segunda-feira, 27 de junho de 2022

 



Tormentos da Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 3

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

13. Que fatores assumem primazia em todos os processos socorristas?

Recursos terapêuticos inúmeros são utilizados no Sanatório Esperança, mas as bases de todos os procedimentos ali adotados são a musicoterapia, a preceterapia e a amorterapia. “O amor, porém, e a paciência — informou com ênfase Dr. Inácio Ferreira — assumem primazia em todos os processos socorristas, procurando amenizar a angústia e o desespero daqueles que se enganaram a si mesmos e sofrem as lamentáveis consequências.” (Tormentos da Obsessão, cap. 2 – O Sanatório Esperança.)

14. Qual o principal dever de um médium com relação à faculdade mediúnica de que é dotado?

Seu principal dever é dignificá-la mediante seu correto exercício. Trata-se de um campo muito vasto a joeirar, exigindo comportamento consentâneo com a magnitude de que se reveste. (Obra citada, cap. 3 – Reminiscências.)

15. Ser médium significa estar desonerado dos testemunhos e das dificuldades que outras pessoas enfrentam no mundo?

Claro que não. A mediunidade pode ser uma provação dolorosa, que se transforma em tarefa de ascensão, ou um sublime labor missionário que, assim mesmo, não isenta o indivíduo dos testemunhos, das dificuldades, das renúncias e da vigilância constante que deve manter. (Obra citada, cap. 3 – Reminiscências.)

16. Que elementos deparamos no caso Ludgério?

Na complexidade do problema obsessivo de Ludgério deparamos: 1) o paciente soberbo, cuja dor não lhe alterara a conduta da existência anterior, quando malograra, exatamente na faixa do comportamento obstinado e violento, traindo lembranças de poder e ostentação, que lhe davam um aspecto quase ridículo de prepotência entre farrapos e imundície; 2) os inimigos, insolentes e perversos, aqueles que padeceram nas suas mãos impiedosas, e hoje buscavam desforçar-se sem qualquer escrúpulo. (Obra citada, cap. 3 – Reminiscências.)

17. Em que fase da vida Ludgério passou a usar bebidas alcoólicas?

Sem apoio no próprio lar, onde era repreendido e surrado com frequência sem motivo, Ludgério viu lentamente se lhe instalar no imo sentimentos de ira e mágoa contra os genitores, transferindo-os para os demais irmãos, que com ele não mantinham bom relacionamento. Frequentou a escola pública para o curso primário, sempre depressivo e atemorizado, expressando conduta antissocial, até que, aos doze anos, experimentou o primeiro trago, no próprio lar, por ocasião do aniversário do genitor. A partir daí, passou a tomar bebidas alcoólicas às ocultas e a entregar-se a pensamentos vulgares na área sexual. (Obra citada, cap. 3 – Reminiscências.)

18. Movidos pelo desejo de vingança, qual era o plano que os inimigos de Ludgério arquitetaram?

O plano, do qual vários Espíritos participavam, era armá-lo contra alguém, a fim de que Ludgério cometesse um hediondo crime, com o que o teriam para sempre em seu poder. Para eles, Ludgério era o devedor, a quem se recusavam desculpar, porquanto jamais usara de piedade, mínima que fosse, para quem lhe sofria a crueza. Perverso e obstinado, caprichoso e mau, sobrepôs-se às Leis e destruiu vidas incontáveis que deveria preservar, dominado pela loucura do poder que logo lhe escapou das mãos hediondas quando lhe adveio a morte. (Obra citada, cap. 3 – Reminiscências.)

 

 

Observação:

Para acessar a 2ª parte deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui:  https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/06/blog-post_20.html

 

 

 

 

 

Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link: https://goo.gl/h85Vsc, e verá como utilizá-lo.

 

 

 

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