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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

 



Sexo e Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 10

 

Damos sequência neste espaço ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

64. Que trajes a equipe socorrista utilizou para entrar na cidade pervertida? 

O objetivo era não despertar a atenção dos vigilantes. Por isso, os integrantes da equipe espiritual usaram mantos pesados que lhes caíam da cabeça cobrindo-os quase literalmente. Philomeno observou, porém, que à medida que ele e seus colegas permaneciam no recinto mefítico da estranha cidade a indumentária que usavam desgastava-se e os mantos rompiam-se numa apresentação grosseira de trajes usados por beduínos após incessantes travessias do deserto. Por que isso ocorria? O Mentor explicou então que os trajes foram trabalhados para aquele ambiente, a fim de assimilar as características locais, de forma que não despertassem a curiosidade dos que residiam na localidade. (Sexo e Obsessão, capítulo 12: Estranho encontro.)

65. A exaustão decorrente dos excessos da sensualidade depravada pode levar uma pessoa ao tédio? 

Sim. Foi isso que Manoel Philomeno de Miranda observou em pleno recinto onde o marquês de Sade, sentado em um trono ridículo, dialogou com o Guia da equipe socorrista. Philomeno percebeu ali expressões de exaustão em muitos rostos, enquanto não poucos apresentavam sinais inconfundíveis de tédio, que os induzia a mais excruciantes comportamentos aterradores. (Obra citada, capítulo 12: Estranho encontro.)

66. Qual era o recado que a equipe socorrista levou ao marquês de Sade?

O recado partira de Rosa Keller, que o marquês conhecera muito bem em sua última existência na Terra. Conforme o Mentor lhe disse, Rosa, que se encontrava sob a proteção de determinada Instituição espiritual, demonstrou interesse em manter um encontro com o marquês, pois que tanto ela quanto ele tinham necessidade de um diálogo esclarecedor. Esse era o recado e, como vemos, o objetivo inicial da tarefa socorrista. (Obra citada, capítulo 12: Estranho encontro.)

67. O marquês de Sade fez em sua última existência algo que mereça aplausos?

Sim. E isso lhe foi lembrado pelo Mentor durante o duro diálogo que travaram, quando o benfeitor espiritual disse: “Não obstante o comportamento do senhor marquês durante largo período da sua vida, na etapa final, mesmo durante a revolução, opôs-se à pena de morte, o que lhe custou mais um encarceramento, propugnou pelo trabalho honrado e aguardou a desencarnação, mantendo os seus hábitos, porém de sentimentos alterados...”. Mas o Mentor lembrou-lhe também o comportamento equivocado e a herança infeliz que ele havia legado à posteridade. (Obra citada, capítulo 12: Estranho encontro.)

68. Que decisão tomou o marquês em face do convite de Rosa Keller?

Ele concordou com o encontro, que ficou marcado para o dia seguinte, na Instituição espírita que o marquês bem conhecia. (Obra citada, capítulo 12: Estranho encontro.)

69. Numa missa celebrada na catedral, a autoridade religiosa leu e comentou uma importante homilia papal. Que advertência ela continha?

O grupo socorrista chegou à catedral no momento em que o Bispo lia a homilia papal, distribuída a todas as igrejas do mundo, advertindo os fiéis quanto ao comportamento aberrante, às extravagâncias do século, aos tormentos e facilidades da luxúria. Philomeno admirou-se ao verificar que providências espirituais estavam sendo tomadas nos diversos segmentos religiosos para que a avalanche do despudor e da licenciosidade que tomava conta da sociedade fosse detida, preservando-se os valores do matrimônio, da família, dos grupos sociais, dos princípios morais e cristãos, sacudidos pelo vendaval das paixões mais primitivas e perversas. (Obra citada, capítulo 13: Decisões felizes.)

70. A renúncia ao que é secundário – o mundo físico – ante o que é primordial – o mundo espiritual – é realmente importante para a criatura humana?

Sim. Foi exatamente essa a ideia que a autoridade eclesiástica disse em seu sermão, momentos antes de tratar do caso que envolvia o padre Mauro, seu pupilo e amigo. Segundo o Bispo, devemos na vida eleger primeiro as opções que conduzem ao reino dos Céus, porque de sabor eterno, enquanto que as outras, mesmo quando aparentemente importantes, não merecem mais do que a consideração relativa que lhes cabe. Aqueles que sabem escolher sempre logram receber além do que foi buscado, recebendo, por acréscimo de misericórdia, muito mais, tudo quanto lhes é acrescentado. (Obra citada, capítulo 13: Decisões felizes.)

 

 

Observação:

Para acessar a parte 9 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/01/blog-post_16.html

 


 

  

 

 

 

 

 

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