Tormentos da
Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 3
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.
Este estudo será publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
13. Que fatores assumem
primazia em todos os processos socorristas?
Recursos
terapêuticos inúmeros são utilizados no Sanatório Esperança, mas as bases de
todos os procedimentos ali adotados são a musicoterapia, a preceterapia e a
amorterapia. “O amor, porém, e a paciência — informou com ênfase Dr. Inácio
Ferreira — assumem primazia em todos os processos socorristas, procurando
amenizar a angústia e o desespero daqueles que se enganaram a si mesmos e
sofrem as lamentáveis consequências.” (Tormentos
da Obsessão, cap. 2 – O Sanatório Esperança.)
14. Qual o principal dever de um médium com relação à
faculdade mediúnica de que é dotado?
Seu principal dever
é dignificá-la mediante seu correto exercício. Trata-se de um campo muito vasto
a joeirar, exigindo comportamento consentâneo com a magnitude de que se
reveste. (Obra citada, cap. 3 – Reminiscências.)
15. Ser médium significa estar desonerado dos testemunhos e
das dificuldades que outras pessoas enfrentam no mundo?
Claro que não. A
mediunidade pode ser uma provação dolorosa, que se transforma em tarefa de
ascensão, ou um sublime labor missionário que, assim mesmo, não isenta o
indivíduo dos testemunhos, das dificuldades, das renúncias e da vigilância
constante que deve manter. (Obra citada, cap. 3 – Reminiscências.)
16. Que elementos deparamos no caso Ludgério?
Na complexidade do
problema obsessivo de Ludgério deparamos: 1) o paciente soberbo, cuja dor não
lhe alterara a conduta da existência anterior, quando malograra, exatamente na
faixa do comportamento obstinado e violento, traindo lembranças de poder e
ostentação, que lhe davam um aspecto quase ridículo de prepotência entre farrapos
e imundície; 2) os inimigos, insolentes e perversos, aqueles que padeceram nas
suas mãos impiedosas, e hoje buscavam desforçar-se sem qualquer escrúpulo. (Obra
citada, cap. 3 – Reminiscências.)
17. Em que fase da vida Ludgério passou a usar bebidas
alcoólicas?
Sem apoio no próprio
lar, onde era repreendido e surrado com frequência sem motivo, Ludgério viu
lentamente se lhe instalar no imo sentimentos de ira e mágoa contra os
genitores, transferindo-os para os demais irmãos, que com ele não mantinham bom
relacionamento. Frequentou a escola pública para o curso primário, sempre
depressivo e atemorizado, expressando conduta antissocial, até que, aos doze
anos, experimentou o primeiro trago, no próprio lar, por ocasião do aniversário
do genitor. A partir daí, passou a tomar bebidas alcoólicas às ocultas e a
entregar-se a pensamentos vulgares na área sexual. (Obra citada, cap. 3 –
Reminiscências.)
18. Movidos pelo desejo de vingança, qual era o plano que os
inimigos de Ludgério arquitetaram?
O plano, do qual
vários Espíritos participavam, era armá-lo contra alguém, a fim de que Ludgério
cometesse um hediondo crime, com o que o teriam para sempre em seu poder. Para
eles, Ludgério era o devedor, a quem se recusavam desculpar, porquanto jamais
usara de piedade, mínima que fosse, para quem lhe sofria a crueza. Perverso e
obstinado, caprichoso e mau, sobrepôs-se às Leis e destruiu vidas incontáveis
que deveria preservar, dominado pela loucura do poder que logo lhe escapou das
mãos hediondas quando lhe adveio a morte. (Obra citada, cap. 3 –
Reminiscências.)
Observação:
Para acessar a 2ª parte deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/06/blog-post_20.html
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