizeres?
Se alguém
quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. A frase
foi registrada pelos evangelistas Marcos, Lucas e Mateus. (Obra citada.
Capítulo 21: O mensageiro de Jesus.)
96. Na
Terra, Jesus é amado por uns e combatido por outros. No meio espírita, isso
também se dá?
Sim. Pelo
menos é o que disse um benfeitor espiritual na palestra que Manoel Philomeno
reproduz nesta obra. Segundo o palestrante, o Mestre tem sido motivo de
chalaça e de vulgaridade com que as mentes enfermas pretendem apagar-Lhe ou
diminuir-Lhe a grandiosidade histórica. Com o advento do Espiritismo, não tem
sido muito diferente a atitude de alguns convertidos aos seus postulados, que
são libertadores. Asfixiados na prepotência, que lhes remanesce de
experiências religiosas transatas, rapidamente apropriam-se do conhecimento
para zurzi-lo como látego contra o seu próximo e não para ser usado como
recurso de sublimação pessoal. Emparedados da empáfia supõem-se defensores da
verdade, como se fossem necessários, e acusam tudo e todos, reservando-se o
direito de permanecer como cadáveres bem ornamentados, mas que exsudam
decomposição espiritual. (Obra citada. Capítulo 21: O mensageiro de
Jesus.)
97.
Quando a sede de uma casa espírita é demolida ou transferida de local, que fato
se dá com a edificação espiritual ali existente?
O ideal,
conforme é ressaltado nesta obra, é que isso não ocorra. Mas, caso ocorra, as
construções espirituais conexas à parte física da instituição podem ser
transferidas sem maiores problemas e a qualquer momento, como se dá com
frequência. (Obra citada. Capítulo 21: O mensageiro de Jesus.)
98. Somos
livres realmente para tomarmos as decisões que nos dizem respeito?
Sim. A
liberdade de fazer isso ou aquilo é uma realidade, mas nossos atos serão os
juízes que se nos apresentarão no tribunal de nossa consciência mesmo antes da
desencarnação e particularmente depois dela. Trata-se de um princípio que já
nos fora ensinado pela Boa Nova: a semeadura é livre, mas a colheita é
compulsória. (Obra citada. Capítulo 21: O mensageiro de Jesus.)
99. A
palestra do Missionário produziu algum efeito nas autoridades municipais
presentes, em espírito, no encontro realizado?
Sim.
Tanto o prefeito da cidade quanto sua esposa lembraram-se, com nitidez, do
encontro realizado durante o sono corpóreo. Segundo seu relato, o prefeito
havia chegado à conclusão de que as advertências feitas pelo palestrante no
encontro deviam ter relação com o projeto de desapropriação de uma área que
vinha sendo cobiçada por muitos companheiros que anelavam construir ali um
condomínio de luxo. Na área em foco localizava-se a instituição espírita onde o
encontro se realizou na noite precedente. Dito isso, ele se declarou disposto a
interferir vigorosamente junto ao presidente da Câmara Municipal, a fim de que
o projeto não fosse à frente. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar
coletivo de consciências.)
Observação:
Para acessar a Parte 10 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/07/entre-os-dois-mundos-manoel-philomeno_02039082775.html
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