CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
Há, sim, dias que estamos mais amedrontados e a fé nos falta um pouco;
parece que não há um caminho novo e nem nos movimentamos. Mas isso não é o fim
de tudo, é sempre o recomeço de um novo tempo. Nós já caminhamos muito, assim
como já conquistamos, falta-nos apenas a confiança de que a vida é perfeita e
absoluta e o Criador é infinitamente bom e justo.
A flor vem da pequena sementinha e brota e cresce e tem o seu tempo
certo, assim os insetos e os animais ‒ mais uma vez a natureza ‒ e não seria diferente com os seres humanos. Nascemos no ambiente
coerente junto da família necessária, no entanto como escolhemos viver é, de
fato, determinante. E vivemos e ainda não aceitamos muitas condições e sofremos
‒ esse é o ciclo da inaceitação e da dor sem tempo para a valorização de
tudo o que há de maravilhoso.
O ciclo da vida é grandioso e perfeito, sem atrasos nem antecipações.
Ele nos traz o que precisamos e só devemos aceitá-lo. Tudo possui o seu tempo
de duração e o seu propósito e quando chega ao fim é que concluiu o que
deveria. Há muito mais sabedoria em aceitar o que, por enquanto, não se pode
mudar. Há imposições necessárias muito maiores do que imaginamos, mas isso não
quer dizer que somos isentos de nossas tão perceptíveis responsabilidades. É
simplesmente hora de crescermos e quando quisermos compreender seremos felizes,
leves, sensíveis.
Tudo possui o seu ciclo.
Pessoas deixam a nossa vida e outras chegam a nós, assim como deixamos a
vida de outras pessoas e chegamos a outros corações. Trabalhos terminam e novos
começam. Compreensão nasce e rebeldia enfraquece. Começamos a perceber melhor
os verdadeiros bens para o espírito e começamos a soltar o que tanto faz mal a
ele. E cuidamos mais do corpo e não nos importamos tanto com palavras e gestos
pequenos, pois à frente há o que nos faz bem. Começamos a perceber mais o céu
que sempre nos percebeu. Há mais tempo para ler e menos tempo para reclamar.
Isso não é utopia. Isso é apenas um pouquinho do que acontece quando respeitamos
o ciclo da vida.
“E há o tempo de nascer e o tempo de morrer.”
E há o tempo de nascer de novo.
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