CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
A
felicidade é um estado da alma, no entanto, infelizmente, parece que outros
estados lamentáveis ainda são mais preferidos por muitos seres. Se todo estado
implica energia para alimentá-lo, por que, então, boa parte das escolhas são
pela energia mais densa? Naturalmente, todo ato revela a sua essência. À medida
que o amadurecimento espiritual acontece e a índole busca a luz ‒
já que tempo não confere nenhuma autoridade, e um jovem pode ser mais maduro do
que um ancião ‒, o sentido magnífico da vida passa a
ser reconhecido e admirado.
Os
estados da alma são generosos com todos, qual desejar logo o encontrará; o
pensamento é uma das maneiras mais decisivas de criação, por meio dele pode-se
construir, amar ou não. E isso é um fato muito necessário de as pessoas
observarem para compreenderem mais o andamento da vida. Para tudo há uma
explicação e comprovação; o entendimento e o autoconhecimento são candeeiros no
caminho.
Principalmente,
para desejar melhorar, há algumas situações entre outras que devem ocorrer: comprovou-se,
em outro olhar, a possível felicidade; afundou-se com a dor, sem piedade; o
despertamento começou a brilhar. Porém, em todas as ocasiões, a vontade de
mudar deverá existir. E o equívoco de que não estamos condenados, eternamente,
ao sofrimento nem que não merecemos a felicidade deve ser combatido
energicamente, pois um número significativo com essa mentalidade ainda
considera que só o sofrimento é uma forma de emancipação.
Havemos
de olhar mais vezes para o céu, porque ele traz a luz, a chuva, a vida, a
esperança, a reformulação, a fé. Podemos viver melhor em relação ao dia
anterior, e cultivar a essência da felicidade é valorizar a centelha divina em
nós.
Podemos
perfeitamente decidir qual sentimento sentir, pois quando é o sentimento que
faz a escolha, deveras, estamos mais conduzidos do que imaginávamos. Nós é que
devemos conduzir a nossa vida, os nossos sentimentos, palavras e atitudes, e
quanto mais nos aproximamos dos ensinamentos divinos, maior a condição de
felicidade.
E
isso não significa uma vida utópica ‒ a sociedade
humana ainda se compraz com mais episódios negativos do que felizes ‒
mas, sim, o início da vivência da magnanimidade da vida que Deus criou; somos
os Seus filhos. Se pensarmos nesta verdade uma vez ao dia, horas mais felizes
farão parte da nossa vivência diária.
E
ainda, assim, se não nos extasiarmos com a grandeza da vida, lembremo-nos, por
um momento, de que somos seres espirituais, eternos, e fadados, sim, à
felicidade, segundo a vontade de Deus.
Se
podemos escolher os estados que desejamos sentir, então que a felicidade seja
um dos primeiros, visto que quem se sente feliz está com paz no coração e já
começa a reconhecer a maior dádiva: a vida.
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