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sexta-feira, 24 de maio de 2019




O Tesouro dos Espíritas

Miguel Vives y Vives

Parte 12

Damos sequência ao estudo do clássico O Tesouro dos Espíritas, de Miguel Vives y Vives, que está sendo aqui estudado em 16 partes, com base na tradução de J. Herculano Pires, conforme a 6ª edição publicada pela Edicel.
Nosso objetivo é que este estudo possa servir para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões preliminares

A. Que conselho Miguel Vives dá aos jovens espíritas?
B. Que disse Teresa de Ávila (Espírito) a Miguel Vives?
C. Que ocorre com quem foi na Terra egoísta e avaro, que tudo desejou no mundo e não foi misericordioso nem virtuoso?

Texto para leitura

138. Muito poderemos fazer se tivermos vontade. “Não deveis olvidar - diz Miguel Vives - que os que foram contados para este apostolado do Espiritismo são distinguidos pelo Alto.” (P. 147)
139. Destacando o papel dos jovens espíritas, a quem ele fala: “Sereis os mestres espíritas do futuro”, Miguel Vives adverte: “se quereis ser bons mestres no futuro, sede agora bons discípulos, até que a Providência vos chame a desempenhar mais alta missão”. (PP. 147 e 148)
140. Quando tivermos diante de nós o chamado do Espiritismo para o seu serviço, devemos aceitá-lo com gosto, recomenda Miguel Vives. “Não olheis para trás, nem para o que vos prejudica, porque às vezes, ao começar o desempenho de tão útil missão, faz-se presente a cruz, pois há de carregá-la quem tenha a missão de ensinar e conduzir os seus irmãos.” (P. 150)
141. Incentivando jovens e velhos a aceitar os encargos que lhes sejam oferecidos, Vives é categórico: “Todo o tempo que se passa na Terra, e que não serviu para o adiantamento do nosso espírito, é tempo perdido”. (PP. 151 e 152)
142. A reverência a Deus, nosso Pai, é uma constante também nas recomendações do autor, que adverte: “Tudo quanto tendes, sois e possuís, deveis a Deus, o Pai infalível e universal, autor de toda a Criação. Portai-vos, pois, como bons filhos”. (P. 152)
143. Jesus é tratado por Miguel Vives com o respeito que ele merece. “Lembrai-vos, diz ele, que o maior dos irmãos, que é o Mestre Sublime, o Senhor dos Senhores, antes que vós o conhecêsseis, antes que lhe désseis atenção, quando estávamos todos perdidos em veleidades e caprichos, deixou a Morada da Luz, afastou-se da felicidade e desceu para sofrer a brutalidade humana.” (P. 154)
144. Aos futuros mestres, Miguel Vives aconselha tomar por Mestre o Senhor: “Segui-o e amai-o muito, porque sem abnegação e sacrifício não podereis entrar no Reino de Deus. E, quando chegarem as horas de grandes provas, se o tomardes por Mestre, não ficareis órfãos da sua proteção”. (P. 154)
145. Jesus veio bem antes, para preparar os que deviam passar pelo sacrifício. E, depois do sacrifício, ficou, para guiar-nos no caminho. “Não o duvideis, jovens espíritas, o Senhor paira acima do apostolado espírita e se serve de todos os que amam e praticam a lei com justiça.” (PP. 154 e 155)
146. No último capítulo de seu livro, Miguel Vives deixa claro que a obra por ele assinada foi, na verdade, um trabalho dos Espíritos, que o inspiraram para elaborar os conselhos dirigidos aos irmãos espíritas. “Se eu – diz Vives – não pude ser fiel, se procedi como um mau intérprete dos irmãos que vivem na vida livre do espaço, este será um trabalho inútil. Não obstante, suplico: se neste trabalho houver algo de bom, que seja aproveitado, por ser obra dos seres de além-túmulo, aos quais devemos ser agradecidos. Eles não têm culpa se eu fui um mau intérprete, e, além do mais, ignorante.” (PP. 157 e 158)
147. Estando o médium em oração, apareceu-lhe Teresa de Ávila, muito formosa, que lhe disse: “Segundo as virtudes que praticardes na vida terrena, vivereis num estado mais feliz ou mais desgraçado no Espaço. Aquele que, na Terra, foi virtuoso, caridoso, compadecido, resignado e amoroso, quando deixa este mundo é semelhante ao viajor que empreende a sua viagem num dia primaveril. À medida que avança no seu caminho, o sol vai subindo majestoso no espaço e a sua viagem transborda de luz e formosura. Porque o espírito que se conduz bem, ao deixar a Terra, vai abrindo as suas faculdades à luz. E quando desperta, encontra-se em plena luz...” (PP. 160 e 161)
148. O oposto se dá com quem foi, na Terra, egoísta e avaro, que tudo desejou no mundo, que não foi misericordioso, nem virtuoso. Esse Espírito entra no mundo espiritual quando o sol se encontra no ocaso. “À medida que vai despertando, as trevas aumentam e, quando está completamente acordado, tudo ao seu redor é tenebroso e terrível. Quer saber onde está,  mas não é possível averiguá-lo. Vai de um lado para outro, e nada mais encontra, senão trevas, solidão e medo. Tudo, no espaço, lhe parece lúgubre, e então começa a desesperação.” (P. 161)
149. Concluindo a mensagem, Teresa de Ávila aconselha: “Habitantes da Terra: apressurai-vos a atrair a luz para vós, através das boas obras! Modificai vossas vidas, vós, que praticais o mal! Porque, do contrário, vossa derradeira hora será terrível e vosso despertar horroroso”. (P. 161)

Respostas às questões preliminares

A. Que conselho Miguel Vives dá aos jovens espíritas?
Afirmando que os jovens de hoje serão os mestres espíritas do futuro, Miguel assevera: “se quereis ser bons mestres no futuro, sede agora bons discípulos, até que a Providência vos chame a desempenhar mais alta missão”. Quando tivermos diante de nós o chamado do Espiritismo para o seu serviço, devemos aceitá-lo com gosto. “Todo o tempo que se passa na Terra, e que não serviu para o adiantamento do nosso espírito, é tempo perdido”. (O Tesouro dos Espíritas, 1ª Parte, Guia Prático para a Vida Espírita, pp. 147 a 152.)
B. Que disse Teresa de Ávila (Espírito) a Miguel Vives?
Teresa de Ávila, muito formosa, apareceu-lhe num momento de prece e disse: “Segundo as virtudes que praticardes na vida terrena, vivereis num estado mais feliz ou mais desgraçado no Espaço. Aquele que, na Terra, foi virtuoso, caridoso, compadecido, resignado e amoroso, quando deixa este mundo é semelhante ao viajor que empreende a sua viagem num dia primaveril. À medida que avança no seu caminho, o sol vai subindo majestoso no espaço e a sua viagem transborda de luz e formosura. Porque o espírito que se conduz bem, ao deixar a Terra, vai abrindo as suas faculdades à luz. E quando desperta, encontra-se em plena luz...” (Obra citada, pp. 160 e 161.)
C. Que ocorre com quem foi na Terra egoísta e avaro, que tudo desejou no mundo e não foi misericordioso nem virtuoso?
Teresa de Ávila diz que tal pessoa entra no mundo espiritual quando o sol se encontra no ocaso. “À medida que vai despertando, as trevas aumentam e, quando está completamente acordado, tudo ao seu redor é tenebroso e terrível. Quer saber onde está, mas não é possível averiguá-lo. Vai de um lado para outro, e nada mais encontra, senão trevas, solidão e medo. Tudo, no espaço, lhe parece lúgubre, e então começa a desesperação.” (Obra citada, pág. 161.)

Observação:
Eis os links que remetem aos textos anteriores:




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