Sexo e Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 20
Damos sequência neste espaço ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
134. Como a
palestra feita pelo médium Ricardo foi recebida pelos Espíritos que se reuniram
no recinto para ouvi-lo?
A receptividade foi muito boa.
Enquanto ele falava, o auditório vibrava de emoção acompanhando o seu
raciocínio. Os Espíritos desencarnados, mesmo o grande número de turbulentos e
infelizes que foram recambiados e recebiam assistência conveniente, deixavam-se
magnetizar pelo conteúdo da mensagem e experimentavam as vibrações das palavras
impregnadas de segurança e de reflexões sábias. Enquanto isso, a Mentora da
Casa, visivelmente concentrada e conduzindo o pensamento do seu médium, estava
resplandecente em razão da sua vinculação com Esferas mais elevadas. (Sexo e
Obsessão, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)
135. No quadro
descrito por Ricardo, a investida dos inimigos do Bem tinha também como alvo os
espíritas?
Sim. Inspirando determinados
grupos dentro do próprio movimento espírita, os adversários do Espiritismo
voltam-se, sobretudo, contra os espíritas sinceros e operosos, que lhes
constituem barreira à sementeira da perversidade e da luxúria, do desequilíbrio
e da perversão, desejosos de erradicar a doutrina espírita da Terra, mediante o
combate aos seus adeptos. Armadilhas soezes, instrumentos cruéis, técnicas
refinadas, aparatos complexos, eis os recursos utilizados para vencê-los, atraindo-os
e dizimando-os nos seus propósitos mais sadios, ou vencendo-os com as suas surtidas
infelizes, mediante intercâmbio doentio e obsessivo, para os desanimar ou
perverter. (Obra citada, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)
136. Ante as ações
realizadas pelos Benfeitores Espirituais, ocorreu alguma reação por parte da
espiritualidade inferior?
Sim. O médium Ricardo aludiu a
isso em sua palestra. Segundo ele, naquele momento verificava-se uma reação em
cadeia na área espiritual inferior onde se encontram os Chefes que, sentindo-se
prejudicados, tomaram providências para vingar-se, atacando a todos de forma
cruenta e tramando planos de destruição do trabalho e interrupção das tarefas
levadas a efeito pelos Benfeitores Espirituais. E acrescentou: “Não serão
medidos esforços para conseguirem os resultados que esperam, competindo-nos
advertir a todos, convidando os corações amigos à reflexão, à prece, à paz”. (Obra
citada, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)
137. Por que, em
muitas ocasiões, nos tornamos alvos de fácil alcance para as flechas da maldade
dos adversários do Bem?
O motivo disso está na
predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual que caracteriza
grande parte dos habitantes do nosso orbe. Certamente somente nos sucede aquilo
que merecemos ou que é melhor para o nosso crescimento espiritual. Mas não é
possível que ignoremos a própria fragilidade e os débitos que nos assinalam o
passado espiritual, os quais podem fazer com que nos deixemos seduzir pelos
ardis e provocações procedentes de nossos adversários desencarnados. (Obra
citada, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)
138. É correto
dizer que enquanto estivermos no corpo físico seremos viajantes em perigo?
Sim. Pelo menos é o que afirmou em
sua palestra o médium Ricardo, que fez, na oportunidade, a seguinte
advertência: "Assim, não estranhemos problemas nem testemunhos, antes
enfrentemo-los alegres pela honra de estarmos a serviço de Jesus no mundo,
construindo a Era Melhor do Espírito Imortal. Os nossos resgates são
impostergáveis. Desse modo, rejubilemo-nos pela oportunidade de nos
reabilitarmos através da ação benéfica, ao invés de ser por meio de
enfermidades dilaceradoras ou degenerativas, que nos poderiam reter no leito em
processo de recuperação necessária. Mediante o amor e a caridade, o auxílio
mútuo e o trabalho em favor do progresso, desalgemar-nos-emos do ontem
escravizador e avançaremos com pés ligeiros em direção do futuro abençoado”. (Obra
citada, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)
139. Por que
Dilermando considera paradoxal o comportamento de certos espíritas?
Ele empregou a palavra paradoxal
com o significado de algo ilógico. No Movimento Espírita há, segundo ele,
indivíduos intolerantes em excesso, acusadores impiedosos e maledicentes
contumazes que vivem sempre atormentados pelo mau humor, embora divulguem a
Doutrina da felicidade e da alegria de viver. “É paradoxal que assim se
comportem”, diz Dilermando. “Não é, portanto, de estranhar que estejam sempre
assessorados espiritualmente por Entidades vulgares.” (Obra citada, capítulo
24: Despedidas.)
140. É verdade que o conhecimento espírita aumenta a
responsabilidade da pessoa?
Sim. O conhecimento do Espiritismo aumenta a responsabilidade da pessoa,
porque lhe dá os instrumentos hábeis para a transformação íntima para melhor,
demonstrando-lhe a continuidade da vida após a morte física e os resultados que
advêm da conduta mantida antes da desencarnação. Mas não basta saber, torna-se
imprescindível aplicar de maneira útil o conhecimento que possa auxiliar ele
próprio e o progresso da sociedade. (Obra citada, capítulo 24: Despedidas.)
Observação:
Para acessar a parte 19 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/05/sexo-e-obsessao-manoel-philomeno-de.html
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