Como
espíritos que somos
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
A
saudade talvez doa muito, mas a esperança precisa ser ainda mais determinada,
precisa saber que, em algum lugar, existe o que não está perto por enquanto. E
no espírito, todos os momentos, em tantos séculos, estão registrados, os amores
vivem, estão em nós e vice-versa. Quando o desapego acontece, o amor e a
compreensão respiram fundo e ganham vida.
Quanto
mais nos desapegamos, nossos sentidos se restauram e podemos sentir com mais
precisa percepção. Não somos de tempo nem lugar algum, somos espíritos e essa é
a nossa denominação. Por que, então, prendermo-nos a padrões irreais, a
tesouros ilusórios, a outros espíritos... se somos a brisa a caminho da
eternidade. Deixemos nossas bagagens mais leves, sem os medos e os sentimentos
infelizes. E, quem sabe, quanto antes, possamos valorizar a senhora vida e a
nossa verdade.
As
dores são o reflexo dos ainda desequilíbrios, da insistente vontade de não
querer fazer o que é devido, no entanto o que ainda é só desejo. Todos os
caprichos realizados são o passo lento com receio de correr com leveza, são a
insegurança de não se sair bem no cotidiano real. Logo, a fantasia começa a
criar uma vida... tamanha ilusão.
As
tristezas que acometem os seres nada mais são do que o distanciamento do
verdadeiro caminho. Quanto mais o espírito se distancia de sua natureza, mais
melancólicos seus olhos estão (janelas d’alma). Mas a luz sempre o espera com
seus aconchegantes braços abertos; a Bondade Divina é incomparavelmente
absoluta. No entanto ainda choramos e enfraquecemo-nos, apenas precisamos
compreender mais a respeito de nós mesmos: espíritos.
Quando
puramente buscarmos sobre a nossa criação e história, sobre os nossos grandes
significados, começaremos a crescer e essa dor que nos sufoca enfraquecerá,
pois o que temos e somos é tão maravilhoso que os amanheceres serão festejos
n’alma; os anoiteceres, nossas estrelas felizes.
E
quando nos sentirmos mais espíritos (que realmente somos) tudo fará totalmente
sentido e as dores de hoje deixarão de existir.
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