No Invisível
Léon Denis
Parte 43
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. Por que Léon Denis considera
insustentável a teoria das alucinações, proposta pelos críticos do Espiritismo
para explicar os fatos espíritas?
B. O grande escritor Victor Hugo
foi realmente adepto do Espiritismo?
C. Que diz Léon Denis sobre a
teoria da subconsciência?
Texto para
leitura
1106. Hipóteses e objeções – Em matéria de
Espiritismo, são numerosas as objeções e teorias adversas. Temo-las, em sua
maior parte, examinado. Vimos, por exemplo, que a teoria das alucinações é
insustentável depois da obtenção de fotografias das aparições, dos moldes em
parafina, dos fenômenos de escrita e assinatura, reconhecidamente autênticas,
de sobrevivos. A teoria da subconsciência, também denominada inconsciente ou
consciência subliminal, foi refutada nos capítulos XVIII e XIX, a propósito da
grafia mediúnica e das incorporações. Certo é que também a aplicam aos
fenômenos produzidos com a mesa, nomeadamente quanto aos fatos de tiptologia
obtidos por Victor Hugo em sua própria casa e que referimos no capítulo XVIII.
1107. Não poucos são os críticos refratários a admitir nos
versos ditados pela mesa outra coisa mais que inconscientes produções do grande
vate(1). Aqueles versos, dizem, são de estilo idêntico ao dele; anima-os a
mesma vigorosa inspiração. A insuficiência, porém, de semelhante explicação
fica demonstrada pela análise dos fatos.
1108. Victor Hugo jamais se sentava à mesa. Confessava não
poder improvisar, em verso, ao passo que os Espíritos pediam que os
interrogassem desse modo e desse modo respondiam imediatamente, sem hesitação
nem pausa de memória. Quando um dia, anuindo aos seus desejos, prepara de
antemão uma pergunta endereçada ao Espírito Molière, este emudece. A “Sombra do
Sepulcro” é que responde em termos acres, constituindo acerba lição para o
poeta, que se retira da sala indignado.
1109. Podia Victor Hugo ser ao mesmo tempo consciente e
inconsciente e agir extrapessoalmente sem o querer? O inconsciente, que a si
mesmo se ignora, não pode ser um determinativo de ação. Ora, todos os fenômenos
espíritas representam formas de atividade reguladas pela consciência, em que não
se podem associar dois princípios opostos, a ação e a inação. Pretendê-lo seria
resvalar no absurdo!
1110. O mesmo acontecia aos assistentes. Nenhum deles
cogitava de provocar o sono e, por conseguinte, o desdobramento. Ninguém previa
as respostas da mesa. Todos aguardavam ansiosos as frases que iria ditar. O
esperado era Molière, que Victor Hugo acabava de interrogar. Se o inconsciente
do poeta, estimulado por essa expectativa, tivesse que intervir, a resposta do
grande satírico é que teria vindo. Ora, foi a “Sombra do Sepulcro”, numa
linguagem áspera e solene, que se manifestou em termos deprimentes que Victor
Hugo, em seu orgulho, jamais se lembraria certamente de a si mesmo dirigir em
presença de testemunhas.
1111. Nem somente em verso o misterioso Espírito se
exprimia. Sua prosa é também magnífica e austera, como se pode ajuizar por este
fragmento, ditado pela mesa numa outra sessão:
“Dizes tu, imprudente: a sombra do sepulcro emprega a
linguagem humana; serve-se de palavras, metáforas, figuras e mentiras, para
dizer a verdade; a sombra do sepulcro não é um simulacro(2), tens razão; eu sou
uma realidade. Se desço a falar vossa algaravia(3), é porque sois limitados. A
palavra é o grilhão do Espírito; a imagem é a golilha(4) do pensamento; vossa
linguagem é um ruído enfeixado num dicionário; minha língua própria é a
imensidade, é o oceano, é o tufão; minha biblioteca contém milhões de estrelas,
milhões de planetas e de constelações. O infinito é o livro supremo e Deus é o
leitor eterno. Agora, se queres que te fale a minha linguagem, sobe ao Sinai e
me ouvirás nos relâmpagos; sobe ao Calvário e me verás em resplendores; desce
ao túmulo e hás de sentir-me na clemência.”
1112. O Gaulois de 10 de janeiro de 1906 publicou,
sob a epígrafe “O canhenho de um materialista”, um trecho das memórias do Sr.
E. Blum, de que destacamos o seguinte relato:
“Victor Hugo confessava acreditar firmemente no Espiritismo
e conservou essa crença até à morte. Seus dois filhos, bem como seus grandes
amigos Augusto Vacquerie e Paulo Maurice, nele também criam. Vacquerie me
referiu uma coisa extraordinária: Certa noite de Inverno, em Guernesey,
faziam-se as experiências de mesa giratória. Estavam presentes o grande poeta,
seus dois filhos e Vacquerie. Carlos Hugo é que servia de médium; interrogava a
mesa e comunicava as respostas obtidas. De repente, deu um grito de dolorosa
surpresa. – ‘Oh! – exclamou – Os Espíritos me dão uma horrível notícia: a Sra.
De Girardin acaba de falecer neste momento’. Consultaram o relógio: eram 10 horas.
A Sra. De Girardin, justamente nessa manhã, escrevera
comunicando que pretendia passar alguns dias em Guernesey com o seu grande
amigo Hugo e era, portanto, esperada a sua visita. No dia seguinte chegou uma
carta anunciando o falecimento da Sra. De Girardin. Ninguém o poderia saber em
Guernesey, onde o telégrafo a esse tempo não funcionava. Carlos Hugo o
ignorava, como todos, e – coisa curiosa – a Sra. De Girardin falecera com
efeito na véspera, às 10 horas. Essa história sempre me impressionou singularmente,
porque era difícil pôr-lhe em dúvida a veracidade, com testemunhas
semelhantes.”
1113. A teoria da subconsciência deve ser considerada
seriamente, pois que contribui para o esclarecimento de grande número de casos
psíquicos; mas só é aplicável a certos fenômenos de animismo, isto é, de
exteriorização dos vivos, nos casos, por exemplo, de renovação da memória. Não
poderia explicar os fatos de ordem física e intelectual, tudo que constitui o
Espiritismo puro. A intervenção dos sobrevivos é a solução mais simples, mais
lógica, a que melhor se adapta ao conjunto desses fatos. Não dão as Entidades
que se manifestam outra explicação e seu testemunho é universal. Até os
próprios erros que cometem não deixam de constituir elementos de certeza;
porque o que não existe não pode deixar vestígio subconsciente e ser conhecido
pelo médium ou pelos assistentes.
1114. F. Myers, em seu magnífico livro “A Personalidade
Humana”, deu uma definição magistral da subconsciência. Depois dele, porém,
muitos sábios abusaram dessa teoria, tornando-a extensiva a fatos em que é ela
completamente inadmissível. Na impossibilidade em que se encontram de explicar
os fenômenos espíritas, recorrem a hipóteses que de modo algum se adaptam à
realidade das coisas.
1115. O recente livro do Sr. Th. Flournoy, “Espíritos e
Médiuns”, é bem característico em tal sentido. Nele enfeixou o autor centenas
de fatos colhidos numa pesquisa informativa que empreendeu. As explicações que
dá são de pasmosa fragilidade e deixam intacta a interpretação espírita, que
pretendem destruir. Sua ideia preconcebida é evidente, sobretudo quando procura
relacionar com os fenômenos de inconsciência um caso vulgaríssismo de plágio.
1116. Assinalemos, ainda, o caso Buscarlet. Trata-se de uma
senhora (com esse nome), que sonhou em Paris, no dia 10 de dezembro de 1883,
que a Sra. Nitchinoff, residente em Kazan (Rússia), deixaria no dia 17 o
Instituto que dirigia, e isso com certas particularidades que indicavam a ideia
de morte. Ela escreveu, relatando esse sonho, à Sra. Moratief, também residente
em Kazan. Esta lhe respondeu que a indicada pessoa deixara realmente seu
Instituto no dia 17, mas no estado de cadáver, tendo sucumbido em três dias,
vitimada pela difteria. O Sr. Flournoy vê nisso um caso típico de telepatia! A Sra.
Moratief, estando relacionada com as duas outras pessoas, que mal se conheciam,
percebeu subconscientemente, no dia 10, os primeiros sintomas da moléstia da
Sra. Nitchinoff e transmitiu involuntariamente essas percepções à Sra.
Buscarlet! Aí está um exemplo das explicações do Sr. Flournoy!
1117. Se é pouco admissível semelhante hipótese, qual será,
pela telepatia ou a subconsciência, a explicação possível do caso n° 15, em que
a Srta. Sofia S., devendo encontrar-se em Mayens com o pastor H., para fazer uma
excursão com ele e suas pensionistas, recebe pela mesa, 10 dias antes da
catástrofe em que o pastor e uma de suas discípulas perderam a vida, o seguinte
aviso: “Sofia não deve ir a Mayens; correria perigo de vida”? Ou ainda a
explicação do caso nº 28 (previsão de morte em consequência de uma queda de
bicicleta, com algumas semanas de antecipação)?
1118. É fácil nessa coletânea, em que tantas pessoas de
boa-fé comunicaram os mais notáveis fatos de suas experiências, encontrar um
número regular de fenômenos dos quais o Sr. Flournoy nem tenta mesmo dar
explicação. Podem citar-se por exemplo o caso nº 267 (comunicação anunciando o
assassínio de Sadi Carnot, antes que fosse conhecido); o caso n° 190, em que o
aviso de alteração num programa de viagem é de perto acompanhado pela chegada
de uma carta com a notícia de uma imprevista enfermidade, que transtorna todos
os planos de viagem; o caso nº 191, em que é obtida a redação de um cartão
postal, que ninguém havia previamente lido; o caso nº 307, em que se faz alusão,
na ausência da pessoa interessada, a fatos íntimos que somente ela e seu
falecido marido conheciam.
1119. O caso n° 322 é igualmente inexplicável pelos
processos tão do agrado do Sr. Flournoy. A narradora recebeu certo dia uma
comunicação de um Sr. Martinol, falecido na Austrália no momento em que
embarcava de regresso à Europa. “Esse homem, cuja existência eu ignorava – diz
ela – me fez uma aflita confissão, que me incumbia de transmitir a sua mulher.
Havia pouco tempo que eu praticava a escrita mediúnica e, não conhecendo a
senhora em questão, me abstive de a procurar. Vendo que eu não ia, o mesmo
Martinol deu uma comunicação ainda mais insistente à minha amiga H., que
conhecia a Sra. Martinol e com ela foi ter, levando as duas mensagens. Era tudo
verdade, e as duas confissões esclareciam o motivo de atos até então
incompreendidos para a família.”
1120. A tática do Sr. Flournoy consiste, além de tudo, em
abafar numa profusão de termos técnicos e pretensiosos os elementos probatórios
que se destacam da experimentação: criptomnésia, complexos emotivos
subjacentes, camadas hipnoides etc. Por essa forma é que sempre a Ciência
obscureceu as verdades primárias e os grandes problemas da vida e do destino.
Sob esse ponto de vista, não é ela menos responsável que a ortodoxia religiosa
pelo deplorável estado mental de nossos dias e pelas tremendas consequências
que dele resultam. Ao cabo de séculos de predomínio religioso e de trabalho
científico, a Humanidade ainda está à procura do caminho que pelo Espiritismo
lhe é claramente indicado.
1121. Força, porém, é reconhecer que o Sr. Flournoy imprime
aos seus argumentos uma perfeita cortesia. A moderação de sua linguagem, o
talento de observação e de análise, que em toda circunstância patenteia, o
tornam eminentemente simpático. Há mesmo ocasiões em que parece inclinar-se às
probabilidades espiríticas, deixando escapar uma confissão como esta: “É
possível que, entre os fatos, alguns haja autênticos, isto é, que tenham origem
espírita; mas não me encarrego dessa escolha”. Sente-se que ele é tolhido por
considerações de ordem pessoal.
1122. Temos indicado os perigos reais que oferece a prática
da mediunidade. Também os há imaginários, inventados por gosto e
estrepitosamente apregoados pelos adversários do Espiritismo, dando origem a
duas teorias principais, que por seu turno examinaremos: a das larvas, ou
elementais, e a dos demônios.
1123. As manifestações espíritas, dizem cotidianamente
certas revistas católicas, quando não provêm consciente ou inconscientemente do
médium ou dos assistentes, são obra do demônio. Encontramos aí o argumento
habitual da Igreja, o principal instrumento de sua dominação, que lhe permite
resistir a todas as inovações, mantendo sob o terror o rebanho dos fiéis e
assegurando seu império através dos séculos.
1124. Mesmo quando os Espíritos nos falam de Deus, de
prece, de virtude e sacrifício, cumpre ver nisso a intervenção do demônio –
dizem os teólogos –, porque Satanás, o pai da mentira, sabe revestir todas as
formas, empregar todas as linguagens, fornecer todas as provas; e quando
acreditamos estar em presença das almas de nossos parentes e amigos, de uma
esposa ou de um filho falecidos, é ainda o grande impostor que se disfarça para
nos enganar.
1125. Tem-se visto – afirmam eles – o Espírito do mal
revestir as mais dolorosas aparências, mesmo a da Virgem e dos santos, para
melhor lograr os crentes. É o que assevera o Cônego Brettes na Revue du
Monde Invisible, de 15 de fevereiro de 1902, após um estudo de Monsenhor
Méric acerca das materializações de fantasmas: “Os resultados – diz ele – me
parece concluírem a favor da opinião que sustenta ser tudo diabólico nas
aparições de Tilly. Se são verdadeiras estas deduções, é o diabo que ali se
apresenta sob a forma aparente da santa Virgem, e recebe as homenagens
dirigidas à mãe de Deus”.
1126. Objetam outros críticos que em suas relações com o
mundo invisível o homem não comunica somente com as almas dos mortos, mas
também com ilusórias aparências de almas, com larvas, formas fluídicas animadas
por uma sorte de vibração expirante do pensamento dos defuntos. Por outro lado,
dizem eles, é condenável, é quase sacrilégio evocar as almas dos mortos, porque
estas, abandonando a Terra, sobem às regiões superiores e toda volta aqui
abaixo é um constrangimento, um sofrimento para elas. “O método espírita – diz
um teósofo notável – oferece o grande inconveniente de ser prejudicial aos
mortos, cuja evolução estorva.”
1127. Vimos, com exemplos numerosos e provas de identidade,
que a hipótese das larvas não é de modo algum justificável; os fatos demonstram
ao contrário que é com almas de homens, outrora existentes na Terra, que
confabulamos nas manifestações, pois que apresentam um caráter essencialmente
humano. A ação dos manifestantes é humana, como também o são os desenhos, a
escrita e a linguagem de que se servem. Os fenômenos intelectuais que produzem
trazem o cunho das ideias, dos sentimentos, das emoções, numa palavra, de tudo
que constitui a trama de nossa própria existência.
1128. De todas as ordens podem ser as suas manifestações,
desde o trivial até o sublime, e é o que igualmente caracteriza as sociedades
humanas. As formas dos fantasmas que se apresentam materializados, as
fotografias obtidas, são de seres semelhantes a nós e nunca de demônios,
elementares ou larvas.
1129. Acrescentem-se a isso todos os fatos e
particularidades com caráter positivo tendente a estabelecer que os
manifestantes viveram entre as gerações humanas, e a certeza se impõe de que a
intervenção atribuída aos demônios e às larvas nos fenômenos espíritas não é
mais que o produto de um desvario da imaginação. (Continua no próximo número.)
Glossário:
1. Vate: Aquele que tem faculdades poéticas e se consagra à
poesia; aquele que faz versos. Aquele que faz vaticínio; profeta.
2. Simulacro: Ação simulada para exercício ou experiência.
Falsificação, imitação. Fingimento, disfarce, simulação. Cópia ou reprodução
imperfeita ou grosseira; arremedo. Imagem de divindade ou personalidade pagã;
ídolo, efígie.
3. Algaravia: Linguagem confusa e ininteligível; difícil de
perceber.
4. Golilha: Cabeção com volta engomada, que se usava com a
beca. Argola pregada em um poste, à qual
se prendia alguém pelo pescoço; argola, colar.
Respostas às
questões preliminares
A. Por que Léon Denis considera insustentável a teoria das
alucinações, proposta pelos críticos do Espiritismo para explicar os fatos
espíritas?
A teoria das alucinações tornou-se insustentável depois da obtenção de
fotografias das aparições, dos moldes em parafina, dos fenômenos de escrita e
assinatura, reconhecidamente autênticas, de sobrevivos. Diante de fatos
objetivos como esses, atribuí-los à alucinação é algo inadmissível. (No
Invisível, 3ª Parte. XXIII - Hipóteses e objeções.)
B. O grande escritor Victor Hugo
foi realmente adepto do Espiritismo?
Sim. O Gaulois de 10 de
janeiro de 1906 publicou, sob a epígrafe “O canhenho de um materialista”, um
trecho das memórias do Sr. E. Blum, que afirma que Victor Hugo acreditava
firmemente no Espiritismo e conservou essa crença até à morte. Seus dois
filhos, bem como seus grandes amigos Augusto Vacquerie e Paulo Maurice, nele
também acreditavam. (Obra citada, 3ª Parte. XXII -
XXIII - Hipóteses e objeções.)
C. Que diz Léon Denis sobre a teoria da
subconsciência?
Segundo ele, a teoria da subconsciência deve ser considerada seriamente,
pois que contribui para o esclarecimento de grande número de casos psíquicos;
mas só é aplicável a certos fenômenos de animismo, isto é, de exteriorização
dos vivos, nos casos, por exemplo, de renovação da memória. Ela não explica,
contudo, os fatos de ordem física e intelectual, tudo que constitui o
Espiritismo puro. A intervenção dos sobrevivos é a solução mais simples, mais
lógica, a que melhor se adapta ao conjunto desses fatos. Não dão as Entidades
que se manifestam outra explicação e seu testemunho é universal. (Obra citada,
3ª Parte. XXIII - Hipóteses e objeções.)
Observação:
Para acessar a Parte 42 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/11/no-invisivel-leon-denis-parte-42-damos.html
Como consultar as matérias deste blog?
Se você não o conhece, clique em Espiritismo Século XXI e verá como utilizá-lo e seus vários recursos. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário