quarta-feira, 31 de maio de 2023






Como ler e consultar as matérias deste blog

A primeira publicação feita neste blog ocorreu numa sexta-feira, dia 6 de abril de 2012.
Leitores perguntam-nos, vez por outra, qual a melhor maneira de ler e também consultar as matérias veiculadas neste blog. 
Inicialmentepara acessá-lo, clique em https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/
As explicações em face das perguntas que nos fazem desdobram-se nos  tópicos seguintes:
1 – Estrutura do blog

2 – Índice cronológico ou Arquivo do blog 

3 – Índice por assunto ou Marcadores

4 – Ferramenta de busca

5 – Sites e páginas importantes

6 – E-books de autoria de Astolfo O. de Oliveira Filho


1 - Estrutura do blog
Como na maioria dos blogs, neste as postagens são diárias e obedecem a um plano predeterminado. Eis os títulos ou assuntos aqui apresentados:

Segunda-feira
Correio mediúnico
Terça-feira
Crônica assinada por Cínthia Cortegoso 
Quarta-feira
Estudo da Revista Espírita de 1858 a 1869 
Quinta-feira
Cinco-marias, por Eugênia Pickina
Sexta-feira
Estudo dos clássicos espíritas
Sábado
Crônica assinada por Jorge Leite de Oliveira 
Domingo
Reflexões à luz do Espiritismo 

Quando se acessa este blog, o texto que surge no vídeo é o mais recente. Os demais aparecem logo abaixo. Basta rolar a página para serem lidos.

2 - 
Índice cronológico ou Arquivo do blog  
Na coluna à direita de quem lê, aparece a lista dos textos que foram postados, agrupados ali por ordem cronológica, sob o título de Arquivo do blog, como abaixo se demonstra:

2024 (3)
janeiro (3)
Revista Espírita de 1864 Allan Kardec 
Comprometidos conosco, sob a luz divina
Edificação
2023 (331)
2022 (366)
2021 (360)
2020 (367)
2019 (363)
2018 (366)
2017 (382)
2016 (419)
2015 (362)
2014 (376)
2013 (392)
2012 (223)

3 - Índice por assunto ou Marcadores 
Mais abaixo, em outra coluna, aparece a relação dos títulos das matérias publicadas, reunidos sob o título de Marcadores, como abaixo demonstramos: 
Canções e poemas
Cinco-marias
Conhecimentos gerais
Contos e crônicas
Correio mediúnico
Crônicas e contos
Espiritismo
Estudo da Revista Espírita
Estudo das obras de André Luiz
Estudo das obras de Manoel Philomeno de Miranda
Estudo dos clássicos espíritas
Iniciação à doutrina espírita
Notas de família
Notas sobre o movimento espírita
Pérolas literárias
Questões de língua portuguesa.
Reflexões à luz do Espiritismo
Clicando no título “Canções e poemas”, o leitor verá surgir no vídeo as canções e os poemas que foram postados, aparecendo inicialmente as últimas postagens e, em seguida, as anteriores.

4 - Ferramenta de busca
Além dos índices citados, o blog oferece ao leitor uma ferramenta importante que lhe permite localizar determinado texto a partir de uma palavra-chave, como abaixo se demonstra:
Busca por meio de palavra-chave:


Basta escrever a palavra no retângulo e clicar em “Buscar”. Feito isso, aparecerão no vídeo todas as matérias em que a palavra digitada foi utilizada.

5 - Sites e páginas importantes
Apresentamos também na coluna à direita de quem lê uma lista que contém 8 indicações importantes para quem se interessa por assuntos espíritas. Ei-las:

Bíblia do Caminho
Jornal “O Imortal”
EVOC - Editora Virtual O Consolador
Biblioteca virtual d´O Consolador
O Evangelho segundo o Espiritismo com busca aleatória
Revista “O Consolador”
Inter-Regional Norte do Paraná
Sites de federativas e instituições espíritas diversas

Clicando, por exemplo, em Biblioteca virtual d´O Consolador, o leitor terá um verdadeiro tesouro literário em que é possível, sem custo algum, acessar e baixar mais de 500 obras espíritas.
Se o interesse é acessar os livros publicados pela EVOC, basta clicar em EVOC – Editora Virtual O Consolador.
Imaginemos que o leitor deseja saber qual é o site da Federação Espírita Catarinense. Clique em Sites de federativas e instituições espíritas diversas e aí terá o link correspondente.
Aos amigos que realizam o chamado culto do Evangelho no Lar, basta clicar em O Evangelho segundo o Espiritismo com busca aleatória e aparecerá um texto extraído desse livro, favorecendo assim a realização do trabalho.

6 - E-books de autoria de Astolfo O. de Oliveira Filho
Eis os e-books publicados até este momento, que podem ser baixados clicando no respectivo título, sem custo nenhum: 

OBSERVAÇÃO: os títulos e termos grafados na cor azul funcionam como links, ou seja, se clicarmos em qualquer um deles, a matéria aparecerá no vídeo.



 



Revista Espírita de 1863

 

Allan Kardec

 

Parte 5

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial da Revista Espírita do ano de 1863, periódico editado e dirigido por Allan Kardec. O estudo baseia-se na tradução feita por Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

A coleção do ano de 1863 pertence a uma série iniciada em janeiro de 1858 por Allan Kardec, que a dirigiu até 31 de março de 1869, quando desencarnou.

Cada parte do estudo, que é apresentado às quartas-feiras, compõe-se de:

a) questões preliminares;

b) texto para leitura.

As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto abaixo. 

 

Questões preliminares

 

A. Qual é a finalidade essencial do Espiritismo?

B. O Espírito pode, entre uma existência e outra, passar de uma posição brilhante a outra humilde e miserável?

C. Podemos dizer, com base no Espiritismo, que o homem é o artífice de seu próprio destino?

 

Texto para leitura

 

42. Em sessão realizada em 13/2/1863, a Sociedade Espírita de Paris decidiu, por unanimidade, não tomar conhecimento de um pedido oriundo de Tonnay-Charente, no qual o missivista dirige oito questões diretamente ao Espírito de Jesus, filho de Deus. As perguntas versavam sobre vários dogmas da Igreja. A publicação dessa decisão na Revista objetiva mostrar a todos a inutilidade de dirigir no futuro perguntas sobre semelhantes assuntos. (PP. 81 e 82)

43. A respeito do caso, a Sociedade Espírita de Paris lembra ao autor da carta que o fim essencial do Espiritismo é a destruição das ideias materialistas e o melhoramento moral do homem e que, por isso, ele não se ocupa absolutamente de discutir os dogmas particulares de cada culto, deixando sua apreciação à consciência de cada um. Esclarece, ainda, a Sociedade:

I) O dever dos verdadeiros espíritas é, antes de tudo, aplicar-se ao combate à incredulidade e ao egoísmo, que são as verdadeiras chagas da humanidade, e a fazer prevalecer, tanto pelo exemplo quanto pela teoria, o sentimento de caridade, que deve ser a base de toda religião racional.

II) As questões de fundo devem passar à frente das questões de forma.

III) As questões de fundo são as que têm por objeto tornar os homens melhores, visto que todo progresso social não pode ser senão consequência do melhoramento das massas.

IV) Querer agir de outra forma é começar o edifício pelo telhado, esquecido dos alicerces; é semear antes de preparar o terreno. (PP. 82 a 84)

44. François-Simon Louvet, que se suicidou em 22/7/1857 no Havre, descreve em comunicação espontânea, recebida em 12/2/1863, seus padecimentos em consequência de seu gesto impensado. Como revela a mensagem, uma das aflições enfrentadas pelo suicida era ver-se sempre caindo da torre - da qual se jogara - e indo quebrar-se nas pedras, tal como ocorrera efetivamente seis anos antes, conforme noticiado pelo Journal du Havre de 23 de julho de 1857. (PP. 84 a 86)

45. A Revista transcreve a comunicação que foi dada em Paris pelo Espírito de Clara Rivier, desencarnada aos dez anos de idade, quatro meses antes. Enferma desde a idade de quatro anos, Clara foi um exemplo notável de resignação diante da dor. “Não temo a morte - dizia ela - porque depois me está reservada uma vida feliz.” Na comunicação, Clara explicou que fora seu anjo da guarda quem a confortou durante toda a enfermidade e, como os seus pais enfrentavam na ocasião um ligeiro processo obsessivo, ela acrescentou:

I) A obsessão terminará quando chegar o momento necessário.

II) A prece e a fé dão grande força para dominar a obsessão.

III) A obsessão e a subjugação são, na verdade, provas para quem as sofre, mas também um caminho aberto a novas convicções.

IV) É preciso aproximar as distâncias pela caridade, introduzindo o pobre em casa, encorajando-o e levantando-o, sem o humilhar. “Tende - concluiu Clara, dirigindo-se aos pais - resignação, caridade, amor aos semelhantes e um dia sereis felizes.” (PP. 86 a 89)

46. Da mensagem de Clara Rivier, Kardec destacou dois pontos:

I) a informação de que, de uma existência a outra, o Espírito pode passar de uma posição social brilhante a outra humilde e miserável, expiando dessa forma o abuso dos dons que Deus lhe concedera; e,

II) a revelação de que Deus castiga os povos como castiga os indivíduos. Assim, se todos praticassem a lei da caridade, não haveria mais guerras, nem grandes misérias, nem calamidades no mundo. (P. 90)

47. O Courrier du Bas-Rhin de 3/1/1863 revelou que em Boston, Estados Unidos, o Sr. William Mumbler havia descoberto, sem querer, a fotografia de pessoas falecidas. A primeira foto obtida pelo Sr. Mumbler foi do Espírito de uma prima. Kardec aconselha, porém, acolher tal notícia com prudente reserva, porque os americanos são mestres também na arte de inventar patranhas. Além disso, o Codificador cita o fato ocorrido com um jovem lorde inglês, apaixonado pela arte fotográfica, que pensou haver obtido a fotografia de uma irmã falecida, e, no entanto, tal ideia não passou de um equívoco. (N.R.: O tema fotografia de Espíritos é tratado com minúcias por Gabriel Delanne em seu livro O Fenômeno Espírita, pp. 149 a 163. A cautela de Kardec é procedente e o processo movido contra o fotógrafo Buguet em 1875 comprova que todo cuidado é pouco quando lidamos com fatos supostamente atribuídos a Espíritos.) (PP. 90 a 92)

48. O Sr. bispo de Argel publicou, para a quaresma de 1863, uma instrução pastoral dedicada ao Espiritismo, em que acusa o demônio de ditar a filósofos ilustres essas doutrinas malsãs que pregam a existência de dois princípios iguais, o bem e o mal, o materialismo, o ceticismo, o fatalismo, a metempsicose, a magia e a evocação dos Espíritos. O documento da Igreja foi publicado no jornal Akbar, de Argel, em 10/2/1863. Ao dar a notícia, o jornal argelino lembrou ao leitor que os que gostam, em todo litígio, de ouvir as duas partes, podiam tirar suas dúvidas lendo “O Livro dos Espíritos” e “O Livro dos Médiuns”, do Sr. Allan Kardec, os quais se encontravam à venda em todas as livrarias de Argel. (PP. 92 e 93)

49. Na seção de poesias, a Revista traz dois poemas de origem mediúnica: “Por que lamentar-se?” e “Mãe e filho”. No primeiro, o poeta desencarnado diz que Deus fez do homem o artífice de seu próprio destino e afirma que o caminho que conduz ao bem requer esforço seguido e trabalho constante, completa vigilância e atenta pesquisa, o instinto frenado e a razão operante. “Trabalha, luta, ora e o céu estará em ti”, eis como se encerra o poema. (PP. 94 e 95)

50. O segundo poema fala de uma mãe que perdeu o filho em tenra idade e explica por que o fato se deu. É que, num passado distante, ela fizera morrer o filho que ia dar à luz e agora, arrependida, fora castigada em circunstâncias parecidas com a que deu origem à sua falta. (PP. 96 e 97)

51. A edição de abril é aberta com mais um artigo de Kardec - o quarto - sobre os possessos de Morzine. Como já vimos, o Sr. Constant atribuía os fatos à constituição raquítica dos habitantes e à insalubridade da região, bem como à má qualidade e à insuficiência da alimentação. O Sr. Arthaud, médico em Lyon, foi a Morzine e declarou exatamente o contrário: a constituição dos habitantes era boa e havia ali apenas um caso de epilepsia e um de imbecilidade. Kardec reproduz outro relatório que também discorda do diagnóstico feito pelo Sr. Constant e, entre diversos reparos à conclusão deste último, diz que, se o Sr. Constant estivesse certo, o efeito observado seria endêmico e não epidêmico. Os primeiros sintomas da epidemia de Morzine - lembra Kardec - se verificaram em março de 1857 em apenas duas meninas adolescentes. Em novembro seguinte o número de doentes era de 27, e em 1861 atingiu o máximo de cento e vinte, assemelhando-se muito ao episódio que acometeu a Judeia, ao tempo do Cristo. (N.R.: Epidemia: doença que surge rápida e acomete simultaneamente grande número de pessoas. Endemia: doença que existe constantemente em determinado lugar.) (PP. 99 a 105)

 

Respostas às questões propostas

 

A. Qual é a finalidade essencial do Espiritismo?

A finalidade essencial do Espiritismo é a destruição das ideias materialistas e o melhoramento moral do homem, o que explica por que ele não se ocupa absolutamente de discutir os dogmas particulares de cada culto, deixando sua apreciação à consciência de cada um. (Revista Espírita de 1863, pp. 82 e 83.)

B. O Espírito pode, entre uma existência e outra, passar de uma posição brilhante a outra humilde e miserável?

Sim, como está dito na mensagem de Clara Rivier, publicada na Revista, em que Kardec destacou dois pontos: 1º - a informação de que, de uma existência a outra, o Espírito pode passar de uma posição social brilhante a outra humilde e miserável, expiando dessa forma o abuso dos dons que Deus lhe concedera; e 2º - a revelação de que Deus castiga os povos como castiga os indivíduos. Desse modo, se todos praticassem a lei da caridade, não haveria mais guerras, nem grandes misérias, nem calamidades no mundo. (Obra citada, pág. 90.)

C. Podemos dizer, com base no Espiritismo, que o homem é o artífice de seu próprio destino?

Evidentemente. Deus fez do homem o artífice de seu próprio destino, razão pela qual o caminho que conduz ao bem requer esforço seguido e trabalho constante, completa vigilância e atenta pesquisa, instinto frenado e razão operante. “Trabalha, luta, ora e o céu estará em ti”, eis as palavras de um lindo poema publicado na revista. (Obra citada, pp. 94 e 95.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/05/revista-espirita-de-1863-allan-kardec_01595472367.html

 

 

 

 

 

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terça-feira, 30 de maio de 2023

 



Cada existência é uma viagem

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

 

Cada pessoa é um universo, cada pessoa é única, por isso, determinantemente, incomparável. O que se aplica a um indivíduo naturalmente não se aplicará a outro, e se isso ocorre, encontra-se a lamentação da infelicidade na maior parte das pessoas. Se houvesse a liberdade para ser, de fato, o que está no interior de cada um, o Planeta seria um plano com olhares mais felizes e realizações iminentes. Mas estamos a caminho, no entanto não há que aguardar existência e mais existência, se boa parte das pessoas ainda não despertou, a menor já pode estar desperta.

Se o favorável passo é reconhecer-se como ser único, o definitivo para ser feliz é compreender que a vida é a estrada, o aprendizado, a convivência, o acerto, o erro, a experiência, os sorrisos, o choro, o ânimo, o cansaço, a vitória sobre a própria teimosia e ignorância, o olhar ao horizonte e a luz que vem, por puro amor, do céu. Aprender que o importante não é chegar, mas apreciar todas as passagens e, assim, o objetivo realizado naturalmente se acrescentará.

Cada existência deveria ser uma viagem consciente, amorosa, generosa, pois a oportunidade de se estar aqui é imensurável, inteiramente, grandiosa para o espírito que recebe mais uma luz para sua condução rumo à eternidade. Se houver a compreensão de que cada espírito é único e que cada existência é uma dádiva, uma paisagem tranquila aparecerá à frente. Na verdade, é tudo bem mais simples do que, infelizmente, complicamos. Tornamos a vida sempre mais difícil. É uma tendência ainda terrena, porém que já pode ser enfraquecida.

Quando deixamos de nos comparar, todas as nossas qualidades florescem e percebemos a nossa beleza e unicidade, características escolhidas por Deus para cada filho. Nenhuma criatura é igual, nem mesmo o grão de areia, nem as folhas de uma enorme árvore. Cada criatura possui a sua própria energia e a sua própria viagem.

Pois, então, se até hoje houve comparação que a partir de hoje também não haja mais. A diversidade enriquece todos os lugares, ocasiões e existências.

Cada pessoa é única e incomparável.

A grande sabedoria é fazer a viagem com agradecimento e apreciação, pois o destino será indiscutivelmente alcançado.

E é sempre durante o caminho que se vê as flores mais lindas e se vive os acontecimentos inesquecíveis e determinantes.

 

Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/

 

 

 

 

 

 

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segunda-feira, 29 de maio de 2023

 



Entre os Dois Mundos

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 2

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Entre os Dois Mundos, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco em 2004.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

10. É verdade que, em sua fala aos trabalhadores, Policarpo fez grave crítica ao comportamento das religiões ditas cristãs?

Sim. Segundo ele, as doutrinas que se derivaram do pensamento do Mestre, nas suas va­riadas denominações, comportam-se presas aos interesses das aparências e aos compromissos materiais, quase que indiferentes aos objetivos essenciais de iluminação das consciências, a que se destina a mensagem libertadora. O dinheiro exerce fascínio nos seus altares e palcos de exibição das misérias orgânicas, emocionais e espirituais dos seus fiéis, apresentan­do espetáculos esdrúxulos, de forma que atraiam desatentos e ansiosos pelo poder, pela solução dos problemas externos, sem respeito pela criatura humana em si mesma. (Entre os dois mundos. Capítulo 3: A mensagem de convocação.)

11. Quanto aos devotos que buscam atualmente os templos religiosos, que disse Policarpo?

Ele mencionou que os templos se encontram abarro­tados de devotos aparentes, em negociações incessantes em favor do bezerro de ouro cultuado no século, deixando à margem a responsabilidade e o dever para consigo mesmo, para com o próximo e para com Deus, embora seu nome seja enunciado a cada momento, numa atordoante competi­ção com o de Satanás. (Obra citada. Capítulo 3: A mensagem de convocação.)

12. Com vistas à preparação do nosso orbe, a caminho da regeneração, que providências a espiritualidade vem tomando?

Diz Policarpo que de diferentes esferas próximas do orbe, a cada mo­mento, mergulham nas sombras do mundo físi­co missionários da Ciência e da Tecnologia, do Pensamento e das Artes, da Fé religiosa e da Caridade, a fim de modi­ficarem a sociedade, com a finalidade de instaurar, ainda neste século, o pe­ríodo da beleza, da religiosidade, da cultura plenificadora, da harmonia. (Obra citada. Capítulo 3: A mensagem de convocação.)

13. Em que consistia a tarefa socorrista para a qual Manoel Philomeno de Miranda se inscreveu?

Conforme explicado pelo irmão Crescên­cio, que administrava, naquela comunidade, as caravanas de viajores que se destinavam à Terra em serviços especiais, seriam formados vários grupos socorristas. Cada grupo seria constituído por cinco servidores capacitados pela vivência do amor para atender aos misteres que lhes dirão respeito. Como Manoel Philomeno foi informado posteriormente, seu grupo prestaria atendimento aos servidores do Evangelho e às pessoas a eles ligadas, no tocante aos casos de obsessão e transtornos emocionais e comportamentais que se apresentassem. (Obra citada. Capítulo 4: Comentários e reflexões felizes.)

14. Quem era o Dr. Arquimedes Almeida, responsável pelas tarefas socorridas mencionadas nesta obra?

Dr. Arquimedes Almeida fora, quando da última existência física, abnegado médico psi­quiatra no Brasil, que se dedicara ao cuidadoso trabalho de identificar as psicopatologias mentais e obsessivas. Fora ele uma das poucas vozes que se levantaram para discordar do tratamento cirúrgico para a esquizofrenia e a paranoia, mediante a lobotomia pré-frontal, proposta e realizada mediante o seccionamento das conexões entre as partes frontais do cérebro e o resto do encéfalo, pelo neurologista português Dr. Egas Moniz, que, objetivando acalmar os pacientes violentos, considerados irrecuperáveis, terminava por robotizá-los, tornando-os incapazes de pensar e de agir com discernimento. (Obra citada. Capítulo 4: Comentários e reflexões felizes.)

15. Qual foi a contribuição do Dr. Carl Wickland no trato das chamadas alienações mentais?

O psiquiatra norte-americano Dr. Carl Wickland, da Faculdade de Me­dicina de Chicago, foi o pioneiro da psicoterapia por meio do esclarecimento do agente desen­carnado que perturbava os pacientes humanos, os quais se manifestavam, invariavelmente, por sua esposa, inicialmente no seu consultório e, posteriormente, no seu Instituto Nacional de Psicologia, em Los Angeles, Califórnia. (Obra citada. Capítulo 4: Comentários e reflexões felizes.)

16. Mesmo movido pelas melhores intenções, o pesquisador das manifestações espíritas pode ser vítima de enganos graves?

Sim. Os fatos o comprovam. Trabalhando-se isoladamente, pesquisando-se a sós, sem os equipamentos da Codificação Espírita, pode-se ser vítima de enganos graves. Manoel Philomeno mencionou então, acerca do tema, as recomendações de Allan Kardec a respeito da universalidade do ensino ministrado pelos espíritos, que deve ocorrer si­multaneamente em diferentes pontos da Terra por meio de médiuns sérios e ministrado por entidades igualmente sérias. Com essa providência evita-se a aceitação de opiniões pessoais e de preconceitos que são mantidos além da morte, conforme as crenças e condutas religiosas dos desencarnados. (Obra citada. Capítulo 4: Comentários e reflexões felizes.)

17. Em que região do País seria localizada a base central da excursão socorrista coordenada pelo Dr. Arquimedes Almeida?

Com esse propósito foi eleita uma região à beira-mar, no ponto mais oriental do Brasil e do continente sul-americano, a fim de que seus participantes pudessem usufruir das benesses do oceano, aspirando as energias vivas que dele se espraiam. Seria um acampamento nos moldes conhecidos na Terra, de onde as caravanas partiriam em tarefas pelo território nacional e onde se reencontrariam após o desempenho dos deveres. (Obra citada. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)

18. Quais os objetivos principais da excursão socorrista?

Os objetivos seriam, de modo especial, os atendimentos de obsessões e equivalentes transtornos emocionais e comportamentais que se apresentem nos servidores do Evangelho, bem como nas pessoas a eles vinculadas, a fim de que disponham da necessária paz, a benefício de si mesmos e das obrigações elegidas. (Obra citada. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)

 

 

Observação:

Para acessar a 1ª parte deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/05/entre-os-dois-mundos-manoel-philomeno.html

 

 

 

 

 

 

 

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