Como nos libertar do medo da morte

 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

De Londrina-PR

 

O medo da morte, tão comum entre as pessoas, é um efeito da sabedoria do Criador e também uma consequência do instinto de conservação comum a todos os viventes.

Esse temor é necessário enquanto a criatura humana não se encontra suficientemente esclarecida sobre as condições da vida futura, como contrapeso à tendência que, sem esse freio, poderia levá-la a deixar prematuramente a vida ou negligenciar o trabalho que lhe cabe realizar com vistas ao seu adiantamento.

Para libertar-nos do medo da morte é preciso encará-la no seu verdadeiro ponto de vista, ou seja, ter penetrado pelo pensamento no mundo espiritual, fazendo dele uma ideia tão exata quanto possível, o que nos é facilitado pelas comunicações espíritas, mediante as quais muito sabemos sobre a natureza das cidades espirituais e as condições de vida ali reinantes. A série Nosso Lar, de autoria de André Luiz, graças à mediunidade de Chico Xavier, é uma fonte valiosíssima quanto a esse assunto.

À proporção que a pessoa compreende melhor a vida futura, o temor da morte naturalmente diminui; uma vez esclarecida sua missão terrena, o homem aguarda-lhe o fim calma, resignada e serenamente. É que a certeza da vida futura dá outro curso às suas ideias, outra finalidade ao trabalho, pois entende que o futuro depende da boa ou má direção dada ao presente.

A certeza de reencontrar nossos amigos depois da morte, de reatar as relações que tivemos na Terra, de não perdermos um único fruto do nosso trabalho, de engrandecer-nos incessantemente em inteligência, em moralidade e perfeição, dá-nos paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da atual existência, que, em verdade, é apenas um dos elos de uma imensa cadeia formada por nossas existências passadas, presente e futuras.

É sempre bom lembrar que a morte corpórea atinge apenas o corpo físico, mas não a alma, que se desprende dos liames que a ligavam ao corpo durante a encarnação e, conservando seu corpo espiritual, retorna ao plano espiritual, de onde veio um dia para reencarnar no seio de sua família. (*)

 

(*) Veja como se dá, segundo André Luiz, o processo de desencarnação, que é ilustrada em um curto, mas interessante vídeo, que certamente irá agradar aos que o virem. Para acessar, clique em: https://www.youtube.com/watch?v=14XuStopYqA

 

  

 

 

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