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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

 



Tormentos da Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 19

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

109. Quando um médium fracassa em virtude de uma interferência obsessiva, sua responsabilidade é menor?

Sim. Pelo menos foi isso que Eurípedes Barsanulfo disse a propósito do médium Edmundo, que sofrera severa perseguição de natureza obsessiva. Segundo o Mentor, Edmundo havia falhado realmente em alguns pontos, graças, entre outros motivos, à interferência obsessiva, o que lhe diminuía a responsabilidade. (Tormentos da Obsessão, cap. 18 – Socorro de emergência.)

110. As informações e os conselhos recebidos durante o sono corpóreo por Edmundo produziriam algum efeito?

Edmundo recordaria, sim, a experiência por que passou e os conselhos recebidos. Segundo Dr. Inácio, seu inconsciente liberaria as informações com bastante clareza, e as lições recebidas, tanto do adversário espiritual como do Benfeitor, voltariam à consciência, para lentamente se diluírem no esquecimento parcial. Quanto às possibilidades de Edmundo retornar ao caminho do compromisso, o médico não era otimista. Eis o que ele disse: “Quando o Espírito reencarnado se enleia nas experiências do prazer sensual, demora-se obstinado na busca de novas sensações que lhe facultem o exorbitar das forças. Face ao hábito que se lhe fixa, encontra alguma dificuldade em mudar de comportamento, exceto quando visitado pelo sofrimento depurador, que lhe dá dimensão da realidade na qual se encontra envolvido. Não raro, as advertências espirituais do tipo das que acabamos de participar resultam pouco frutíferas, em razão da obstinação da conduta irrefreada no sono carnal. Entretanto, têm o valor de demonstrar as bênçãos do Amor Sem Limite que tudo investe em favor daqueles que se Lhe encontram comprometidos, a fim de que se não tenham do que queixar: abandono, desconforto, solidão, necessidade...” (Obra citada, cap. 18 – Socorro de emergência.)

111. Os distúrbios depressivos já eram conhecidos na Antiguidade?

Sim. A depressão, também identificada anteriormente como melancolia, é conhecida na Humanidade desde recuados tempos, por estar associada ao comportamento psicológico do ser humano. A Bíblia, especialmente no Livro de Jó, dentre outros, nos apresenta vários exemplos desse distúrbio que ora aflige incontável número de criaturas terrestres. Podemos identificá-la na Grécia antiga, considerada como sendo uma punição infligida pelos deuses aos seres humanos em consequência dos seus atos incorretos. E dois grandes vultos da história da Medicina – Hipócrates e Galeno – também a ela se referiram. (Obra citada, cap. 19 – Distúrbio depressivo.)

112. A incidência do distúrbio depressivo é maior no sexo feminino?

Sim. Segundo o conferencista convidado por Eurípedes Barsanulfo a falar sobre depressão, a incidência do distúrbio depressivo apresenta-se quantitativamente maior no sexo feminino. E ele inclui em tais casos as manifestações da depressão pré e pós-parto, que se originam em disfunções hormonais, conduzindo as pacientes a estados de grave perda do equilíbrio emocional e mental. (Obra citada, cap. 19 – Distúrbio depressivo.)

113. Qual é, na depressão, o fator de natureza preponderante?

O fator essencial, importante, preponderante é o próprio Espírito reencarnado, por nele se encontrarem ínsitas as condições indispensáveis para a instalação do distúrbio a que faz jus, em razão do seu comportamento no transcurso das experiências carnais sucessivas. O Espírito é o semeador espontâneo, que volve pelo mesmo caminho, a fim de proceder à colheita das atividades desenvolvidas através do tempo. Ao reencarnar, seu perispírito imprime no futuro programa genético do ser os requisitos depurativos que lhe são indispensáveis ao crescimento interior e à reparação dos gravames praticados. (Obra citada, cap. 19 – Distúrbio depressivo.)

114. Pode o distúrbio depressivo ser acompanhado dos chamados transtornos obsessivos?

Sim. No tocante à síndrome depressiva, não podemos olvidar os Espíritos que foram vitimados pelo infrator, que agora retorna ao palco terrestre a fim de crescer interiormente. Quando permanecem em situação penosa, sem esquecimento do mal que padeceram, amargurados e fixados nas dores terrificantes que experimentaram, ou se demoram em regiões pungitivas, nas quais vivenciam sofrimentos incomuns, eles são atraídos psiquicamente aos antigos verdugos, com eles mantendo intercurso vibratório danoso, que a esses últimos conduz a transtornos obsessivos infelizes. O cérebro do hospedeiro, bombardeado pelas ondas mentais sucessivas do hóspede em desalinho, recebe as partículas mentais que podem ser consideradas como verdadeiros elétrons com alto poder desorganizador das conexões neuronais. (Obra citada, cap. 19 – Distúrbio depressivo.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 18 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/10/blog-post_10.html

 

 

  

 

 

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