Tormentos da Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 19
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.
Este estudo é publicado neste
blog sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
109. Quando um médium fracassa
em virtude de uma interferência obsessiva, sua responsabilidade é menor?
Sim. Pelo menos foi isso que Eurípedes Barsanulfo disse a
propósito do médium Edmundo, que sofrera severa perseguição de natureza
obsessiva. Segundo o Mentor, Edmundo havia falhado realmente em alguns pontos,
graças, entre outros motivos, à interferência obsessiva, o que lhe diminuía a
responsabilidade. (Tormentos da Obsessão,
cap. 18 – Socorro de emergência.)
110. As informações e os
conselhos recebidos durante o sono corpóreo por Edmundo produziriam algum
efeito?
Edmundo recordaria, sim, a experiência por que passou e os
conselhos recebidos. Segundo Dr. Inácio, seu inconsciente liberaria as
informações com bastante clareza, e as lições recebidas, tanto do adversário
espiritual como do Benfeitor, voltariam à consciência, para lentamente se
diluírem no esquecimento parcial. Quanto às possibilidades de Edmundo retornar
ao caminho do compromisso, o médico não era otimista. Eis o que ele disse:
“Quando o Espírito reencarnado se enleia nas experiências do prazer sensual,
demora-se obstinado na busca de novas sensações que lhe facultem o exorbitar
das forças. Face ao hábito que se lhe fixa, encontra alguma dificuldade em
mudar de comportamento, exceto quando visitado pelo sofrimento depurador, que
lhe dá dimensão da realidade na qual se encontra envolvido. Não raro, as
advertências espirituais do tipo das que acabamos de participar resultam pouco
frutíferas, em razão da obstinação da conduta irrefreada no sono carnal.
Entretanto, têm o valor de demonstrar as bênçãos do Amor Sem Limite que tudo
investe em favor daqueles que se Lhe encontram comprometidos, a fim de que se
não tenham do que queixar: abandono, desconforto, solidão, necessidade...” (Obra
citada, cap. 18 – Socorro de emergência.)
111. Os distúrbios depressivos
já eram conhecidos na Antiguidade?
Sim. A depressão, também identificada anteriormente como
melancolia, é conhecida na Humanidade desde recuados tempos, por estar
associada ao comportamento psicológico do ser humano. A Bíblia, especialmente
no Livro de Jó, dentre outros, nos apresenta vários exemplos desse distúrbio
que ora aflige incontável número de criaturas terrestres. Podemos identificá-la
na Grécia antiga, considerada como sendo uma punição infligida pelos deuses aos
seres humanos em consequência dos seus atos incorretos. E dois grandes vultos
da história da Medicina – Hipócrates e Galeno – também a ela se referiram. (Obra
citada, cap. 19 – Distúrbio depressivo.)
112. A incidência do distúrbio
depressivo é maior no sexo feminino?
Sim. Segundo o conferencista convidado por Eurípedes Barsanulfo a
falar sobre depressão, a incidência do distúrbio depressivo apresenta-se
quantitativamente maior no sexo feminino. E ele inclui em tais casos as
manifestações da depressão pré e pós-parto, que se originam em disfunções
hormonais, conduzindo as pacientes a estados de grave perda do equilíbrio
emocional e mental. (Obra citada, cap. 19 – Distúrbio depressivo.)
113. Qual é, na depressão, o
fator de natureza preponderante?
O fator essencial, importante, preponderante é o próprio Espírito
reencarnado, por nele se encontrarem ínsitas as condições indispensáveis para a
instalação do distúrbio a que faz jus, em razão do seu comportamento no
transcurso das experiências carnais sucessivas. O Espírito é o semeador
espontâneo, que volve pelo mesmo caminho, a fim de proceder à colheita das
atividades desenvolvidas através do tempo. Ao reencarnar, seu perispírito
imprime no futuro programa genético do ser os requisitos depurativos que lhe
são indispensáveis ao crescimento interior e à reparação dos gravames
praticados. (Obra citada, cap. 19 – Distúrbio depressivo.)
114. Pode o distúrbio
depressivo ser acompanhado dos chamados transtornos obsessivos?
Sim. No tocante à síndrome depressiva, não podemos olvidar os
Espíritos que foram vitimados pelo infrator, que agora retorna ao palco
terrestre a fim de crescer interiormente. Quando permanecem em situação penosa,
sem esquecimento do mal que padeceram, amargurados e fixados nas dores
terrificantes que experimentaram, ou se demoram em regiões pungitivas, nas
quais vivenciam sofrimentos incomuns, eles são atraídos psiquicamente aos
antigos verdugos, com eles mantendo intercurso vibratório danoso, que a esses
últimos conduz a transtornos obsessivos infelizes. O cérebro do hospedeiro,
bombardeado pelas ondas mentais sucessivas do hóspede em desalinho, recebe as
partículas mentais que podem ser consideradas como verdadeiros elétrons com
alto poder desorganizador das conexões neuronais. (Obra citada, cap. 19 –
Distúrbio depressivo.)
Observação:
Para acessar a Parte 18 deste
estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/10/blog-post_10.html
Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a
estrutura deste blog, clique neste link: https://goo.gl/h85Vsc,
e verá como utilizá-lo. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário