Páginas

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

 




A Caminho da Luz

 

Emmanuel

 

Parte 11

 

Damos prosseguimento ao estudo da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier em 1938 e publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira.

Este estudo, que tem por base a 15ª edição da obra, é publicado sequencialmente sempre às sextas-feiras neste blog.

A seguir, o texto e as questões de hoje.

 

Texto-base para leitura e reflexão

 

184. As Cruzadas tiveram a seguinte origem: enquanto dominavam em Jerusalém os árabes de Bagdá ou do Egito, as correntes do turismo católico podiam buscar, sem receio, as paragens sagradas da Palestina. Ocorre que Jerusalém caíra, no século XI, em poder dos turcos, que não mais toleraram ali a presença dos cristãos, expulsando-os dali com a máxima crueldade. (PP. 163 e 164)

185. Tal medida provocou os protestos dos católicos de todo o mundo e foram assim organizadas as primeiras cruzadas em busca da vitória contra o infiel. Como os turcos não descansassem, as expedições se repetiram em diversas épocas, tendo sido as últimas cruzadas dirigidas por Luís IX, o rei santo da França, que, depois da tomada de Damieta, caiu em poder dos inimigos, vindo a desprender-se da vida terrestre em 1270, defronte de Túnis, vitimado pela peste. (P. 165)

186. Os mensageiros de Jesus, que sabem extrair de todos os acontecimentos os fatores da evolução humana para o bem, buscaram aproveitar a utilidade desses dolorosos acontecimentos. Foi por isso que as Cruzadas, apesar do seu caráter anticristão, fizeram-se acompanhar de alguns benefícios de ordem econômica e social para todos os povos. (P. 165)

187. Na Europa a sua influência foi regeneradora, enfraquecendo a tirania dos senhores feudais e renovando a solução dos problemas da propriedade, conjurando assim muitas lutas isoladas. (PP. 165 e 166)

188. No século XIII haviam desaparecido as mais fortes expressões do feudalismo. Cada região europeia tratava de concatenar os elementos precisos à sua organização política. Surgem então universidades importantes como as de Paris e de Bolonha, operando-se a partir daí um verdadeiro renascimento na vida intelectual dos povos mais adiantados da Europa. (PP. 167 e 168)

189. A universidade se constituía, então, de quatro faculdades -- Teologia, Medicina, Direito e Artes -- reunindo milhares de inteligências ávidas de ensino, que seriam os grandes elementos de preparação do porvir. É quando aparece Rogério Bacon, franciscano inglês, notável por seus estudos, que se torna um dos pontos culminantes dessa renascença espiritual. (P. 168)

190. Nessa época os inúmeros mensageiros de Jesus, sob sua orientação, iniciam largo trabalho de associação dos Espíritos, de acordo com suas tendências e afinidades, para formarem as nações do futuro, sendo cometida a cada uma dessas nacionalidades determinada missão. (PP. 168 e 169)

191. Como os indivíduos, as coletividades também voltam ao mundo pelo caminho da reencarnação. É assim que vamos encontrar antigos fenícios na Espanha e em Portugal. Na antiga Lutécia (a futura Paris) vamos achar a alma ateniense. Na Prússia, o espírito belicoso de Esparta. Na Grã-Bretanha, a edilidade romana, com sua educação e sua prudência. (PP. 169 e 170)

192. Nos albores do século XV grandes assembleias espirituais se reúnem nas proximidades do planeta, orientando os movimentos renovadores que, em virtude das determinações do Cristo, deveriam encaminhar o mundo para uma nova era. Mensageiros devotados reencarnam no orbe em missões redentoras, como Henrique de Sagres e numerosos precursores da Reforma. (PP. 171 e 172)

193. A América é descoberta e destinada por Jesus a grandes projetos: o cérebro da nova civilização se localizará nos Estados Unidos e seu coração na terra farta e acolhedora onde floresce o Brasil. (PP. 172 e 173)

194. A Renascença clareou a Terra em todas as direções e para isso a invenção da imprensa foi decisiva. (P. 174)

195. Aparecem no século XVI as figuras de Lutero, Calvino, Erasmo e Melanchton e outros vultos notáveis da Reforma. (P. 175)

196. Nessa época o papa era Leão X, cuja vida mundana impressionava desagradavelmente os espíritos sinceramente religiosos. Sob sua direção criou-se em 1518 o célebre "Livro das Taxas da Sagrada Chancelaria e da Sagrada Penitenciaria Apostólica", onde se encontrava estipulado o preço de absolvição para todos os pecados. (P. 175)

197. Uma onda de claridades novas arejava as consciências, mas Espíritos tenebrosos e pervertidos inspiraram ao cérebro obcecado e doentio de Inácio de Loiola a fundação da Companhia de Jesus, em 1534, de nefasta memória. (PP. 176 e 177)

198. A Igreja inaugurava um dos períodos mais tristes da história ocidental, quando o Tribunal da Inquisição, com poderes de vida e morte nos países católicos, fez milhares de vítimas. (PP. 176 e 177)

199. A força da Companhia de Jesus era tanta que, quando o papa Clemente XIV tentou extingui-la, em 1773, exclamou, desolado: "Assino minha sentença de morte, mas obedeço à minha consciência". Com efeito, em 1774, o grande pontífice morreu vitimado por um veneno letal que lhe apodreceu lentamente o corpo. (PP. 177 e 178) (Continua no próximo número.)

 

Questões para fixação do estudo

 

A.   Como surgiram as Cruzadas?

As Cruzadas tiveram a seguinte origem: enquanto dominavam em Jerusalém os árabes de Bagdá ou do Egito, as correntes do turismo católico podiam buscar, sem receio, as paragens sagradas da Palestina. Ocorre que Jerusalém caíra, no século XI, em poder dos turcos, que não mais toleraram ali a presença dos cristãos e os expulsaram com a máxima crueldade. Essa medida provocou os protestos dos católicos de todo o mundo e foram assim organizadas as primeiras cruzadas em busca da vitória contra o infiel. Como os turcos não descansassem, as expedições se repetiram em diversas épocas, tendo sido as últimas cruzadas dirigidas por Luís IX, o rei santo da França, que, depois da tomada de Damieta, caiu em poder dos inimigos, vindo a desprender-se da vida terrestre em 1270, defronte de Túnis, vitimado pela peste. (A Caminho da Luz, pp. 163 a 165.)

B. Como os indivíduos, as coletividades também voltam ao mundo pelo caminho da reencarnação?

Sim. As coletividades também voltam ao mundo pelo caminho da reencarnação. É assim que vamos encontrar antigos fenícios na Espanha e em Portugal. Na antiga Lutécia (a futura Paris) vamos achar a alma ateniense. Na Prússia, o espírito belicoso de Esparta. Na Grã-Bretanha, a edilidade romana, com sua educação e sua prudência. (Obra citada, pp. 169 e 170.)

C. Quando o Tribunal da Inquisição fazia milhares de vítimas, uma organização católica se impunha. Qual o seu nome?

A Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loiola em 1534. A força da Companhia de Jesus era tanta que, quando o papa Clemente XIV tentou extingui-la, em 1773, exclamou, desolado: "Assino minha sentença de morte, mas obedeço à minha consciência". Com efeito, em 1774, o grande pontífice morreu vitimado por um veneno letal que lhe apodreceu lentamente o corpo. (Obra citada, pp. 176 a 178.)

 

Observação:

Para acessar a Parte 10 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/10/a-caminho-da-luz-emmanuel-parte-10.html

 

 

 

 

To read in English, click here:  ENGLISH
Para leer en Español,  clic aquí:  ESPAÑOL
Pour lire en Français, cliquez ici:  FRANÇAIS
Saiba como o Blog funciona clicando em COMO CONSULTAR O BLOG

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário