Para educar não é preciso falar alto e muito
menos gritar
ASTOLFO
O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com
De
Londrina-PR
Recebemos de uma amiga, tempos atrás, uma linda mensagem, abaixo reproduzida:
“0 homem não pode
viver isolado.
Lembre-se de que cada
companheiro de jornada é um amigo que o ajuda e a quem você precisa também
ajudar.
A cooperação existe
entre todas as coisas criadas.
Procure você também
cooperar com tudo e com todos, em benefício da própria Terra que o acolhe
bondosamente, permitindo sua evolução.
Ajude sempre, e jamais
desanime.”
A mensagem acima não é apenas verdadeira, mas extremamente oportuna.
Os
ensinos espíritas lembram-nos continuamente a importância da participação, do
trabalho em prol dos semelhantes, dos esforços com vistas ao melhoramento das
instituições do mundo em que nos encontramos.
Esse
pensamento está bem claro numa das questões mais importantes da obra
fundamental do Espiritismo, em que Kardec indaga qual é a finalidade da
encarnação dos Espíritos.
Como já explicamos inúmeras vezes, os imortais responderam:
“Deus lhes impõe a
encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para
outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as
vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda
outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte
que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o
Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim
de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que,
concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta”. (O Livro dos Espíritos, questão 132.)
As
pessoas podem participar da obra da criação de várias maneiras. Há os que a
isso se dedicam por mero dever. Outros participam apenas quando recebem, em
retribuição, a remuneração expressa em dinheiro. Mas há os que se empenham na
construção de um mundo melhor, independentemente de serem remunerados,
dedicando a essa tarefa, em muitos casos, suas horas de lazer.
No
campo dos que atuam na obra da criação quando no exercício de uma profissão
qualquer, existem exemplos que encantam e que, se reproduzidos por toda a
parte, concorreriam, sem dúvida nenhuma, para o aprimoramento da sociedade em
que vivemos, como a interessante experiência protagonizada por um simpático
inspetor de trânsito da cidade de Vila Velha, Espírito Santo.
Quando puder, veja esse
exemplo clicando em https://www.youtube.com/watch?v=4VGBKUGHHHA
e, sempre que possível, divulgue-o no meio social ou familiar em que você vive,
mostrando-o a seus filhos, amigos e colegas.
Carinho
gera carinho.
Respeito
gera respeito.
Gentileza
gera gentileza.
Para
educar os outros não é preciso falar alto nem usar de grosseria.
Basta
simplesmente adotar um dos conselhos de Jesus: “Faça aos outros o que você quer
que lhe façam.”
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