segunda-feira, 8 de maio de 2023

 



Sexo e Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 20

 

Damos sequência neste espaço ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

134. Como a palestra feita pelo médium Ricardo foi recebida pelos Espíritos que se reuniram no recinto para ouvi-lo?

A receptividade foi muito boa. Enquanto ele falava, o auditório vibrava de emoção acompanhando o seu raciocínio. Os Espíritos desencarnados, mesmo o grande número de turbulentos e infelizes que foram recambiados e recebiam assistência conveniente, deixavam-se magnetizar pelo conteúdo da mensagem e experimentavam as vibrações das palavras impregnadas de segurança e de reflexões sábias. Enquanto isso, a Mentora da Casa, visivelmente concentrada e conduzindo o pensamento do seu médium, estava resplandecente em razão da sua vinculação com Esferas mais elevadas. (Sexo e Obsessão, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)

135. No quadro descrito por Ricardo, a investida dos inimigos do Bem tinha também como alvo os espíritas?

Sim. Inspirando determinados grupos dentro do próprio movimento espírita, os adversários do Espiritismo voltam-se, sobretudo, contra os espíritas sinceros e operosos, que lhes constituem barreira à sementeira da perversidade e da luxúria, do desequilíbrio e da perversão, desejosos de erradicar a doutrina espírita da Terra, mediante o combate aos seus adeptos. Armadilhas soezes, instrumentos cruéis, técnicas refinadas, aparatos complexos, eis os recursos utilizados para vencê-los, atraindo-os e dizimando-os nos seus propósitos mais sadios, ou vencendo-os com as suas surtidas infelizes, mediante intercâmbio doentio e obsessivo, para os desanimar ou perverter. (Obra citada, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)

136. Ante as ações realizadas pelos Benfeitores Espirituais, ocorreu alguma reação por parte da espiritualidade inferior?

Sim. O médium Ricardo aludiu a isso em sua palestra. Segundo ele, naquele momento verificava-se uma reação em cadeia na área espiritual inferior onde se encontram os Chefes que, sentindo-se prejudicados, tomaram providências para vingar-se, atacando a todos de forma cruenta e tramando planos de destruição do trabalho e interrupção das tarefas levadas a efeito pelos Benfeitores Espirituais. E acrescentou: “Não serão medidos esforços para conseguirem os resultados que esperam, competindo-nos advertir a todos, convidando os corações amigos à reflexão, à prece, à paz”. (Obra citada, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)

137. Por que, em muitas ocasiões, nos tornamos alvos de fácil alcance para as flechas da maldade dos adversários do Bem?

O motivo disso está na predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual que caracteriza grande parte dos habitantes do nosso orbe. Certamente somente nos sucede aquilo que merecemos ou que é melhor para o nosso crescimento espiritual. Mas não é possível que ignoremos a própria fragilidade e os débitos que nos assinalam o passado espiritual, os quais podem fazer com que nos deixemos seduzir pelos ardis e provocações procedentes de nossos adversários desencarnados. (Obra citada, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)

138. É correto dizer que enquanto estivermos no corpo físico seremos viajantes em perigo?

Sim. Pelo menos é o que afirmou em sua palestra o médium Ricardo, que fez, na oportunidade, a seguinte advertência: "Assim, não estranhemos problemas nem testemunhos, antes enfrentemo-los alegres pela honra de estarmos a serviço de Jesus no mundo, construindo a Era Melhor do Espírito Imortal. Os nossos resgates são impostergáveis. Desse modo, rejubilemo-nos pela oportunidade de nos reabilitarmos através da ação benéfica, ao invés de ser por meio de enfermidades dilaceradoras ou degenerativas, que nos poderiam reter no leito em processo de recuperação necessária. Mediante o amor e a caridade, o auxílio mútuo e o trabalho em favor do progresso, desalgemar-nos-emos do ontem escravizador e avançaremos com pés ligeiros em direção do futuro abençoado”. (Obra citada, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)

139. Por que Dilermando considera paradoxal o comportamento de certos espíritas?

Ele empregou a palavra paradoxal com o significado de algo ilógico. No Movimento Espírita há, segundo ele, indivíduos intolerantes em excesso, acusadores impiedosos e maledicentes contumazes que vivem sempre atormentados pelo mau humor, embora divulguem a Doutrina da felicidade e da alegria de viver. “É paradoxal que assim se comportem”, diz Dilermando. “Não é, portanto, de estranhar que estejam sempre assessorados espiritualmente por Entidades vulgares.” (Obra citada, capítulo 24: Despedidas.)

140. É verdade que o conhecimento espírita aumenta a responsabilidade da pessoa?

Sim. O conhecimento do Espiritismo aumenta a responsabilidade da pessoa, porque lhe dá os instrumentos hábeis para a transformação íntima para melhor, demonstrando-lhe a continuidade da vida após a morte física e os resultados que advêm da conduta mantida antes da desencarnação. Mas não basta saber, torna-se imprescindível aplicar de maneira útil o conhecimento que possa auxiliar ele próprio e o progresso da sociedade. (Obra citada, capítulo 24: Despedidas.)

 

 

Observação:

Para acessar a parte 19 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/05/sexo-e-obsessao-manoel-philomeno-de.html

 

 

 

 

 

 

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Espiritismo Século XXI

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