Entre os Dois
Mundos
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 12
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Entre os Dois Mundos, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco em 2004.
Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
100. O
plano do Benfeitor espiritual, quanto à desistência de desapropriação do imóvel
onde se situava a instituição espírita, teve um final feliz?
Sim. O
objetivo foi alcançado, visto que naquele mesmo dia o sr. Prefeito reuniu-se
com o presidente da Câmara de Vereadores e mantiveram eles demorada
conversação, na qual ficou resolvido que a área onde se fixava o santuário de
amor, de prece e de caridade ficaria preservada para o futuro, por meio de
mecanismos legais, evitando-se porvindouros comprometimentos
imobiliários. (Entre os dois mundos. Capítulo 22: O despertar
coletivo de consciências.)
101. Qual
a origem da obsessão enfrentada pelo médium Izidro?
Segundo um instrutor
espiritual, tudo havia começado 50 anos atrás, quando Izidro era jovem e
encontrava-se no apogeu das forças mediúnicas. Comunicou-se então por seu
intermédio um antigo adversário que o ameaçou de inclemente vingança.
Referia-se ao que ele – o obsessor – sofrera em suas mãos por volta do século
XVI, na França católica, após a tormentosa Noite de S. Bartolomeu.
Fixado no ódio que o consumia, desde então o buscara para o desforço, por fim
encontrando-o, novamente a serviço de Jesus, somente que, agora, em outra
expressão, qual a de um verdadeiro cristão. Arrogante e cruel, não podia permitir
que o inimigo fruísse de paz enquanto ele chafurdava e rebolcava-se no fosso
do ódio que o consumia lentamente. Essa era a origem do processo
obsessivo. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo de
consciências.)
102. A
doutrinação feita naquela ocasião surtira algum efeito sobre o obsessor de
Izidro?
Não. A doutrinação
feita por abnegado servidor da Casa redundou, pelo menos na aparência, inútil,
pois que o Espírito, até o momento de afastar-se dos equipamentos mediúnicos,
afirmava seu propósito doentio de desforra terrível. Em face disso, o
dirigente disse ao médium que ele poderia optar entre ter o adversário a seu
lado, na condição de desencarnado, sem freio nem controle, ou também a seu
lado, porém no escafandro físico, no qual poderia experimentar menos liberdade
de ação. Após meditar demoradamente, Izidro aceitou recebê-lo na condição de
companheiro carnal. O obsessor, então, voltou à Terra pela via da reencarnação,
mas seu ódio persistia. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo
de consciências.)
103. O
plano do Benfeitor espiritual, quanto à desistência de desapropriação do imóvel
onde se situava a instituição espírita, teve um final feliz?
Sim. O
objetivo foi alcançado, visto que naquele mesmo dia o sr. Prefeito reuniu-se
com o presidente da Câmara de Vereadores e mantiveram eles demorada
conversação, na qual ficou resolvido que a área onde se fixava o santuário de
amor, de prece e de caridade ficaria preservada para o futuro, por meio de
mecanismos legais, evitando-se porvindouros comprometimentos
imobiliários. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo de
consciências.)
104. Qual
a origem da obsessão enfrentada pelo médium Izidro?
Segundo um instrutor
espiritual, tudo havia começado 50 anos atrás, quando Izidro era jovem e
encontrava-se no apogeu das forças mediúnicas. Comunicou-se então por seu
intermédio um antigo adversário que o ameaçou de inclemente vingança.
Referia-se ao que ele – o obsessor – sofrera em suas mãos por volta do século
XVI, na França católica, após a tormentosa Noite de S. Bartolomeu.
Fixado no ódio que o consumia, desde então o buscara para o desforço, por fim
encontrando-o, novamente a serviço de Jesus, somente que, agora, em outra
expressão, qual a de um verdadeiro cristão. Arrogante e cruel, não podia
permitir que o inimigo fruísse de paz enquanto ele chafurdava e rebolcava-se
no fosso do ódio que o consumia lentamente. Essa, a origem do processo
obsessivo. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo de
consciências.)
105. A
doutrinação feita naquela ocasião surtira algum efeito sobre o obsessor de
Izidro?
Não. A doutrinação
feita por abnegado servidor da Casa redundou, pelo menos na aparência, inútil,
pois que o Espírito, até o momento de afastar-se dos equipamentos mediúnicos,
afirmava seu propósito doentio de desforra terrível. Em face disso, o
dirigente disse ao médium que ele poderia optar entre ter o adversário a seu
lado, na condição de desencarnado, sem freio nem controle, ou também a seu
lado, porém no escafandro físico, no qual poderia experimentar menos liberdade
de ação. Após meditar demoradamente, Izidro aceitou recebê-lo na condição de
companheiro carnal. O obsessor, então, voltou à Terra pela via da reencarnação,
mas seu ódio persistia. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo
de consciências.)
106. Por
que, vez por outra, o médium Izidro era tomado de grande tristeza?
A tristeza se devia
à presença constante e nefasta de Eduardo e das suas sucessivas ondas de
agressividade. Em determinada noite, embora o abatimento houvesse sido
superado pela reunião há pouco encerrada, na qual atendeu um grande número de
pessoas, seu desgaste físico e emocional era visível. Apesar disso, no
atendimento aos que o procuravam em sua própria casa, o missionário se
aproveitava da circunstância para lecionar alegria, utilizando-se de
experiências pessoais, jocosas umas, outras comovedoras, muitas enriquecidas de
sabedoria, alcançando também aqueles que traziam inquietações mesquinhas e
interrogações destituídas de sentido. (Obra citada. Capítulo 23:
Eduardo e Marcondes.)
107. Com
relação ao médium Izidro, qual missão fora atribuída à equipe socorrista?
Havia
muita preocupação com respeito à tensão em que vivia o médium, como o Mentor
espiritual da equipe explicou a todos que ali se reuniam: “Aqui estamos para
estabelecer novos critérios e procedimentos junto ao nosso médium, que se
encontra combalido e dando mostras de cansaço, tendo a sua cuidadosa missão
ameaçada de interrupção, em face do comportamento dos amigos que ele albergou
junto ao coração para ajudar”. (Obra citada. Capítulo 23: Eduardo e
Marcondes.)
108. A animosidade de Eduardo para com Izidro foi finalmente
desvendada?
Sim. Valendo-se do método de regressão da memória, o
Mentor fez com que Eduardo lembrasse os tristes episódios que deram origem ao
seu comportamento atual. O diálogo entre ele e o Mentor foi, porém, muito
difícil, dada a inferioridade moral de Eduardo. O caso tinha ligação direta com
os tormentosos dias de Carlos X e de sua genitora Catarina de Médicis, na
França, a partir de agosto de 1572, no auge das guerras de religião que levaram
à morte um número incalculável de partidários da Reforma. (Obra citada.
Capítulo 23: Eduardo e Marcondes.)
Observação:
Para acessar a Parte 11 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/07/entre-os-dois-mundos-manoel-philomeno_01864085184.html
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