Sexo e Destino
André Luiz
Parte 9
Damos sequência ao estudo da obra Sexo e Destino, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1963 pela Federação Espírita Brasileira.
Esta é a décima obra do mesmo autor, integrante da Série
Nosso Lar, que temos estudado metodicamente às quartas-feiras neste blog.
Eis as questões de hoje:
65. Nemésio
Torres confessou à Márcia o desejo de casar-se com Marina?
Sim. Logo que Beatriz faleceu, ele visitou a mãe de Marina e
confessou-lhe que amava sua filha e aspirava ao matrimônio. Enlutara-se, é
certo, mas em breves semanas o tributo social desapareceria. E, ante os olhos
assombrados de Márcia, relacionou parte da fortuna que amontoara, enumerando
seis dos melhores apartamentos que possuía e os negócios da imobiliária, cujos
lucros eram compensadores. (Sexo e Destino,
2ª parte, capítulo V, pp. 223 a 225.)
66. Márcia
acabou visitando Marita no hospital?
Sim. Levada ao hospital pelo senhor Torres, assim que recebeu
a notícia de que o estado de Marita se agravara, ela foi inteirada pelo médico
da gravidade do estado da filha adotiva. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VI,
pp. 227 a 229.)
67. Márcia se
comoveu ao ver a filha adotiva?
Sim. Ela e o senhor Torres fitaram, atônitos, a jovem
acidentada e Márcia sentiu-se esmagada de assombro, mesclado de piedade, mas
reprimiu-se. Pouco depois derramou algumas palavras de carinho, mas, percebendo
que Nemésio estava constrangido naquele ambiente, convidou-o ao regresso. (Obra
citada, 2ª parte, capítulo VI, pp. 229 e 230.)
68. Ocorreu
algum fato que tenha agravado o estado psíquico de Marina e determinado sua
internação?
Sim. Ela foi vista pelo senhor Torres – seu amante – com
Gilberto, seu namorado e filho do senhor Torres, no momento em que se beijavam.
Gilberto nada percebeu, mas ela sim. Minutos depois, Marina piorou, após
ligeiro delíquio, do qual voltou francamente possessa. A jovem gritava,
chorava, mordia-se, feria a si mesma... Tentando socorrer Marina, André Luiz reconheceu
que a obsessão se instalara. Os vampirizadores trazidos por Moreira,
coadjuvados por outros, haviam dominado, de todo, a jovem desprevenida e o choque
experimentado esbarrondara-lhe as últimas resistências. Marina estava
hipnotizada, vencida, dementada, irreconhecível. O médico determinou, então,
sua hospitalização imediata. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VI, pp. 233 a
235.)
69. Marita
sentiu-se mais leve quando o sentimento de perdão lhe veio à mente?
Sim. A jovem sentiu-se mais leve e quase feliz! Quis, então,
movimentar-se e gritar ao pai que ela o considerava um homem de bem, mas a garganta
lhe parecia de pedra e incapaz de pronunciar qualquer som. Seu esforço foi,
contudo, tão grande, que bagas de pranto lhe rolaram dos olhos semimortos e
desde esse minuto solene de pacificação começou a distinguir, vagamente, vozes
e formas do plano espiritual, entre alegre e amedrontada, como se estivesse
acordando num clarão traspassado de bruma. (Obra citada, 2ª parte, capítulo
VII, pp. 237 a 239.)
70. Em sua
confissão perante a filha, Cláudio revelou-lhe toda a verdade?
Sim. Ele confessou diante dela todas as faltas de que se
acusava, a começar pelo drama de Aracélia. Disse, então, ignorar fosse ela
filha dele, o que só viera a saber, através de Márcia, depois da noite horrível
em casa de Crescina. Contou, em seguida, ter lido e aprendido muito sobre
reencarnação e declarou-se persuadido de que ambos se achavam ligados, através
de múltiplas existências. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VII, pp. 242 e 243.)
71. Nos momentos
finais de sua existência, Marita viu os Espíritos que a cercavam?
Sim. Quando orou e rogou, mentalmente: "Perdão,
Senhor!... Perdão para meu pai, perdão para mim!... Perdão para todos os que erraram!...
Perdão para todos os que caíram!...", as percepções dela se aguçaram e foi
então que ela viu Moreira e os demais Espíritos ali presentes, inclusive o
instrutor Félix. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VII, pp. 243 a 245.)
72. Um fenômeno
comovente ocorreu quando, diante do corpo morto de Marita, Félix orou. O que,
de fato, aconteceu?
O fenômeno ali ocorrido mostra os efeitos que uma oração
sincera e fervorosa provoca. Minutos depois de finda a prece, o compartimento continuava
invadido pelo clarão que se exteriorizava do peito de Félix. E não eram apenas
os comandados dele que traziam, ali, o espírito subjugado por intensa emoção!
Todas as entidades desencarnadas em serviço no hospital, mesmo as que se
vinculavam a outros cultos religiosos, se perfilavam à frente do acanhado
recinto, discretas e atenciosas. Espíritos ignorantes e vampirizadores, em
trânsito nos sítios adjacentes, acorreram também para o local, atraídos pelos
jorros de luz solar que o aposento irradiava em todas as direções, e muitos
deles baixavam a fronte, emocionados e reverentes. (Obra citada, 2ª parte,
capítulo VII, pp. 246 e 247.)
Observação:
Para acessar a Parte 8 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/10/blog-post_13.html
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