Breve
ensaio sobre os estados da alma
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
A vida é
justa, confiável e autêntica e não deveria haver reclamação alguma quanto ao
modo como vivemos, ou seja, pelo que estamos passando, pois tão originalmente
foi o que criamos para agora ‒ ninguém mais é responsável por nossa
vivência, nunca foi e tampouco será. Criamos realmente tudo em nossa vida por
meio de pensamentos, sentimentos, atitudes, palavras, todas as afinidades que
insistentemente mantemos; há mais desventurosos ainda do que felizes. No
entanto podemos mudar o contexto neste segundo, basta a nossa vontade para o adiantamento,
pois já passamos muito tempo em estados pueris da alma. Adiante.
Se
observarmos, até mesmo em vários momentos do dia, há uma percepção de estado
diferente, ou ficamos mais felizes, irritadiços, esperançosos, ou nos sentimos
liquidados por alguns segundos e novamente outro estado se aproxima. Se em
apenas um dia há tantas percepções, imagine as experiências de inúmeras
vivências. Porém, em meio a tantas ocorrências e tempo decorrido, o que deve
ser bastante considerado é qual sensação desejamos sentir, já que cada
sentimento alimentado criará identicamente o reflexo sentido; também sem jamais
nos esquecermos de que há um mar de espíritos a observar-nos e isso é decisivo
no curso dos nossos dias lembrando que nós os atraímos conforme a vibração.
Quanto
mais nos analisamos também percebemos os múltiplos estados da alma que podemos
sentir; resta-nos a melhor escolha. E o mais notável é que temos o impulso de
querer delegar a nossa responsabilidade, entretanto não é possível e, além
disso, em nossa criação nos foi acrescentada a distinção entre o que é benéfico
e o que não é. A partir da tomada de decisão por algo, o respectivo estado será
acionado e a sua reação cria vida e não há como negá-la. Isso ocorre
obrigatoriamente para todos.
Quando
se fala em estados da alma, há de se refletir sobre esses estados quanto às
existências, ao cotidiano em uma vivência e durante a erraticidade. Não importa
onde nos encontramos, o nosso espírito está naturalmente desperto em todas as
ocasiões pensando, criando, sentindo.
E
como o livre-arbítrio é inerente a todos, é nossa decisão pelo crescimento ou
estagnação que preparará os estados mais venturosos ou não dos nossos dias. E
isso é tão essencial que basta um pensamento lamentável para desencadear
momentos de angústia e inquietação que podem nos consumir altas quantidades de
energia, lembrando que determinados gastos nem sempre podem ser repostos
integralmente. Em contrapartida, há momentos tão preciosos que criamos pela
conexão de bons sentimentos, pensamentos e atitudes que nos podem salvar uma
existência.
Ou
seja, a nossa escolha aproximará ou distanciará o céu de nós.
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