segunda-feira, 20 de junho de 2022

 



Tormentos da Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 2

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

7. É correto afirmar que na vida o divino amparo jamais nos falta?

Sim. É exatamente isso que Dr. Bezerra de Menezes disse ao grupo de Espíritos que foram ouvi-lo no Sanatório Esperança. Explicando por que muitos Espíritos acabam fracassando em seus projetos de soerguimento moral, ele disse: “É certo que nunca falta, a Espírito algum, o divino amparo, a inspiração e os meios hábeis para o êxito, mas muitos deles, logo despertam no corpo e atingem a idade da razão, são atraídos de retorno aos sítios de onde se deveriam evadir e às viciações que lhes cumpre vencer... As tendências inatas, que são reflexos dos compromissos vividos, impelem-nos para as condutas que lhes parecem mais agradáveis e que não lhes exigem esforços para superar. As conexões psíquicas, por afinidade, facilitam o intercâmbio com os desafetos da retaguarda, e sem o necessário empenho que, às vezes, impõe sacrifício e renúncia, fazem-nos tombar nas urdiduras bem estabelecidas para vencê-los, derrotá-los no empreendimento que deveria ser libertador”. (Tormentos da Obsessão, cap. 1 – Erro e punição.)

8. Onde se encontram as raízes do desequilíbrio que levam à delinquência?

Segundo Dr. Bezerra de Menezes, um estudo profundo, à luz da psicologia, nos faculta identificar no delinquente um enfermo emocional, cujas raízes do desequilíbrio se encontram nas experiências transatas de suas existências. “Culpa, remorso, desarmonia interior, desamor, que foram vivenciados, refletem-se em forma de comportamentos transtornados e atitudes infelizes que desbordam nas várias expressões do crime. Consequentemente, assistência específica, na mesma área psicológica, deveria ser utilizada para recuperar o paciente infeliz e conceder-lhe o direito à reabilitação, ao resgate do erro perante a vítima e a sociedade” – aditou o amorável Benfeitor. (Obra citada, cap. 1 – Erro e punição.)

9. A obsessão pode ser, em alguns casos, um dos fatores da delinquência?

Sim. “Dia virá – diz Dr. Bezerra de Menezes – em que os estudiosos do comportamento criminoso da criatura humana perceberão, além desses fatores que levam à delinquência, um outro muito mais grave e sutil, que necessita de profundos estudos, a fim de que se criem novos códigos de justiça para os infratores colhidos por essa incidência. Referimo-nos à obsessão, quando Espíritos adversários, desejando interromper-lhes a marcha evolutiva, induzem-nos à prática de delitos de toda ordem, tornando-se coautores de incontáveis agressões criminosas, que muitas vezes redundam em acontecimentos infaustos, irreversíveis.” (Obra citada, cap. 1 – Erro e punição.)

10. Duas finalidades principais tem o Sanatório Esperança. Quais são?

Conforme proposta feita por Eurípedes Barsanulfo, que o edificou, o objetivo do Sanatório é atender aqueles que apresentam desequilíbrio após a morte do corpo físico e, ao mesmo tempo, servir de Escola viva, como igualmente de laboratório, para a preparação de suas reencarnações futuras em estado menos doloroso e com possibilidades mais seguras de recuperação. (Obra citada, cap. 2 – O Sanatório Esperança.)

11. Futuros psicoterapeutas fazem estágio no Sanatório?

Sim. Futuros psicoterapeutas e estudiosos da alma costumam ali estagiar a fim de adquirirem conhecimentos para lidar com os problemas volumosos da obsessão, dos transtornos psicológicos e das psicopatologias que se apresentam cada vez mais dominadoras na sociedade contemporânea. (Obra citada, cap. 2 – O Sanatório Esperança.)

12. É correto dizer que as enfermidades têm sua origem no Espírito?

Sim. Todos os que estagiam no Sanatório sabem que qualquer tipo de enfermidade tem no Espírito a sua origem, em face da conduta mental, emocional e moral que ele se permite, produzindo transtorno vibratório que se refletirá na área correspondente do corpo perispiritual, e mais tarde no físico. Devido a isso, somente agindo-se no mesmo nível e campo, propondo-se simultaneamente a mudança de atitude psíquica e comportamental do paciente, se pode aguardar resultados satisfatórios na correspondente manifestação da saúde. (Obra citada, cap. 2 – O Sanatório Esperança.)

 

 

Observação:

Para acessar a 1ª parte deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui:  https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/06/blog-post_13.html

  

 

 

 

 

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