Sexo e Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 10
Damos sequência neste espaço ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
64. Que trajes a
equipe socorrista utilizou para entrar na cidade pervertida?
O objetivo era não
despertar a atenção dos vigilantes. Por isso, os integrantes da equipe
espiritual usaram mantos pesados que lhes caíam da cabeça cobrindo-os quase
literalmente. Philomeno observou, porém, que à medida que ele e seus colegas
permaneciam no recinto mefítico da estranha cidade a indumentária que usavam
desgastava-se e os mantos rompiam-se numa apresentação grosseira de trajes
usados por beduínos após incessantes travessias do deserto. Por que isso
ocorria? O Mentor explicou então que os trajes foram trabalhados para aquele
ambiente, a fim de assimilar as características locais, de forma que não
despertassem a curiosidade dos que residiam na localidade. (Sexo e Obsessão,
capítulo 12: Estranho encontro.)
65. A exaustão decorrente dos excessos da sensualidade
depravada pode levar uma pessoa ao tédio?
Sim. Foi isso que Manoel Philomeno de Miranda observou em
pleno recinto onde o marquês de Sade, sentado em um trono ridículo, dialogou
com o Guia da equipe socorrista. Philomeno percebeu ali expressões de exaustão em muitos
rostos, enquanto não poucos apresentavam sinais inconfundíveis de tédio, que os
induzia a mais excruciantes comportamentos aterradores. (Obra citada, capítulo
12: Estranho encontro.)
66. Qual era o
recado que a equipe socorrista levou ao marquês de Sade?
O recado partira de
Rosa Keller, que o marquês conhecera muito bem em sua última existência na
Terra. Conforme o Mentor lhe disse, Rosa, que se encontrava sob a proteção de
determinada Instituição espiritual, demonstrou interesse em manter um encontro
com o marquês, pois que tanto ela quanto ele tinham necessidade de um diálogo
esclarecedor. Esse era o recado e, como vemos, o objetivo inicial da tarefa
socorrista. (Obra citada, capítulo 12: Estranho encontro.)
67. O marquês de
Sade fez em sua última existência algo que mereça aplausos?
Sim. E isso lhe foi
lembrado pelo Mentor durante o duro diálogo que travaram, quando o benfeitor
espiritual disse: “Não obstante o comportamento do senhor marquês durante largo
período da sua vida, na etapa final, mesmo durante a revolução, opôs-se à pena
de morte, o que lhe custou mais um encarceramento, propugnou pelo trabalho
honrado e aguardou a desencarnação, mantendo os seus hábitos, porém de
sentimentos alterados...”. Mas o Mentor lembrou-lhe também o comportamento
equivocado e a herança infeliz que ele havia legado à posteridade. (Obra citada,
capítulo 12: Estranho encontro.)
68. Que decisão
tomou o marquês em face do convite de Rosa Keller?
Ele concordou com o
encontro, que ficou marcado para o dia seguinte, na Instituição espírita que o
marquês bem conhecia. (Obra citada, capítulo 12: Estranho encontro.)
69. Numa missa
celebrada na catedral, a autoridade religiosa leu e comentou uma importante
homilia papal. Que advertência ela continha?
O grupo socorrista
chegou à catedral no momento em que o Bispo lia a homilia papal, distribuída a
todas as igrejas do mundo, advertindo os fiéis quanto ao comportamento aberrante,
às extravagâncias do século, aos tormentos e facilidades da luxúria. Philomeno
admirou-se ao verificar que providências espirituais estavam sendo tomadas nos
diversos segmentos religiosos para que a avalanche do despudor e da
licenciosidade que tomava conta da sociedade fosse detida, preservando-se os
valores do matrimônio, da família, dos grupos sociais, dos princípios morais e
cristãos, sacudidos pelo vendaval das paixões mais primitivas e perversas. (Obra
citada, capítulo 13: Decisões felizes.)
70. A renúncia ao
que é secundário – o mundo físico – ante o que é primordial – o mundo
espiritual – é realmente importante para a criatura humana?
Sim. Foi exatamente
essa a ideia que a autoridade eclesiástica disse em seu sermão, momentos antes
de tratar do caso que envolvia o padre Mauro, seu pupilo e amigo. Segundo o
Bispo, devemos na vida eleger primeiro as opções que conduzem ao reino dos
Céus, porque de sabor eterno, enquanto que as outras, mesmo quando
aparentemente importantes, não merecem mais do que a consideração relativa que
lhes cabe. Aqueles que sabem escolher sempre logram receber além do que foi
buscado, recebendo, por acréscimo de misericórdia, muito mais, tudo quanto lhes
é acrescentado. (Obra citada, capítulo 13: Decisões felizes.)
Observação:
Para acessar a parte 9 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/01/blog-post_16.html
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