No Invisível
Léon Denis
Parte 42
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. De que maneira podemos
preservar os médiuns dos perigos da obsessão?
B. Em que consiste e se apoia a
lei das manifestações psíquicas?
C. Que é preciso fazer para
desenvolver o dom da mediunidade?
Texto para
leitura
1079. Na Luce e Ombra, de janeiro de 1905. Enrico
Carreras descreveu os conflitos de influência que se produziam nas sessões
realizadas com o médium Politi, entre o Espírito protetor Ramuzzi e o obsessor
Spavento:
“Recordo-me de que uma noite, na obscuridade, achando-me
sozinho diante dele, porque os meus companheiros de estudo tinham fugido
apavorados, tive que me empenhar com o médium, de quem Spavento se havia
apoderado, numa tremenda luta, em que me foi preciso recorrer a toda a força de
que sou dotado.
Julguei conveniente expor tudo isso, a fim de mostrar aos
neófitos que o Espiritismo não é coisa que se deve tomar como brincadeira, pois
que pode acarretar consequências, e para mostrar aos professores da escola
materialista quão longe estão das inofensivas personalidades secundárias de
Binet e P. Jane essas personalidades mediúnicas ou, por melhor dizer,
espíritas, capazes de produzir os supracitados fenômenos, sem contar vários
outros, como os repetidos urros de animais que até na rua se ouviam, os
assobios agudos, as violentas explosões que se produziam numa casa desabitada,
vizinha da nossa, etc.
O sistema que havíamos adotado e a assídua colaboração de
Ramuzzi, que se esforçava de um lado por acalmar Spavento e, do outro, por
sustentar o médium, materializando-se à noite em seu quarto e dirigindo-lhe
palavras de conforto, ao mesmo tempo em que lhe transfundia bons fluidos, essa
tática – dizemos – não tardou a fazer sentir seus benéficos efeitos.
Pouco a pouco, Spavento se modificou, assim no moral como
em suas manifestações físicas. Abandonou o primeiro nome para adotar o de César
e veio a tornar-se, com grande satisfação para nós, um dos nossos mais caros
amigos invisíveis. Talvez em breve tenha ocasião de expor aos meus assíduos
leitores como se efetuou essa gradual transformação, que nos custou grande
trabalho, mas de que fomos sobejamente recompensados.”
1080. Por que meios se pode
preservar os médiuns dos perigos da obsessão? Rodeando-os de uma atmosfera de
paz, de recolhimento, de sossego moral, formando, pela união das vontades, o
anteparo de forças magnéticas. O médium deve sentir-se amparado, protegido. É preciso
também não descurar da prece. Os pensamentos são forças, tanto mais
poderosas quanto mais puros e elevados sejam eles. A prece, auxiliada pela
união das vontades, opõe uma barreira fluídica inacessível às entidades
inferiores.
1081. Deve, por seu lado, o médium resistir pela vontade e
pelo pensamento a toda tentativa de obsessão e libertar-se das dominações
suspeitas. É mais fácil prevenir que remediar. Os casos de incorporação,
principalmente, oferecem perigos. Por isso, não deve o médium abandonar seu
organismo a outras entidades senão debaixo da vigilância e fiscalização de um
Guia esclarecido.
1082. É um erro e um abuso acreditar que o médium deve ser
sempre passivo e, sem reserva, submisso às influências ambientes. O médium não
é um paciente servil como os sensitivos enfermos que servem às experiências de
certos especialistas; é um missionário, cuja consciência e vontade jamais se
devem aniquilar, mas exercer-se judiciosamente e só curvar-se, convictamente e
após exame, à direção oculta que lhe é impressa. Quando as influências que
sente lhe parecem más e degenerem em obsessão, não o deve hesitar em mudar de
meio, ou pelo menos afastar de si as pessoas que se lhe afigure favorecerem ou
atraírem essas influências.
1083. Afastando-se as causas de obsessão, evitam-se ao
mesmo tempo as causas de enfermidade. São os fluidos impuros que alteram a
saúde dos médiuns e lhes perturbam e deprimem as mais belas faculdades.
1084. Nos fenômenos de incorporação muitas vezes se abusa
do magnetismo humano. Só a ação de um homem de bem, de hábitos puros e elevados
pensamentos, pode ser admitida. O médium, em todas as circunstâncias, deve
colocar-se sob a proteção de seu guia espiritual, que, se for elevado e
enérgico, lhe saberá desviar todos os elementos de perturbação, todos os
motivos de sofrimento. Em suma, os maus Espíritos só exercem em nós a
influência que lhes quisermos permitir. Quando há retidão da moral, pureza de
coração, vontade firme, são infrutíferos seus esforços.
1085. Uma eficaz proteção oculta é, pois, a condição
essencial de bom êxito no domínio da experimentação. Nenhum grupo a poderia
dispensar. Os fatos mostram e todos os médiuns que têm publicado suas
impressões e memórias o atestam. A Sra. d'Espérance dedica seu livro No País
das Sombras a seu guia espiritual, Hummur Stafford, “cuja mão diretora,
posto que invisível, e os sábios conselhos foram seu amparo e conforto na
travessia da vida”.
1086. A Sra. Piper, enfraquecida e adoentada pelo contacto
de Espíritos inferiores, deveu seu restabelecimento e a boa direção de seus
trabalhos à enérgica e vigorosa intervenção dos Espíritos Imperator, Doctor e
Rector. Graças a eles, de confusas que eram, as experiências dentro em pouco se
tornaram claras, convincentes.
1087. Poder-se-iam multiplicar esses exemplos. Allan Kardec
constituiu a Doutrina Espírita com o auxílio de revelações emanadas de
Espíritos superiores. Em nosso próprio grupo foi, graças à influência de
Espíritos elevados, que obtivemos os magníficos fenômenos relatados páginas
atrás. É verdade que só ao cabo de longo período de expectação e de
perseverantes ensaios é que nos foi prestado esse concurso. Na experimentação
achamo-nos em presença de Inteligências estranhas, de Vontades que muitas vezes
sobrepujam a nossa e pouco se inquietam com as nossas exigências e caprichos.
Elas perscrutam o nosso foro íntimo e é preciso saber captar-lhes a confiança e
o amparo, mediante intenções puras e generosos propósitos.
1088. Essa proteção, que pairava sobre o nosso grupo e
persistiu por todo o tempo em que nos conservamos unidos de coração e em
pensamento, eu tinha encontrado sempre em meu tirocínio de conferencista, e
sinto-me feliz em o poder testemunhar aqui, agradecendo-a, de ânimo sincero e
comovido, a esses nobres amigos do Espaço, cuja assistência me tem sido tão
preciosa nos momentos arriscados.
1089. Mais de uma vez, na ocasião de comparecer perante um
público descrente, quase hostil, e de ter que explanar, diante de salas
repletas, assuntos assaz controvertidos, encontrei-me nas mais desfavoráveis
condições físicas. E de cada vez também, ao meu instante apelo, vinham os meus
guias invisíveis restituir-me as forças indispensáveis ao desempenho de minha
tarefa.
1090. Vê-se quão necessária é nas sessões a proteção de um
guia sério, valoroso, esclarecido. Quando o guia é inapto, as dificuldades se
multiplicam e são numerosas as mistificações. Os Espíritos levianos se imiscuem
com os Espíritos de nossa família, cujas manifestações perturbam. Intrusos, de
uma imprudência revoltante, se insinuam às vezes nas reuniões. O professor
Falcomer, em sua Phénoménographie, cita um caso em que “a manifestações
piedosas sucedeu uma linguagem ímpia ditada por pancadas da mesa e dirigida a
três senhoras e uma mocinha. Era a linguagem de um ser impudente e abjeto e é
impossível transcrevê-la”. A mãe do professor e os outros assistentes ficaram
seriamente aborrecidos.
1091. A ação de Espíritos malignos e de baixa classe não
lança unicamente o ridículo e o descrédito sobre a nossa causa, dela afastando
as pessoas escrupulosas e bem educadas; impele ainda os médiuns à fraude e, com
o tempo, vem a corromper-lhes o senso e a dignidade. Começam os assistentes
rindo e divertindo-se com as respostas cínicas ou extravagantes desses Espíritos;
mas, por isso mesmo, os atraem; e esses incômodos visitantes, a quem assim abre
a porta, voltam, agarram-se aos que lhes dão acesso e tornam-se, não raro,
temíveis obsessores.
1092. O Espiritismo, por uns considerado perigoso, por
outros vulgar e pueril, quase só é conhecido pelo povo sob seus aspectos
inferiores. São os fenômenos mais materiais que atraem, de preferência, a
atenção e provocam apreciações desfavoráveis. Esse estado de coisas é devido
aos teoristas e vulgarizadores que, vendo no Espiritismo uma ciência puramente
experimental, descuram ou repelem por sistema, algumas vezes com desdém, os
meios de cultivo e elevação mental indispensáveis para se produzirem
manifestações verdadeiramente imponentes entre o estado físico vibratório dos experimentadores
e o dos Espíritos suscetíveis de produzir fenômenos de grande alcance, e nada
se faz no sentido de atenuar essas diferenças. Daí a penúria de altas
manifestações comparadas à abundância dos fenômenos vulgares.
1093. O resultado é que inúmeros críticos, só conhecendo da
questão a sua face terra-a-terra, constantemente nos acusam de edificar sobre
fatos mesquinhos uma doutrina demasiado ampla. Mais familiarizados com o
aspecto transcendental do Espiritismo, reconheceriam que nada exageramos; ao
contrário, nos temos conservado abaixo da verdade.
1094. Quaisquer que sejam as relutâncias dos teóricos
positivistas e “antimísticos”, forçoso será ter em conta as indicações dos
homens competentes, sem o que viria a fazer-se do Espiritismo mísera ciência,
cheia de obscuridades e perigosa para os investigadores. O amor da ciência não
basta, disse o professor Falcomer; é indispensável a ciência do amor. Nos
fenômenos não temos que nos haver unicamente com elementos físicos, mas com
agentes espirituais, com entidades morais, que, como nós, pensam, amam e
sofrem. Nas profundezas invisíveis, a imensa hierarquia das almas se desdobra,
das mais obscuras às mais radiosas. De nós depende atrair umas e afastar as
outras.
1095. O único meio consiste em criarmos em nós, por nossos
pensamentos e atos, um foco irradiador de luz e de pureza. Toda comunhão é obra
do pensamento. O pensamento é a própria essência da vida espiritual. É força
que vibra com intensidade crescente, à medida que a alma se eleva, do ser inferior
ao Espírito puro e do Espírito puro até Deus. As vibrações do pensamento se
propagam através do espaço e sobre nós atraem pensamentos e vibrações
similares. Se compreendêssemos a natureza e a extensão dessa força não
alimentaríamos senão altos e nobres pensamentos. Mas o homem se ignora ainda,
como ignora a imensa capacidade desse pensamento criador e fecundo que nele
dormita e com o qual poderia renovar o mundo.
1096. Em nossa fraqueza e inconsciência, atraímos na maior
parte das vezes Espíritos maus, cujas sugestões nos perturbam. É assim que a
comunicação espiritual, em consequência de nossa inferioridade, se obscurece e
desvirtua; fluidos corrompidos se espalham pela Terra e a luta entre o bem e o
mal se empenha no mundo oculto como no mundo material.
1097. Na atração dos pensamentos e das almas consiste
integralmente a lei das manifestações psíquicas. Tudo é afinidade e analogia no
Invisível. Investigadores que sondais o segredo das trevas, elevai bem alto,
pois, os pensamentos, a fim de atrairdes os gênios inspiradores, as forças do
bem e do belo. Elevai-os, não somente nas horas de estudo e experiências, mas
frequentemente, a todas as horas do dia, como um exercício regenerador e
salutar. Não esqueçais que são esses pensamentos que vão lentamente eternizando
e purificando o nosso ser, engrandecendo as nossas faculdades e tornando-nos
aptos a experimentar as mais delicadas sensações, fonte de nossa felicidade
futura.
1098. O problema da mediunidade tem permanecido obscuro e
incompreendido para a maioria dos psicologistas e teólogos de nossa época. O
passado possuía a esse respeito lúcidas noções, e mesmo na Idade Média alguns
homens, herdeiros da sabedoria antiga, apreciaram com justeza essa questão.
1099. No século XII, Maimônides, o douto rabino judeu de
Córdova, discípulo de Averrhoes, inspirando-se nas doutrinas da Cabala, resumia
nestes termos a lei da mediunidade:
“O Espírito paira sobre a Humanidade, até encontrar o lugar
de sua morada. Nem toda natureza lhe é propicia; sua luz só pousa e permanece
no homem prudente, são e esclarecido. Quem quer que aspire às honras do sublime
comércio deve consagrar-se a aperfeiçoar sua natureza, por dentro como por
fora. Amigo da solidão, leva consigo os livros sagrados, ali prolonga suas
vigílias e meditações, sacia sua alma de ciência e de virtude. Suas refeições
são reguladas; sua comida e bebida escolhidas, a fim de que em seu corpo sadio
e em sua carne convenientemente renovada haja um sangue generoso. Então está
tudo pronto: o forte, o precavido, o sábio será profeta ou vidente, desde que o
Espírito o encontre em seu caminho.”
1100. Tem, pois, o homem que se submeter a uma complexa
preparação e observar uma regra de conduta, para em si desenvolver o precioso
dom da mediunidade. É necessária para isso a cultura simultânea da
inteligência, da meditação, do recolhimento e do desprendimento das humanas
coisas. O Espírito inspirador detesta o ruído: “Deus não habita o tumulto”, diz
a Escritura. Um provérbio árabe o repete: “O ruído é dos homens; o silêncio é de
Deus”. “É preciso aperfeiçoar-se por dentro e por fora”, afirma o sábio judeu.
1101. As companhias vulgares são, com efeito, nocivas à
mediunidade, em razão dos fluidos impuros que se desprendem das pessoas
viciosas e se adaptam aos nossos, para os neutralizar. É preciso também velar
pelo corpo: “Mens sana in corpore sano”. As paixões carnais atraem os Espíritos
de lascívia; o médium que a elas se abandona avilta o seu precioso dom e
termina perdendo-o.
1102. Nada enfraquece tanto as altas faculdades como
entregar-se ao amor sensual, que enerva o corpo e perturba as límpidas fontes
de inspiração. Do mesmo modo que o lago mais puro e mais profundo, quando o
agita a tempestade, que lhe revolve o lodo e o faz subir à superfície, cessa de
refletir o azul do céu e o esplendor das estrelas, assim também a alma do
médium, turbada por impuros movimentos, se torna inapta para reproduzir as
visões do Além.
1103. Há nas íntimas profundezas, nos recessos ignorados de
toda consciência, um ponto misterioso por onde cada um de nós se integra no
invisível, no divino. Esse ponto que cumpre descobrir, ampliar, engrandecer é
essa infraconsciência que desperta no transe, como um mundo adormecido, e
patenteia o segredo das vidas anteriores da alma. É a grande lei da psicologia
espírita, unindo e conciliando, no fenômeno mediúnico, a ação do Espírito e a
liberdade do homem; é o ósculo misterioso resultante da fusão de dois mundos
nesse frágil e efêmero ser que somos nós; é um dos mais nobres privilégios, uma
das grandezas mais reais da nossa natureza.
1104. Sublimes deveres e extensas responsabilidades
acarreta a alta mediunidade. “Muito se pedirá a quem muito recebeu.” Os médiuns
são desse número. Seu quinhão de certeza é maior que o dos outros homens, pois
que vivem por antecipação no domínio do invisível, ao qual os prende um laço
cada vez mais apertado. Um prudente exercício de suas faculdades os elevará às
esferas luminosas do Além e aí lhes prepara sua futura situação.
1105. Do ponto de vista físico, não é menos salutar esse
exercício. O médium se banha, se retempera num oceano de eflúvios magnéticos
que lhe dão poder e força. Em compensação, tem que cumprir imperiosos deveres e
não deve esquecer que suas faculdades não lhe são outorgadas para si próprio,
mas para o bem de seus semelhantes e para o serviço da verdade. É uma das mais
nobres tarefas que possam caber a uma alma neste mundo. Para a desempenhar,
deve o médium aceitar todas as provas, saber perdoar todas as ofensas, esquecer
todas as injúrias. Seu destino será, talvez, torturado, mas é o mais belo
porque conduz às culminâncias da espiritualidade. (Continua
no próximo número.)
Respostas às
questões preliminares
A. De que maneira podemos
preservar os médiuns dos perigos da obsessão?
Rodeando-os de uma atmosfera de paz, de
recolhimento, de sossego moral, formando, pela união das vontades, o anteparo
de forças magnéticas. O médium deve sentir-se amparado, protegido. É preciso
também não descurar da prece. Os pensamentos são forças, tanto mais poderosas
quanto mais puros e elevados sejam eles. A prece, auxiliada pela união das
vontades, opõe uma barreira fluídica inacessível às entidades inferiores. Por
seu lado, deve o médium resistir pela vontade e pelo pensamento a toda
tentativa de obsessão e libertar-se das dominações suspeitas. É mais fácil
prevenir que remediar. Afastando-se as causas de obsessão, evitam-se ao mesmo
tempo as causas de enfermidade. São os fluidos impuros que alteram a saúde dos
médiuns e lhes perturbam e deprimem as mais belas faculdades. (No Invisível, 3ª Parte. XXII -
Prática e perigos da mediunidade.)
B. Em que consiste e se apoia a
lei das manifestações psíquicas?
Na atração dos pensamentos e das almas: é
nisso que consiste integralmente a lei das manifestações psíquicas. Tudo é
afinidade e analogia no Invisível. Por isso, a todos que labutam nessa área é
necessário elevar bem alto os pensamentos, a fim de atrair os gênios
inspiradores, as forças do bem e do belo. E que isso seja feito não somente nas
horas de estudo e experiências, mas em todas as horas do dia, como um exercício
regenerador e salutar. (Obra citada, 3ª Parte. XXII - Prática e perigos da
mediunidade.)
C. Que é preciso fazer para
desenvolver o dom da mediunidade?
Para consegui-lo, tem o homem que se submeter
a uma complexa preparação e observar uma regra de conduta definida. É
necessária para isso a cultura simultânea da inteligência, da meditação, do
recolhimento e do desprendimento das humanas coisas. As companhias vulgares são
nocivas à mediunidade, em razão dos fluidos impuros que se desprendem das
pessoas viciosas e se adaptam aos nossos, para os neutralizar. É preciso também
velar pelo corpo: “Mens sana in corpore sano”. As paixões carnais atraem os
Espíritos de lascívia; o médium que a elas se abandona avilta o seu precioso
dom e termina perdendo-o. (Obra citada, 3ª Parte. XXII - Prática e perigos da
mediunidade.)
Observação:
Para acessar a Parte 41 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/11/no-invisivel-leon-denis-parte-41-damos.html
Como consultar as matérias deste
blog? Se você não o conhece, clique em Espiritismo Século XXI e verá como utilizá-lo e seus vários recursos. |
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