No Invisível
Léon Denis
Parte 14
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. Por que a fusão das classes se
deve efetuar, e com maior razão, nas associações espíritas?
B. É preciso cuidado para se
evitar a intrusão dos maus Espíritos nas sessões mediúnicas?
C. Que tipos de perguntas podem
ser formuladas aos Espíritos em nossas sessões mediúnicas?
Texto para
leitura
389. A similitude de aspirações, as afinidades que entre os
homens criam as condições sociais e a cultura de espírito, hão de necessariamente
influir, numa certa medida, sobre a constituição dos grupos. Mas, por altamente
colocado que esteja na escala social, não deve o adepto desdenhar as reuniões
populares, nem incomodar-se com a falta de instrução ou de educação dos que as
compõem. Os intelectuais provarão sua superioridade associando-se aos trabalhos
dos grupos operários, esforçando-se em pôr ao alcance de seus irmãos menos
favorecidos seus conhecimentos e apreciações.
390. É sobretudo nas associações espíritas que a fusão das
classes se deve efetuar. O Espiritismo no-lo demonstra: as nossas vantagens
sociais são transitórias; o progresso e a educação do Espírito o induzem a
nascer e renascer sucessivamente nas mais diversas condições de vida, a fim de
adquirir os méritos inerentes a esses meios. Ele põe em relevo, com um poder de
lógica não alcançado por nenhuma outra doutrina, a fraternidade e a
solidariedade das almas, consequentes de sua origem e de seus destinos comuns.
A verdadeira superioridade consiste nas qualidades adquiridas e se traduz
principalmente por um sentimento profundo dos nossos deveres para com os
humildes e os deserdados deste mundo.
391. Do princípio, entretanto, à aplicação vai sensível
distância. Se os progressos da ideia espírita são menos acentuados na França
que em certos países estrangeiros, é sobretudo à indiferença, à apatia dos
espíritos descuidosos que esse estado de coisas se deve atribuir. Unicamente um
reduzido número parece preocupar-se com as responsabilidades contraídas. Força
é reconhecer: são os grupos operários que mais facilmente se organizam e mais
subsistem. Seus membros sabem encarnar em si as próprias crenças;
compreendem-se, auxiliam-se mutuamente por meio de caixas de socorros, com
sacrifício alimentadas soldo a soldo e destinadas a socorrer os que entre eles
são visitados pela provação.
392. Alguns desses grupos funcionam há dez ou vinte anos.
Todos os domingos, à hora fixa, se reúnem os seus membros para ouvir as
instruções dos Espíritos. Sua assiduidade é notável e neles a prática do
Espiritismo produz sensíveis resultados. Aí encontram eles um derivativo à sua
vida de miséria e de trabalho, doces consolações e ensinamentos. A descrição,
feita pelos desencarnados, das sensações que experimentam, da situação em que
se encontram depois da morte, as consequências dos maus hábitos contraídos
durante a vida terrestre, tudo o que esses colóquios põem em evidência os
impressiona, comove e influi poderosamente em seu caráter e em seus atos.
Formam pouco a pouco opinião sobre as coisas do Além; uma exata noção do
objetivo da vida se lhes oferece e lhes torna a resignação mais fácil, mais
agradável o dever.
393. Já não são as eruditas exortações de um pregador, as
especulações de um professor de Filosofia ou os ensinos rígidos de um livro: é
o exemplo vivo, dramático, às vezes terrível, que lhes dão os que eles
conheceram, com os quais conviveram e que colhem no Além os frutos de uma vida
inteira; são as vozes de além-túmulo que se fazem ouvir, em sua rude e simples
eloquência, o apelo vibrante, espontâneo do sofrimento moral, a expressão de
angústia do Espírito culpado que vê sempre se dissiparem as quimeras
terrestres, se patentearem os seus erros e atos vergonhosos, e que sente o
remorso, como chumbo derretido, penetrar-lhe os recessos da consciência,
sutilizada pelo desprendimento de toda a matéria corporal.
394. No dia em que essas práticas se tiverem generalizado e
em todas as regiões do Globo a comunicação dos vivos com os mortos der ao homem
o antecipado conhecimento do destino e de suas leis, novo princípio de educação
e regeneração terá surgido, e com ele um incomparável instrumento de reação
contra os mórbidos efeitos produzidos sobre as massas pelo materialismo e a
superstição.
395. Constituído o grupo e composto de quatro a oito pessoas
dos dois sexos, por quais experiências se deverá começar? Se nenhuma
mediunidade se tiver ainda revelado, será bom começar pela mesa. É o meio mais
simples, mais rudimentar; por isso mesmo está ao alcance do maior número.
Colocados alternadamente homens e senhoras em torno de uma mesa leve, com as
mãos espalmadas sobre a madeira pura, os assistentes dirigirão um apelo aos
seus amigos do Espaço, depois ficarão à espera, em silêncio, com o desejo de
obter alguma coisa, mas sem pressão dos dedos, sem tensão de espírito.
396. É inútil prolongar as tentativas por mais de meia
hora. Quase sempre, desde a primeira sessão, sentem-se impressões fluídicas;
das mãos dos experimentadores se desprendem correntes, que revelam, por sua
intensidade, o grau de aptidão de cada um deles; fazem-se ouvir crepitações no
móvel, que acaba por oscilar, agitar-se, e em seguida se destaca do solo e fica
suspenso, apoiado sobre um dos pés.
397. Convém desde logo combinar um certo número de sinais.
Pede-se à força-inteligência que se manifeste batendo, ou com os pés ou no
interior da mesa, um número de pancadas correspondente ao das letras do
alfabeto. Por esse modo podem ser compostas palavras; um diálogo se
estabelecerá entre o chefe do grupo e a Inteligência invisível. Pode-se
abreviar e simplificar o processo por meio de sinais convencionais; por
exemplo: uma pancada para a afirmativa, duas para a negativa. Esse modo de
comunicação, lento e fastidioso a princípio, virá com a prática a tornar-se
bastante rápido.
398. Quando se conhecer quais são os médiuns, bastará
colocá-los no centro do grupo, em torno de um velador, a fim de acelerar os
movimentos e facilitar as comunicações, fazendo círculo os outros membros ao
redor deles. Tendo-se o prévio cuidado de colocar à mão algumas folhas de papel
e lápis, as perguntas e respostas serão fielmente transcritas. Desde que se
tiver a Inteligência revelado mediante respostas precisas, sensatas, características,
poder-se-á consultá-la sobre a constituição do grupo, as aptidões mediúnicas
dos assistentes, o rumo a imprimir aos trabalhos. Deve-se, todavia, estar de
prevenção contra os Espíritos levianos e fúteis que afluem em torno de nós e
não trepidam em tomar nomes célebres para nos mistificar.
399. Pode-se experimentar simultaneamente por meio da mesa
e da escrita. Os fenômenos desta ordem conduzem geralmente a outras
manifestações mais elevadas, ao transe ou sono magnético, por exemplo, e à
incorporação. Será conveniente, ao começo, consagrar sucessivamente a esse
exercício metade de cada sessão.
400. Quase sempre cada um dos assistentes tem ao pé de si
Espíritos desejosos de se comunicarem e transmitirem afetuoso ditado aos que
deixaram na Terra. Em todas as sessões do nosso grupo os médiuns videntes
descreviam esses Espíritos, e à vista de certas particularidades de costumes,
de certos sinais característicos, a pessoa assistida reconhecia um parente, um
amigo falecido, personalidades que, muitas vezes, os médiuns não haviam
conhecido.
401. O modo de proceder, quanto à escrita automática, é
muito simples. O experimentador, munido de um lápis cuja ponta se apoia
ligeiramente no papel, evoca mentalmente algum dos seus e espera. Ao fim de
certo lapso de tempo, extremamente variável, conforme os casos e as pessoas,
sente na mão, ou no braço, uma agitação febril, que se vai acentuando; depois,
um impulso estranho o faz rabiscar sinais informes, linhas, garatujas. É
preciso obedecer a esse impulso e submeter-se com paciência a exercícios de
estranho feitio, necessários, porém, para tornar flexível o organismo e
regularizar a emissão fluídica.
402. Pouco a pouco, ao cabo de algumas sessões, aparecerão
letras no meio dos sinais incoerentes, depois virão palavras e frases. O médium
obterá ditados, ao começo breves, resumidos em algumas linhas, mas que se
tornarão cada vez mais longos, à medida que a sua faculdade se desenvolver.
Virão por último instruções mais positivas e extensas.
403. Durante o período dos exercícios o médium poderá
trabalhar fora das reuniões, a hora fixa em cada dia, a fim de ativar o
desenvolvimento de sua faculdade; logo que, porém, for terminado esse período,
desde que as manifestações revestirem caráter intelectual, deverá evitar o insulamento,
não trabalhar mais senão em sessão e submeter as produções recebidas ao exame
do presidente e dos guias do grupo.
404. Há vários processos para facilitar a comunicação
alfabética. Traçam-se as letras em um quadrante, sobre cuja superfície gira um
triângulo móvel. Basta o contacto dos dedos de um médium para transmitir a esse
leve aparelho a força fluídica necessária. Sob essa influência o triângulo se
desloca rapidamente e vai designar as letras escolhidas pelo Espírito. Em
certos grupos, as letras são indicadas por meio de pancadas no interior da
mesa. Outros se servem, com resultado, da cestinha de escrever ou prancha
americana. Os sistemas são numerosos e variados. Pode-se ensaiá-los até que se
tenha encontrado aquele que melhor se adapta aos elementos fluídicos e ao gosto
dos experimentadores.
405. Nunca seria demasiado insistirmos sobre os perigos que
resultam da intrusão dos maus Espíritos nas sessões de um grupo em formação ou
nos ensaios de um médium insulado. Muitas vezes são os nossos pensamentos que
os atraem. Abstende-vos, pois, em vossas reuniões – diremos aos investigadores
sinceros – de toda preocupação de negócios ou prazeres. Não deixeis flutuar o
pensamento em torno de vários assuntos, mas fixai-o num elevado objetivo;
ponde-vos em harmonia de vistas e de sentimentos com as almas superiores.
406. Conservando-vos nesse estado de espírito, sentireis
pouco a pouco baixarem sobre vós correntes de energia, das quais ficareis
impregnados e que aumentarão a sensibilidade de vosso organismo fluídico.
Efêmera e intermitente ao começo, essa sensibilidade se acentuará e tornará
permanente. Vosso perispírito, dilatando-se, purificando-se, ganhará mais
afinidade com os Espíritos-guias e faculdades ignoradas se vos revelarão:
mediunidade vidente, falante, auditiva, curadora etc.
407. Mediante o aperfeiçoamento e a elevação moral é que
adquirireis essa profunda sensibilidade, essa sensitividade psíquica que
permite obter as mais altas manifestações, as provas mais convincentes, de mais
positiva identidade.
408. Orai ao começo e ao fim de cada sessão; ao começo,
para elevardes vossas almas e atrairdes os Espíritos esclarecidos e
benevolentes; ao terminar, para agradecer os benefícios e ensinos que houverdes
recebido. Seja a vossa prece curta e fervorosa, e muito menos uma fórmula que
um transporte do coração.
409. A prece desprende a alma humana da matéria, que a
escraviza, e a aproxima do Divino Foco. Estabelece uma sorte de telegrafia
espiritual, por cujo intermédio o pensamento do Alto, respondendo à solicitação
de baixo, desce às nossas obscuras regiões. As nossas explorações nos abismos
do invisível seriam inçadas de perigos, se não tivéssemos acima de nós seres
mais poderosos e perfeitos para nos dirigir e esclarecer-nos o caminho.
410. Não é indispensável fazer evocações determinadas. Em
nosso grupo raramente as praticávamos. Preferíamos dirigir um apelo aos nossos
guias e protetores habituais, deixando a qualquer Espírito a liberdade de se
manifestar, sob sua vigilância. O mesmo acontece em muitos grupos de nosso
conhecimento. Assim cai, de si mesmo, por terra o grande argumento de certos
adversários do Espiritismo, no sentido de ser reprovável entregar-se a
evocações e constranger os Espíritos a voltarem à Terra. O Espírito, como o
homem, é livre e não responde, senão quando lhe apraz, aos chamados que lhe são
dirigidos. Toda injunção é vã; toda encantação é supérflua. São processos
arranjados para iludir as gentes simples.
411. É excelente começar as sessões por uma leitura séria e
atraente, feita de uma das obras ou revistas espíritas escolhidas. Essa leitura
deve ser objeto de comentários e permuta de apreciações entre os assistentes,
sob a direção do presidente. Acontece com frequência que as comunicações dadas
pelos Espíritos, em seguida a tais leituras, se referem aos assuntos discutidos
e os desenvolvem, completando-os. É esse um modo de ensino mútuo, que nunca
seria demais recomendar.
412. Podem-se também formular perguntas aos Espíritos sobre
todos os inúmeros problemas pertencentes ao domínio da Filosofia e da vida
social, sobre as condições de existência no mundo espiritual, as impressões
depois da morte, a evolução da alma etc. Todas essas perguntas devem ser apresentadas
pelo presidente, simples e claras, sempre de ordem moral e desinteressadas.
413. Interrogando os invisíveis sobre interesses pessoais,
tesouros ocultos, etc., pedindo-lhes a revelação dos sucessos futuros, formando
pactos cabalísticos, fazendo uso de emblemas, talismãs, fórmulas extravagantes,
não somente se oferecerá margem à crítica e à zombaria, mas serão atraídos os
Espíritos trocistas e ficar-se-á exposto às ciladas em que são vezeiros.
Cogitando, ao contrário, dos assuntos elevados do Espiritismo, nos asseguramos
a colaboração de Espíritos sérios, que consideram um dever de sua parte
cooperar em nosso adiantamento e educação. Empreendendo essa ordem de estudos,
não tardaremos a reconhecer a rica extensão e variedade dos ensinos espíritas e
quão fácil se torna resolver, com o seu auxílio, mil problemas até hoje
inextricáveis e obscuros.
414. Se o concurso dos Espíritos superiores é desejável e
deve ser procurado com empenho, o dos Espíritos vulgares e atrasados tem
algumas vezes sua utilidade. Convém reservar-lhes um lugar nos trabalhos dos
grupos solidamente constituídos e que contam com suficiente proteção. Em
virtude de sua própria inferioridade, eles proporcionam um motivo de estudo bem
característico; sua identidade se patenteia às vezes com indícios pessoais que
impõem a convicção. A situação que ocupam no Espaço e as consequências que
resultam de seu passado são elementos preciosos para o conhecimento das leis
universais.
415. Certos grupos adotam como tarefa especial evocar os
Espíritos inferiores e, mediante conselhos e exortações, instruí-los,
moralizá-los, ajudá-los a desembaraçar-se dos laços que ainda os prendem à
matéria. É das mais meritórias essa missão: exige a perfeita união das
vontades, uma profunda experiência das coisas do invisível, que só se encontra
nos meios de longa data dedicados ao Espiritismo.
416. Nos casos em que faltem os médiuns, ou sejam
improdutivos, não deve ficar por isso o grupo reduzido à inação. A exemplo das
sociedades ou agremiações científicas, deve ele procurar um alimento em todas
as questões relacionadas com o objeto de suas predileções, as quais serão
postas na ordem do dia e, do mesmo modo que as leituras de que falávamos acima,
comentadas e discutidas, com grande aproveitamento para os ouvintes.
417. De tempos a tempos podem algumas sessões ser
consagradas a conferências ou palestras, terminadas as quais cada um
apresentará seus argumentos e objeções. Por essa forma os trabalhos de um grupo
se tornarão não só um excelente meio de instrução, mas também um exercício
oratório que virá preparar os seus membros para a propaganda pública.
418. Aparelhando-se para as discussões e as justas da
palavra, poderão estes tornar-se úteis defensores e propagandistas da ideia
espírita. É sempre em debates dessa natureza que se formam os oradores; por
esse meio é que eles adquirem a eloquência, esse dom de emocionar as almas,
empolgá-las para um elevado objetivo. Os adeptos do Espiritualismo não devem
desprezar nenhum meio de se preparar para as vindouras lutas, de se apropriar
desse duplo poder da palavra e da sabedoria, que permite a uma doutrina
afirmar-se vitoriosamente em nosso mundo. (Continua no
próximo número.)
Respostas às
questões preliminares
A. Por que a fusão das classes se deve efetuar, e com maior razão, nas
associações espíritas?
O
Espiritismo mesmo no-lo demonstra: nossas vantagens sociais são transitórias; o
progresso e a educação do Espírito o induzem a nascer e renascer sucessivamente
nas mais diversas condições de vida, a fim de adquirir os méritos inerentes a
esses meios. Ele põe em relevo, com um poder de lógica não alcançado por
nenhuma outra doutrina, a fraternidade e a solidariedade das almas,
consequentes de sua origem e de seus destinos comuns. A verdadeira
superioridade consiste nas qualidades adquiridas e se traduz principalmente por
um sentimento profundo dos nossos deveres para com os humildes e os deserdados
deste mundo. Portanto, qualquer separação de natureza social ou de classe é
inconcebível numa organização que se diz espírita. (No Invisível - O
Espiritismo experimental: X - Formação e direção dos grupos.)
B. É preciso cuidado para se evitar a intrusão dos maus Espíritos nas
sessões mediúnicas?
Sim.
Nunca será demasiado lembrar os perigos que resultam da intrusão dos maus
Espíritos nas sessões de um grupo em formação ou nos ensaios de um médium
insulado. Muitas vezes são os nossos pensamentos que os atraem. Devemos, pois,
abster-nos de toda preocupação com negócios ou prazeres, e fixar o pensamento
num elevado objetivo, pondo-nos em harmonia de vistas e de sentimentos com as
almas superiores. Conservando-nos nesse estado de espírito, sentiremos baixarem
sobre nós correntes de energia, das quais ficaremos impregnados e que
aumentarão a sensibilidade de nosso organismo fluídico. (Obra citada - O
Espiritismo experimental: X - Formação e direção dos grupos.)
C. Que tipos de perguntas podem ser formuladas aos Espíritos em nossas
sessões mediúnicas?
Podem-se
formular perguntas aos Espíritos sobre todos os problemas pertencentes ao domínio
da Filosofia e da vida social, sobre as condições de existência no mundo
espiritual, as impressões depois da morte, a evolução da alma etc. Todas essas
perguntas devem ser apresentadas pelo presidente do grupo, simples e claras,
sempre de ordem moral e desinteressadas. Evitar-se-ão, desse modo, perguntas
sobre interesses pessoais, tesouros ocultos e assuntos parecidos. Cogitando
somente dos assuntos elevados do Espiritismo, asseguraremos a colaboração de
Espíritos sérios, que consideram um dever de sua parte cooperar em nosso
adiantamento e educação. (Obra citada - O Espiritismo experimental: X -
Formação e direção dos grupos.)
Observação:
Para acessar a Parte 13 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/04/blog-post_21.html
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