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sábado, 25 de maio de 2024

 



Nos textos abaixo verificam-se erros gramaticais que são, infelizmente, muito comuns na construção de frases em nosso idioma. Veja se os descobre e depois confira o resultado: 

 

1. Entre eu e ela não existe mais nada.

2. Está tudo bem entre tu e teu pai?

3. Há dez anos atrás eu comecei a estudar.

4. Vou assistir o filme com meus amigos.

5. Prefiro ler do que praticar esporte.

6. Joana caiu e quebrou o óculos.

7. Nunca lhe vi mais gordo.

8. Chegamos em Londrina bem cedo.

9. O atraso implicará em uma multa pesada.

10.      Pedro vive às custas do pai.

 

Eis os textos corrigidos e, entre parênteses, as explicações pertinentes:

 

1. Entre mim e ela não existe mais nada.

Depois das preposições “entre” e “para” não se usa o pronome “eu”, mas sim o pronome oblíquo “mim”.

2. Entre ti e teu pai está tudo bem?

A mesma restrição citada no item anterior aplica-se ao pronome “tu”, devendo-se usar no caso o pronome oblíquo “ti”.

3. Há dez anos eu comecei a estudar.

A frase “há dez anos” já implica a ideia de passado; por isso, o vocábulo “atrás” é inteiramente redundante.

4. Vou assistir ao filme com meus amigos.

O verbo assistir, com o sentido de presenciar, pede objeto indireto. Quando o sentido é a assistência a uma pessoa enferma, aí sim o objeto será direto: O enfermeiro assistiu meu pai com muito carinho.

5. Prefiro ler a praticar esporte.

Toda vez que se usa o verbo preferir, a preposição “a” se torna inevitável, como se vê nestes dois exemplos: Prefiro andar a ficar sentado. Prefiro feijoada a pizza.

6. Joana caiu e quebrou os óculos.

O vocábulo óculos usa-se sempre no plural e o artigo concorda com ele, indo também para o plural.

7. Nunca o vi mais gordo.

O verbo ver pede objeto direto. A gente vê algo, e não vê a algo.

8. Chegamos a Londrina bem cedo.

O verbo chegar exige a preposição “a” em construções deste tipo: Chegou à cidade. Chegou ao país. Chegou à repartição. A única exceção admitida por alguns gramáticos é quando se refere à casa: Chegamos em casa.

9. O atraso implicará uma multa pesada. O verbo implicar, quando usado com este sentido, pede objeto direto. Existe ainda “implicar com”, usado nestes exemplos: Ela vive implicando com o pai. João implica com todo mundo.

10. Pedro vive à custa do pai.

À custa, e não “às custas”, é o correto.

 

 

Observação:

Para acessar o estudo publicado no sábado anterior, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/05/nas-frases-abaixo-ha-em-cada-uma-pelo.html

 

 

 

 

 

 

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