Tramas do Destino
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 9
Damos prosseguimento ao estudo – sob a forma dialogada – do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco, publicada em 1975.
Este estudo é publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em
foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL
e, em seguida, no verbete "Tramas
do Destino”.
Eis as questões de hoje:
65. Qual é o fator preponderante em qualquer empreendimento
socorrista?
A evangelização do
paciente é o fator preponderante em qualquer empreendimento socorrista.
Aliando-a à oração conjunta e ao ministério fluidoterápico por meio dos passes,
podem-se conseguir resultados opimos. Mas, em muitas ocasiões, isso não basta.
Sem o labor iluminativo do parasito espiritual, removem-se apenas os efeitos,
porque a Entidade, ligada por sutis processos de sintonia psíquica, resultantes
da afinidade de hábitos, das vibrações viciosas, dos costumes transatos, sempre
retorna, atraída poderosamente pelo vórtice psíquico a que se imanta, no impositivo
da regularização dos débitos. Nesse sentido, a mudança de fixação mental da
vítima, ora transformada em algoz, esquecendo e perdoando a ofensa, libera-a do
propósito nefando, embora o devedor somente se exima ao sofrimento quando
cresça em valores morais, nas conquistas íntimas pelo bem desenvolvido ou pela
dor bem suportada. (Tramas do Destino,
cap. 23, págs. 223 e 224.)
66. De que natureza era o véu distendido sobre a casa dos
Fergusons e qual a sua finalidade?
O véu era composto
de uma tecedura especial, com substância elaborada no plano espiritual e sua
finalidade era impedir que retornassem à casa os ociosos desencarnados, em
necessidades dolorosas, agravando assim o estado da enferma. A rede protetora
tinha a finalidade de produzir emissões de teor elétrico desagradável, semelhantes
a choques, nos que tentassem rompê-la, atraídos pela desordem psíquica da
paciente. Facilmente identificável em razão de suas características, a rede já
era conhecida de muitos desses Espíritos, que, receosos, a evitavam. (Obra
citada, cap. 23, págs. 225 e 226.)
67. Na terapia desobsessiva a contribuição dos encarnados é
importante?
Sim. Na terapia
desobsessiva, a contribuição dos encarnados é sempre valiosa, porque,
investidos das responsabilidades cristãs e sinceramente interessados no auxílio
fraternal, emitem eles raios mentais de teor específico que os Espíritos
utilizam para atingir os resultados superiores. Cada mente é um dínamo gerador
de energias, cuja intensidade e procedência canalizam forças poderosas,
conforme a direção que se lhes dá. Portadora de energias ainda desconhecidas
até para os desencarnados, a onda mental agrega como desarticula as moléculas
que compõem a matéria em suas múltiplas e complexas expressões. Na energia pura
está a base de todas as coisas. A mente, por sua vez, constituída por energia
especial, emitindo raios e ondas continuamente, quando dirigida com objetivos
próprios, sincroniza com as vibrações que constituem o mecanismo geral, podendo
alterar-lhe o conteúdo e o potencial dinâmico. (Obra citada, cap. 23, págs. 226
a 228.)
68. Qual é, na tarefa socorrista, a função do médium
passista?
No conjunto dos
cooperadores encarnados, o médium passista, disciplinado e vigilante, pode ser
comparado a um interruptor que aciona a passagem de forças, através das suas
próprias potencialidades, funcionando entre os desencarnados e os portadores de
quaisquer distúrbios. Ao filtrar as energias procedentes do plano espiritual,
ele as transmite carregadas das forças pessoais, mais facilmente assimiláveis
pelos necessitados, em função do seu estágio na conjuntura fisiológica.
Verdadeiro transreceptor, é-lhe indispensável gerar energias puras, salutares,
de que os Espíritos se utilizam para os complexos misteres de restauração de
perispíritos enfermos e organizações somáticas lesadas. É que, por mais alto
potencial curador disponha o homem, se este não se vincula aos labores da
santificação e não se engrandece interiormente, mediante a vivência do
Cristianismo em sua pureza, torna-se detentor de graves recursos destrutivos,
que são utilizados por mentes infelizes e impiedosas com as quais sintoniza por
processos especiais de identificação de propósitos, de inconsciência e
irresponsabilidade, que passam a comandá-lo em dominação perniciosa. Cada
criatura emite as vibrações que lhe são próprias, cabendo-lhe o dever inadiável
de aprimorar tais energias, colocando-se a serviço do bem operante. Para isso,
são indispensáveis o conhecimento e a vivência do Evangelho de Jesus em toda a
sua eloquência. (Obra citada, cap. 23, págs. 228 a 230.)
69. Qual era o objetivo do "Grupo do Otimismo"
criado por Rafael Ferguson?
O Grupo do Otimismo
objetivava ser um tipo de Clube Social diferente, dedicado à recreação mental e
aos estímulos morais. A ideia recebeu ótimo acolhimento dos administradores da
Colônia, que se movimentaram em apoio da realização. (Obra citada, cap. 24,
págs. 231 a 233.)
70. Quem foi no passado a enfermeira Lisabete?
Lisabete foi Rose, a
camareira fiel de Annette (hoje, Lisandra) nos tempos da França. Ninguém se
afeiçoa ou detesta a alguém sem que volva a reencontrá-lo adiante, na esteira
do tempo, na estrada da vida. (Obra citada, cap. 24, págs. 238 a 240.)
71. Quantos anos se haviam passado desde que Artêmis saíra do
lar paterno?
Mais de trinta anos
se haviam passado desde quando se afastara daquelas terras, com a alma repleta
de esperanças e sonhos. (Obra citada, cap. 25, pp. 243 e 244.)
72. Quem assistiu o pai de Artêmis no seu desprendimento?
Foi Adelaide, mãe de
Artêmis, a qual acolheu com carinho de mãe o recém-chegado. Contudo, antes de
conduzir o amado a outra esfera de vida, ela deteve-se, contemplando o corpo já
em desagregação, e, num ato de profundo respeito, proferiu uma prece de
gratidão aos despojos submissos, nos quais seu companheiro aprendera paciência
e se adestrara na humildade, crescendo no rumo da luz. (Obra citada, cap. 25,
pp. 245 e 246.)
Observação:
Para acessar a Parte 8 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/03/tramas-do-destino-manoel-philomeno-de_15.html
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