Tormentos da
Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 2
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.
Este estudo será publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
7. É correto afirmar que na vida o divino amparo jamais nos
falta?
Sim. É exatamente
isso que Dr. Bezerra de Menezes disse ao grupo de Espíritos que foram ouvi-lo
no Sanatório Esperança. Explicando por que muitos Espíritos acabam fracassando
em seus projetos de soerguimento moral, ele disse: “É certo que nunca falta, a
Espírito algum, o divino amparo, a inspiração e os meios hábeis para o êxito,
mas muitos deles, logo despertam no corpo e atingem a idade da razão, são
atraídos de retorno aos sítios de onde se deveriam evadir e às viciações que
lhes cumpre vencer... As tendências inatas, que são reflexos dos compromissos
vividos, impelem-nos para as condutas que lhes parecem mais agradáveis e que
não lhes exigem esforços para superar. As conexões psíquicas, por afinidade,
facilitam o intercâmbio com os desafetos da retaguarda, e sem o necessário
empenho que, às vezes, impõe sacrifício e renúncia, fazem-nos tombar nas
urdiduras bem estabelecidas para vencê-los, derrotá-los no empreendimento que
deveria ser libertador”. (Tormentos da
Obsessão, cap. 1 – Erro e punição.)
8. Onde se encontram as raízes do desequilíbrio que levam à
delinquência?
Segundo Dr. Bezerra
de Menezes, um estudo profundo, à luz da psicologia, nos faculta identificar no
delinquente um enfermo emocional, cujas raízes do desequilíbrio se encontram
nas experiências transatas de suas existências. “Culpa, remorso, desarmonia
interior, desamor, que foram vivenciados, refletem-se em forma de
comportamentos transtornados e atitudes infelizes que desbordam nas várias
expressões do crime. Consequentemente, assistência específica, na mesma área
psicológica, deveria ser utilizada para recuperar o paciente infeliz e
conceder-lhe o direito à reabilitação, ao resgate do erro perante a vítima e a
sociedade” – aditou o amorável Benfeitor. (Obra citada, cap. 1 – Erro e
punição.)
9. A obsessão pode ser, em alguns casos, um dos fatores da
delinquência?
Sim. “Dia virá – diz
Dr. Bezerra de Menezes – em que os estudiosos do comportamento criminoso da
criatura humana perceberão, além desses fatores que levam à delinquência, um
outro muito mais grave e sutil, que necessita de profundos estudos, a fim de
que se criem novos códigos de justiça para os infratores colhidos por essa
incidência. Referimo-nos à obsessão, quando Espíritos adversários, desejando
interromper-lhes a marcha evolutiva, induzem-nos à prática de delitos de toda
ordem, tornando-se coautores de incontáveis agressões criminosas, que muitas
vezes redundam em acontecimentos infaustos, irreversíveis.” (Obra citada, cap.
1 – Erro e punição.)
10. Duas finalidades principais tem o Sanatório Esperança.
Quais são?
Conforme proposta
feita por Eurípedes Barsanulfo, que o edificou, o objetivo do Sanatório é
atender aqueles que apresentam desequilíbrio após a morte do corpo físico e, ao
mesmo tempo, servir de Escola viva, como igualmente de laboratório, para a
preparação de suas reencarnações futuras em estado menos doloroso e com
possibilidades mais seguras de recuperação. (Obra citada, cap. 2 – O Sanatório
Esperança.)
11. Futuros psicoterapeutas fazem estágio no Sanatório?
Sim. Futuros
psicoterapeutas e estudiosos da alma costumam ali estagiar a fim de adquirirem
conhecimentos para lidar com os problemas volumosos da obsessão, dos
transtornos psicológicos e das psicopatologias que se apresentam cada vez mais
dominadoras na sociedade contemporânea. (Obra citada, cap. 2 – O Sanatório
Esperança.)
12. É correto dizer que as enfermidades têm sua origem no
Espírito?
Sim. Todos os que
estagiam no Sanatório sabem que qualquer tipo de enfermidade tem no Espírito a
sua origem, em face da conduta mental, emocional e moral que ele se permite,
produzindo transtorno vibratório que se refletirá na área correspondente do
corpo perispiritual, e mais tarde no físico. Devido a isso, somente agindo-se
no mesmo nível e campo, propondo-se simultaneamente a mudança de atitude
psíquica e comportamental do paciente, se pode aguardar resultados
satisfatórios na correspondente manifestação da saúde. (Obra citada, cap. 2 – O
Sanatório Esperança.)
Observação:
Para acessar a 1ª parte deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/06/blog-post_13.html
Como
consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog,
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