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segunda-feira, 15 de maio de 2023

 



Sexo e Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 21 e final

 

Concluímos hoje neste espaço o estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Este estudo foi publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

141. Terão os trabalhadores e dirigentes espíritas atuado, em existências pretéritas, no seio da Igreja de Roma?

Manoel Philomeno diz que sim. Eis suas palavras: “Também penso que a maioria de nós, os espíritas, encarnados ou desencarnados, transitamos tanto pela Igreja de Roma como por aquelas que se originaram na Reforma Luterana, nas quais deveríamos dignificar a mensagem de Jesus, havendo agido de maneira totalmente contrária. Utilizamo-nos da expansão da fé católica, assim como da protestante, para impor as nossas paixões pessoais e perseguir aqueles que tinham o direito e a liberdade de pensar diferente, acusando-os de hereges ou de adversários da fé, apenas para conseguirmos mais poder, que o túmulo consumiu”. (Sexo e Obsessão, capítulo 24: Despedidas.)

142. É verdade que antes da despedida da equipe socorrista realizou-se novo encontro com a presença de padre Mauro e de sua mãe?

Sim. Momentos antes da conclusão dos trabalhos liderados pelo mentor Anacleto, realizou-se novo encontro do qual participaram Madre Clara de Jesus, o médium Ricardo, dona Martina e seu filho Mauro, que tinha o semblante asserenado após as tempestades que sofrera. Também ali se encontrava o amigo Felipe, bem como a caravana de que Philomeno fazia parte. (Obra citada, capítulo 24: Despedidas.)

143. Que conselhos foram dirigidos nesse encontro ao padre Mauro?

O mentor Anacleto lhe disse: “Avance em paz, meu filho. Os caminhos da libertação multiplicam-se por toda parte. Jesus, porém, é o Caminho de segurança. Trilhe por ele, certo da vitória final. Não se deixe atormentar pelo que cometeu de errado, antes se inspire na alegria do bem que pode fazer em favor de si mesmo e daqueles a quem, por acaso, haja prejudicado. O Sol aparece após as sombras sempre novo e iridescente. A caridade será o seu celeiro de bênçãos, que você poderá multiplicar ao infinito. Não tenha medo e entregue-se com ardor ao dever. A altitude de uma alma é medida pela sua atitude perante a vida. Ascenda no rumo da Grande Luz, e alcançará a altitude máxima utilizando-se das atitudes saudáveis e nobres”. (Obra citada, capítulo 24: Despedidas.)

144. Problemas, impedimentos e dificuldades fazem parte do processo de crescimento espiritual da criatura humana?

Sim. São eles que nos ajudam no desenvolvimento dos preciosos recursos que nos jazem adormecidos, esperando os estímulos próprios para se apresentarem. Devemos, por isso, agradecer-lhes a presença em nosso caminho e não nos deter, quando venham a surgir, mesmo que de forma ameaçadora. Quem receia a luta e se detém a pensar demoradamente nela, já perdeu excelente oportunidade de avanço. (Obra citada, capítulo 24: Despedidas.)

145. De que modo Chico Xavier conheceu a Cidade Estranha, conforme relato feito por ele a Newton Boechat?

Ele foi conduzido até a mencionada cidade por Emmanuel. Isso se deu por ocasião de um dos constantes desdobramentos astrais ocorridos com o saudoso médium. A cidade visitada pelo médium situava-se na região do Umbral. (Obra citada. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)

146. Por que a cidade visitada foi chamada de Cidade Estranha?

A localidade era estranha não só pelo seu aspecto desarmônico e antiestético, mas também pelas manifestações de luxúria, degradação de costumes e sensualidade de seus habitantes, exibidas em todos os logradouros públicos, ruas, praças etc. Emmanuel informou ao Chico que aquela vasta comunidade espiritual era governada por entidades mentalmente vigorosas, porém negativas em termos de ética e sentimentos humanos. Eram estes maiorais que davam as ordens e faziam-se obedecer, exercendo sobre aquelas entidades um poder do tipo da sugestão hipnótica, ao qual tais Espíritos estariam submetidos, ainda mesmo depois de reencarnados. (Obra citada. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)

147. No dia em que Chico Xavier visitou a Cidade Estranha, uma euforia generalizada parecia dominar os que ali residiam. Por quê?

O que o médium viu se assemelhava a uma "festa de despedida" de uma multidão que demonstrava a certeza da aproximação de um fim inexorável, que extinguiria a situação cômoda até então usufruída por todos. De fato, aqueles Espíritos, sem exceção, haviam recebido um aviso de que estava determinado, de maneira irrevogável pelos "Planos da Espiritualidade Superior", o seu próximo reingresso à vida carnal na Terra. A esse decreto inapelável não iriam escapar nem os próprios maiorais. (Obra citada. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)

 

 

Observação:

Para acessar a parte 20 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/05/sexo-e-obsessao-manoel-philomeno-de_01094154333.html

 

 

 

 

 


 

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