Ação e Reação
André Luiz
Parte 2
Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros de André Luiz, psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier, integrantes da chamada Série Nosso Lar.
Concluído o estudo dos oito primeiros livros da Série, damos
prosseguimento ao estudo da nona obra: Ação
e Reação, publicada em 1957 pela
Federação Espírita Brasileira.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do
livro, para acompanhar, pari passu, o presente estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND
e, em seguida, no verbete “Ação e Reação".
Eis as questões de hoje:
9. A
reencarnação é, às vezes, para um Espírito uma oportunidade de libertação dos
círculos tenebrosos?
Sim. Há reencarnações que têm exatamente esse objetivo. Como
tais renascimentos na carne não possuem senão característicos de trabalho
expiatório, em muitas ocasiões são empreendimentos planejados e executados ali
mesmo, por benfeitores credenciados para agir e ajudar em nome do Senhor, e
Druso gozava, nesse sentido, de relativa competência, como autoridade
intermediária, nos processos reencarnatórios. (Ação e Reação, cap. 3, pp. 35 e 36.)
10. Ocorrem, então,
reencarnações em perfeita conexão com os planos infernais?
Sim. Como dito na
questão anterior, valem como oportunidades de libertação dos círculos
tenebrosos. Se a penitenciária vigora entre os homens, em função da
criminalidade corrente no mundo, o inferno existe, na Espiritualidade, em
função da culpa nas consciências. E assim como já podemos contar na esfera
carnal com uma justiça sinceramente interessada em auxiliar os delinquentes na
recuperação, através do livramento condicional e das prisões-escolas,
organizadas pelas próprias autoridades que dirigem os tribunais humanos em nome
das leis, na esfera espiritual os representantes do Amor Divino podem mobilizar
recursos de misericórdia, beneficiando Espíritos devedores, desde que se
mostrem dignos do socorro que lhes abrevie o resgate e a regeneração. (Obra
citada, capítulo 3, pp. 35 e 36.)
11. Por que a
Mansão Paz era, com certa frequência, atacada por entidades infelizes?
Semelhantes invasões tinham o objetivo de deslocar dali a
Mansão e levar seus trabalhadores à inércia, a fim de senhorearem a região.
Para isso, seus adversários valiam-se de equipagens estranhas. "Podemos
defini-las como canhões de bombardeio eletrônico” – informou Druso. “As
descargas sobre nós são cuidadosamente estudadas, a fim de que nos atinjam sem
erro na velocidade de arremesso." (Obra citada, cap. 3, pp. 36 a 38.)
12. Como a
Mansão Paz se defendia desses ataques?
A cidadela era defendida por várias barreiras de exaustão,
que funcionavam com eficiência. Cercava-a uma longa muralha, constituída por
milhares de hastes metálicas, qual se larga série de para-raios estivessem ali
habilmente dispostos. "Os conflitos aqui são incessantes – disse Druso –;
no entanto, temos aprendido nesta Mansão que a paz não é conquista da inércia,
mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós
mesmos, no serviço pela vitória do bem." (Obra citada, cap. 3, pp. 38 e
39.)
13. Quem era o
Espírito que fora trazido à Mansão em situação lastimável?
Era Antônio Olímpio. Depois de ser atendido por Druso, ele
descerrou as pálpebras e, mostrando os olhos esgazeados, começou a bramir:
"Socorro! socorro!... sou culpado, culpado!... Não posso mais... Perdão!
perdão!" Dirigindo-se ao Instrutor, e pensando que ele fosse algum juiz,
exclamou: "Senhor juiz, senhor juiz!... até que enfim, posso falar!
Deixem-me falar!..." Druso afagou-lhe a cabeça atormentada e replicou em
tom amigo: "Diga, diga o que deseja". O rosto do enfermo cobriu-se de
lágrimas e ele começou a falar, compungidamente: "Sou Antônio Olímpio... o
criminoso!... Contarei tudo". (Obra citada, cap. 3, pp. 41 e 42.)
14. As palavras
de consolo e carinho ajudam o Espírito torturado pelo remorso?
Sim, mas não são capazes de apagar a lembrança dos atos
praticados. O caso Antônio Olímpio é um exemplo expressivo do que realmente
ocorre. Seus irmãos, que ele supunha mortos, se faziam visíveis à sua frente e,
mesmo depois dos inúmeros flagelos a que foi submetido, ele ainda via o barco
que usou para matá-los e ouvia seus brados. “Ai de mim!... estou preso à
terrível embarcação... sem que me possa desvencilhar... Quem me fará dormir ou
morrer?..." Estas palavras revelam o que efetivamente acontece em casos
semelhantes. (Obra citada, cap. 3, pp. 44 e 45.)
15. Onde ficava
a região cujas sombras não permitiam saber se era dia ou noite?
Segundo André Luiz, tratava-se de uma região encravada nos
domínios do próprio globo terrestre, submetida, portanto, às mesmas leis que
regulam o tempo. Um grande relógio no pátio em que se encontravam apontava as
horas. Ali era aguardado um grupo de Espíritos recém-desencarnados em
desequilíbrio mental que seriam assistidos por servidores da Mansão Paz. (Obra
citada, cap. 4, pp. 47 a 49.)
16. Segundo o
que André Luiz observou, os Espíritos recém-desligados do corpo traziam ainda
os sinais das moléstias que lhes haviam imposto a desencarnação?
Sim. Esse fato é, aliás, bastante comum. Além disso, muitos
deles, movidos pelo remorso dos erros cometidos na existência recém-finda, diziam
que não queriam morrer, suplicando para isso a ajuda dos servidores que ali se
encontravam. (Obra citada, cap. 4, pp. 49 e 50.)
Observação:
Para acessar a 1ª Parte deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/05/blog-post_12.html
Como consultar as matérias deste
blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link: https://goo.gl/ZCUsF8, e verá como utilizá-lo. |
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