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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

 


Sexo e Destino

 

André Luiz

 

Parte 9

 

Damos sequência ao estudo da obra Sexo e Destino, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1963 pela Federação Espírita Brasileira.

Esta é a décima obra do mesmo autor, integrante da Série Nosso Lar, que temos estudado metodicamente às quartas-feiras neste blog.

Eis as questões de hoje:

 

65. Nemésio Torres confessou à Márcia o desejo de casar-se com Marina?

Sim. Logo que Beatriz faleceu, ele visitou a mãe de Marina e confessou-lhe que amava sua filha e aspirava ao matrimônio. Enlutara-se, é certo, mas em breves semanas o tributo social desapareceria. E, ante os olhos assombrados de Márcia, relacionou parte da fortuna que amontoara, enumerando seis dos melhores apartamentos que possuía e os negócios da imobiliária, cujos lucros eram compensadores. (Sexo e Destino, 2ª parte, capítulo V, pp. 223 a 225.)

66. Márcia acabou visitando Marita no hospital?

Sim. Levada ao hospital pelo senhor Torres, assim que recebeu a notícia de que o estado de Marita se agravara, ela foi inteirada pelo médico da gravidade do estado da filha adotiva. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VI, pp. 227 a 229.)

67. Márcia se comoveu ao ver a filha adotiva?

Sim. Ela e o senhor Torres fitaram, atônitos, a jovem acidentada e Márcia sentiu-se esmagada de assombro, mesclado de piedade, mas reprimiu-se. Pouco depois derramou algumas palavras de carinho, mas, percebendo que Nemésio estava constrangido naquele ambiente, convidou-o ao regresso. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VI, pp. 229 e 230.)

68. Ocorreu algum fato que tenha agravado o estado psíquico de Marina e determinado sua internação?

Sim. Ela foi vista pelo senhor Torres – seu amante – com Gilberto, seu namorado e filho do senhor Torres, no momento em que se beijavam. Gilberto nada percebeu, mas ela sim. Minutos depois, Marina piorou, após ligeiro delíquio, do qual voltou francamente possessa. A jovem gritava, chorava, mordia-se, feria a si mesma... Tentando socorrer Marina, André Luiz reconheceu que a obsessão se instalara. Os vampirizadores trazidos por Moreira, coadjuvados por outros, haviam dominado, de todo, a jovem desprevenida e o choque experimentado esbarrondara-lhe as últimas resistências. Marina estava hipnotizada, vencida, dementada, irreconhecível. O médico determinou, então, sua hospitalização imediata. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VI, pp. 233 a 235.)

69. Marita sentiu-se mais leve quando o sentimento de perdão lhe veio à mente?

Sim. A jovem sentiu-se mais leve e quase feliz! Quis, então, movimentar-se e gritar ao pai que ela o considerava um homem de bem, mas a garganta lhe parecia de pedra e incapaz de pronunciar qualquer som. Seu esforço foi, contudo, tão grande, que bagas de pranto lhe rolaram dos olhos semimortos e desde esse minuto solene de pacificação começou a distinguir, vagamente, vozes e formas do plano espiritual, entre alegre e amedrontada, como se estivesse acordando num clarão traspassado de bruma. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VII, pp. 237 a 239.)

70. Em sua confissão perante a filha, Cláudio revelou-lhe toda a verdade?

Sim. Ele confessou diante dela todas as faltas de que se acusava, a começar pelo drama de Aracélia. Disse, então, ignorar fosse ela filha dele, o que só viera a saber, através de Márcia, depois da noite horrível em casa de Crescina. Contou, em seguida, ter lido e aprendido muito sobre reencarnação e declarou-se persuadido de que ambos se achavam ligados, através de múltiplas existências. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VII, pp. 242 e 243.)

71. Nos momentos finais de sua existência, Marita viu os Espíritos que a cercavam?

Sim. Quando orou e rogou, mentalmente: "Perdão, Senhor!... Perdão para meu pai, perdão para mim!... Perdão para todos os que erraram!... Perdão para todos os que caíram!...", as percepções dela se aguçaram e foi então que ela viu Moreira e os demais Espíritos ali presentes, inclusive o instrutor Félix. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VII, pp. 243 a 245.)

72. Um fenômeno comovente ocorreu quando, diante do corpo morto de Marita, Félix orou. O que, de fato, aconteceu?

O fenômeno ali ocorrido mostra os efeitos que uma oração sincera e fervorosa provoca. Minutos depois de finda a prece, o compartimento continuava invadido pelo clarão que se exteriorizava do peito de Félix. E não eram apenas os comandados dele que traziam, ali, o espírito subjugado por intensa emoção! Todas as entidades desencarnadas em serviço no hospital, mesmo as que se vinculavam a outros cultos religiosos, se perfilavam à frente do acanhado recinto, discretas e atenciosas. Espíritos ignorantes e vampirizadores, em trânsito nos sítios adjacentes, acorreram também para o local, atraídos pelos jorros de luz solar que o aposento irradiava em todas as direções, e muitos deles baixavam a fronte, emocionados e reverentes. (Obra citada, 2ª parte, capítulo VII, pp. 246 e 247.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 8 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/10/blog-post_13.html

 

 


 

 

 

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