Os Mensageiros
André Luiz
Publicamos neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – de
onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar. As
obras selecionadas para o nosso estudo têm em comum a forma novelesca, que
tanto sucesso alcançou no meio espírita desde que apareceu em 1944 o livro Nosso Lar.
Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120
partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos são publicados
neste blog sempre às quartas-feiras.
Após o estudo de Nosso
Lar, estudamos presentemente o livro Os
Mensageiros, também psicografado pelo médium Chico Xavier.
Parte 5
33. Como podemos
descrever o culto doméstico do Evangelho realizado na casa de Isabel?
Eis um exemplo: Isabel sentou-se à cabeceira e pediu que
Neli, de 9 anos, fizesse a oração inicial do culto. Todos os trabalhadores
invisíveis sentaram-se, respeitosos. Isidoro e alguns companheiros mais íntimos
do casal permaneceram ao lado de Isabel, sendo quase todos vistos e ouvidos por
ela. As luzes ambientes se tornaram muito mais intensas, logo que começou o
culto. Quando Isabel abriu o Novo Testamento, ao chamado acaso, via-se
claramente que Isidoro intervinha na operação, ajudando a localizar o assunto
da noite. Lido o trecho evangélico, André observou um fenômeno curioso: um
amigo espiritual, de nobilíssima condição, colocou a destra sobre a fronte da
generosa viúva. Era Fábio Aleto, incumbido da interpretação espiritual do texto
lido. Aniceto explicou que os que estivessem nas mesmas condições do instrutor
da noite poderiam "ouvir-lhe" os pensamentos; os demais receberiam
seus comentários através do verbo de Isabel. A conversação que se estabeleceu
após os comentários evangélicos foi de alto nível. Fábio Aleto sentou-se em
plano mais elevado. Isidoro se acomodou junto da esposa. (Os Mensageiros, cap. 35 e 36, págs. 184 a 191.)
34. Que conceito
acerca da pobreza a senhora Isabel apresentou aos filhos?
Ela disse que a pobreza é uma das melhores oportunidades de
elevação ao alcance do homem. Na pobreza – explicou a viúva - é mais fácil
encontrar a amizade sincera, a visão da assistência de Deus, os tesouros da
natureza, a riqueza das alegrias simples e puras. O homem de grandes
possibilidades financeiras muito dificilmente sabe discernir entre a afeição e
o interesse mesquinho; crente de que tudo pode, nem sempre consegue entender a
divina proteção; pelo conforto viciado a que se entrega, as mais das vezes se
afasta das bênçãos da Natureza; e em vista de muito satisfazer aos próprios
caprichos, restringe a capacidade de alegrar-se e confiar no mundo. (Obra
citada, cap. 36, págs. 191 a 193.)
35. Há Espíritos
que fogem das tempestades. Onde eles se abrigam?
Sim. Sempre que uma tempestade se anuncia, formas sombrias,
algumas monstruosas, se arrastam na rua, à procura de abrigo conveniente. São
os ignorantes que vagueiam nas ruas, escravizados às sensações mais fortes dos
sentidos físicos, que buscam, de preferência, as casas de diversão noturna,
onde a ociosidade encontra válvula nas dissipações. Quando isso não é possível,
penetram as residências abertas. Para eles, a matéria do plano ainda apresenta
a mesma densidade característica. (Obra citada, cap. 37, págs. 196 e 197.)
36. Na oficina
instalada na casa de Isabel, fatos interessantes ocorrem durante a noite,
enquanto os encarnados dormem. Mencione um desses fatos.
São muitas as entidades desencarnadas que se valem da
oficina para encontrar-se com familiares encarnados durante os momentos do
sono. Isidoro e Isabel, por exemplo, se encontram sempre ali, onde, ao chegar a
madrugada, o movimento se intensifica, com pessoas indo e vindo para o intercâmbio
afetivo. (Obra citada, cap. 37 e 38, págs. 195 a 203.)
37. Há outras
oficinas de trabalho na Crosta?
Sim. Existem muitas oficinas de "Nosso Lar" e de
outras colônias espirituais, como aquela, no Rio de Janeiro e noutras cidades
do país. (Obra citada, cap. 39, págs. 204 a 207.)
38. Como será a
medicina do futuro?
Na medicina do futuro, o homem terreno será considerado em
sua natureza psicofísica. Segundo o instrutor Aniceto, no capítulo das
moléstias não podemos considerar somente a situação fisiológica do homem, mas
também o quadro psíquico da personalidade encarnada. Chegará um dia – diz ele -
em que a medicina da alma absorverá a medicina do corpo, porquanto no que
concerne à cura real é preciso reconhecer que esta pertence exclusivamente ao
homem-espírito. (Obra citada, cap. 40, págs. 210 a 213.)
39. Que lições
podemos colher do caso do carroceiro imprudente?
A primeira lição é saber que mesmo nas estradas de menor
movimento existe proteção espiritual. A segunda lição é que a cólera é punida
por suas consequências. Ao mal segue-se o mal. Ninguém pode educar odiando, nem
edificar algo de útil com a fúria e a brutalidade. (Obra citada, cap. 41, págs.
216 a 218.)
40. Por que o
nitrogênio é tão importante para o homem?
A importância do nitrogênio na vida humana é tão grande que
organismo algum pode viver na Terra sem essa substância. E, coisa curiosa!, embora se locomova num oceano de nitrogênio, respirando-o na média de mil
litros por dia, o homem não consegue apropriar-se do nitrogênio do ar. Somente
as plantas conseguem retirá-lo do solo, fixando-o para o entretenimento da vida
noutros seres. Cada grão de trigo é uma bênção nitrogenada para sustento das
criaturas; cada fruto da terra é uma bolsa de açúcar e albumina, repleta do
nitrogênio indispensável ao equilíbrio orgânico dos seres vivos. Se o homem
conseguisse fixar dez gramas, aproximadamente, dos mil litros de nitrogênio que
respira diariamente, a Crosta estaria – segundo Aniceto - transformada em um
paraíso verdadeiramente espiritual. (Obra citada, cap. 42, pág. 222.)
Observação:
Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na semana passada,
clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2019/12/os-mensageiros-andre-luiz-publicamos_11.html
Como consultar as matérias deste
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