A Alma é
Imortal
Gabriel Delanne
Parte 12
Continuamos o estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon
Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.
Esperamos que este estudo sirva para o leitor como uma
forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Questões preliminares
A. Podem os Espíritos de pessoas vivas, quando desdobrados,
produzir efeitos físicos onde apareçam?
B. Que pesquisadores famosos dos fenômenos espíritas
tiveram seus nomes ligados ao da fotografia transcendental?
C. Que tipo de fenômeno pioneiro foi possível obter com os
médiuns Eglinton e Eusápia Paladino?
Texto para
leitura
121. Na experiência seguinte, o duplo logrou provar a sua
presença por uma ação física. Devemo-la à Sra. Morgan, esposa do professor que
escreveu o livro Da Matéria ao Espírito.
Delanne transcreve ainda mais dois relatos que mostram que os Espíritos de
vivos, quando desdobrados, podem produzir efeitos físicos onde apareçam. (Págs.
139 a 141)
122. Os fatos até aqui relatados, diz Delanne, firmam a
realidade dos fantasmas de vivos, isto é, a possibilidade, em certos casos, do
desdobramento do ser humano. Tais aparições, como vimos, reproduzem em todas as
suas minúcias o corpo físico e manifestam, por vezes, a sua realidade por meio
de deslocamentos de objetos e por meio da palavra. Há, porém, pessoas que
insistem em explicá-los com a hipótese da alucinação telepática. (Págs. 141 e
142)
123. Se as razões até aqui apresentadas não puderam
convencer todos os leitores, os fatos seguintes bastarão para mostrar, com
verdadeiro rigor científico, que a alma é, efetivamente, a causa eficiente de
todos esses fenômenos. Falamos da fotografia do Espírito fora do seu corpo,
caso em que a chapa fotográfica é testemunho irrefutável da realidade do
fenômeno. (Pág. 142)
124. Em sua obra Animismo
e Espiritismo, o Sr. Alexandre Aksakof apresenta numerosos exemplos de
fotografias transcendentais, a que Delanne recorre amiúde na sequência deste
livro. (Pág. 142)
125. Eis alguns dos casos referidos por Aksakof: I)
Fotografado pelo Sr. Humber, o jovem médium Herrod apareceu na fotografia
sentado numa cadeira, em estado de transe, tendo por detrás a sua imagem
astral, em pé, quase de perfil. II) O Sr. Glandinning assinalou, no Spiritualist, uma fotografia do duplo de
um médium, no mesmo lugar que o médium ocupara minutos antes. III) W. T. Stead
refere a fotografia do duplo da Sra. A..., no momento em que ela, achando-se
indisposta, dormia. Quando o Sr. Z..., que fez a fotografia, viu o duplo entrar
no seu gabinete à hora aprazada, pediu licença para fotografá-lo, depois de lhe
cortar uma mecha de cabelos de modo a comprovar sua presença real. (Págs. 142 e
143)
126. Em seu livro sobre a iconografia do invisível, o Dr.
Baraduc reproduz uma fotografia obtida por telepatia entre o Dr. Istrati e o
Dr. Hasdeu, de Bucareste. A 4 de agosto de 1893, à noite, o Dr. Hasdeu evocou o
Espírito de seu amigo. Após uma prece ao seu anjo protetor, o Dr. Istrati
adormeceu em Campana, manifestando o desejo firme de aparecer em casa do Dr.
Hasdeu. A aparição foi registrada por este último em sua máquina fotográfica.
(Págs. 143 e 144)
127. Em que pese a importância da fotografia
transcendental, diz Delanne que o ponto culminante da experimentação, no que
concerne ao desdobramento, foi alcançado com o médium Eglinton, de quem os
experimentadores obtiveram, em parafina, um molde exato do pé direito do seu
duplo fluídico. O exemplo não é, porém, único. Nas experiências que o Sr.
Siemiradeski realizou com Eusápia Paladino, foram conseguidas muitas vezes, em
Roma, impressões do seu duplo sobre superfícies enegrecidas com fumaça, que o
Sr. de Rochas relata no seu livro A
Exteriorização da Motricidade. (Pág. 145)
128. Dada a prova científica do desdobramento do ser
humano, torna-se fácil, diz Delanne, compreender-se a vasta gama de fenômenos que
a alma pode produzir quando sai do seu corpo físico. É doutrina constante do
Espiritismo que a alma, quando não está em seu corpo, goza de todas as
faculdades de que dispõe quando na erraticidade. (Pág. 146)
Respostas às
questões preliminares
A. Podem os
Espíritos de pessoas vivas, quando desdobrados, produzir efeitos físicos onde
apareçam?
Sim. Os fatos mostram que os Espíritos de vivos, quando
desdobrados, podem efetivamente produzir efeitos físicos. (A Alma é Imortal, págs. 139 a 142.)
B. Que
pesquisadores famosos dos fenômenos espíritas tiveram seus nomes ligados ao da
fotografia transcendental?
Em sua obra Animismo
e Espiritismo, o Sr. Alexandre Aksakof apresenta numerosos exemplos de
fotografias transcendentais. Além dele, outros pesquisadores também obtiveram
essas fotografias, a exemplo de Humber, Glandinning, W. T. Stead, Baraduc,
Istrati e o Dr. Hasdeu. (Obra citada, págs. 141 a 144.)
C. Que tipo de
fenômeno pioneiro foi possível obter com os médiuns Eglinton e Eusápia
Paladino?
Com o médium Eglinton, os experimentadores obtiveram, em
parafina, um molde exato do pé direito do seu duplo fluídico. Nas experiências
que o Sr. Siemiradeski realizou com Eusápia Paladino, foram conseguidas também,
muitas vezes, impressões do seu duplo sobre superfícies enegrecidas com fumaça.
(Obra citada, págs. 145 e 146.)
Nota:
Eis os links que remetem
aos três últimos textos:
Parte 9 - https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2018/05/a-alma-eimortal-gabriel-delanne-parte-9.html
Parte 10 - https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2018/06/a-alma-eimortal-gabriel-delanne-parte.html
Parte 11 - https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2018/06/a-alma-eimortal-gabriel-delanne-parte_8.html
Como consultar as matérias deste
blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link: https://goo.gl/h85Vsc, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele
nos propicia.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário