terça-feira, 15 de outubro de 2024

 



Um coração mais agradecido

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

 

Há sempre muito mais para agradecer, não há comparação. Enquanto alguma parte do corpo não está em equilíbrio, todo o restante está em harmonia; se algo não foi conforme o esperado, os incontáveis outros acontecimentos se seguiram muito bem; enquanto alguma palavra não foi amorosa, as outras frases inteiras foram de puro carinho. Como for o espírito assim também será a maneira de observar a vida. O mesmo dia nasce para todos, é a forma agradecida ou insatisfeita de recebê-lo que trará o céu azul e o sol ou um céu inteiro triste e gris.

Conviver com pessoas que reclamam, de fato, é bastante desafiador, pois se não são capazes de perceber a maravilha que é a vida, também não são capazes de assentir que a própria pequenez e limitação é que trazem a cor monocromática em vez de todas as vivas cores, sem otimismo nem mesmo de observarem as verdadeiras grandezas que possuem cada dia, cada existência... a eternidade.

Se o espírito não reconhecer e pretender crescer muito será o tempo de repouso e amargura enquanto poderia experienciar tantas novas ocorrências em tempos e lugares distintos. No entanto o livre-arbítrio é a escolha do que se deseja viver, e somente depende de cada espírito, de cada alma. Lembrando que toda ação gera a reação de compatível energia.

Não seremos felizes apenas quando tivermos o que desejamos. Seremos felizes quando valorizarmos a vida e decidirmos compreender um pouquinho a grandeza criada por Deus. Ainda com toda a nossa limitação, o amor divino é paciente e infinito. Deus sabe que todo filho Seu já é luz e só precisa resplandecer.

Em qualquer momento da existência haverá mais agradecimentos, mais oportunidades, mais progresso. E à medida que nos colocamos de forma positiva diante dos dias, assim também será o andamento. Colocar-se positivamente na vida é apenas viver com um pouco de fé, resiliência sabendo que o que ocorre é uma reação direta de uma ação, e ninguém está sozinho, mas sempre com as companhias de acordo com a própria vibração. Tudo é tão perfeito e com o senso de igualdade.

Somos as nossas reais escolhas e quando escolhemos valorizar o que há de melhor, naturalmente o nosso ser se inundará do que é bom, belo e eterno. E menos reclamação e insatisfação resulta em mais leveza e felicidade, ou seja, quando mais se admira as lindas flores coloridas e menos os insignificantes matinhos, temos diante de nós um admirável campo de flores.

Talvez as pessoas insatisfeitas também sejam um pouco orgulhosas já que não reconhecem a beleza da vida.

Agora mesmo se observarmos quantas são as bondades divinas, sinceramente só serão bondades percebidas. Quem sabe, precisemos enfraquecer o ranço da ingratidão e fortalecer o laço das infinitas bondades divinas.

 

Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/

 

 

 

 

 

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segunda-feira, 14 de outubro de 2024

 



O faroleiro desprevenido

 

Irmão X (Espírito)

 

O soldado Teofrasto, homem de excelente coração, fora nomeado faroleiro por Alcibíades, na expedição da Sicília, a fim de orientar as embarcações em zona perigosa do mar.

Por ali, rochedos pontiagudos esperavam sem piedade as galeras invigilantes. Ainda mesmo fora da tempestade, quando a fúria dos deuses não soprava sibilante sobre a Terra, derribando casas e arvoredo, os pequenos e grandes barcos eram como que atraídos aos penhascos destruidores, quais ovelhas precipitadamente conduzidas ao matadouro.

Quantos viajantes haviam já perdido a vida e os bens na traiçoeira passagem? Quantos pescadores incautos não mais regressaram à bênção do lar? Ninguém sabia.

Preservando, porém, a sorte de seus comandados, o grande general situou Teofrasto no farol que se erguia na costa, com a missão de iluminar o caminho equóreo, dentro da noite. Para garantir-lhe o êxito, mandou-lhe emissários com vasta provisão de óleo puro. O servidor, honrado com semelhante mandato, permaneceria no ministério da luz contra as trevas, defendendo a salvação de todos os que transitassem pelas águas escuras.

De início, Teofrasto desenvolveu, sem dificuldade, a tarefa que lhe competia. Findo o crepúsculo, mantinha a luz acesa, revelando a rota libertadora. Quando os vizinhos, porém, souberam que o soldado guardava um coração terno e bondoso, passaram a visitá-lo, amiúde. Realmente estimavam nele a cordialidade e a doçura, mas o que procuravam, no fundo, era a concessão de óleo destinado às pequenas necessidades que lhes eram próprias.

O soldado, a breve tempo, era cercado de envolventes apelos.

Antifon, o lavrador, veio pedir-lhe meio barril do combustível para os serões de sua fazenda. Eunice, a costureira, rogou-lhe duas ânforas cheias para terminar a confecção de algumas túnicas, além das horas do dia. Éubolo, o sapateiro, alegando que o pai agonizava, implorou-lhe a doação de alguns pratos de azeite, a fim de que o genitor não morresse às escuras. Crisóstomo, o fabricante de unguentos, reclamou cinco potes destinados à manipulação de remédios. Corciro, o negociante, implorou certa cota mais elevada para sustento de algumas tochas.

Todos os afeiçoados das redondezas, interessados em satisfazer as exigências domésticas, relacionaram solicitações simpáticas e comoventes.

Teofrasto, atingido na sensibilidade, distribuiu o combustível precioso pela ordem das rogativas. Não podia sofrer o quadro angustioso, afirmava. As requisições, no seu parecer, eram justas e oportunas. Assim foi que, ao término de duas semanas, se esgotou a reserva de doze meses.

O funcionário não pôde comunicar-se facilmente com os postos avançados de comando e, tão logo se apagou o farol solitário, por várias noites consecutivas os duros penhascos espatifaram embarcações de todos os matizes.

Prestigiosos contingentes de tropas perderam a vida. Confiados pescadores jamais tornaram ao ninho familiar. Comerciantes diversos, portadores de valiosas soluções e problemas inquietantes da luta humana, desceram aflitos aos abismos do mar.

Alcibíades, naturalmente indignado, exonerou o servidor do elevado encargo, recomendando lhe fossem aplicadas as penas da lei.

O médium cristão é sempre um faroleiro com as reservas de óleo das possibilidades divinas, a benefício de todos os que navegam a pleno oceano da experiência terrestre, indicando-lhes os rochedos das trevas e descerrando-lhes o rumo salvador; todavia, quantos deles perdem a oportunidade de serviço vitorioso pela prisão indébita nos casos particulares que procedem geralmente de bagatelas da vida?

 

Do livro Contos e apólogos, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

 

 

 

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domingo, 13 de outubro de 2024

 



Fatalidade e determinismo são coisas distintas

 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

 

Há em nosso meio quem entenda que os termos fatalidade e determinismo são sinônimos e, portanto, tratam de um mesmo assunto, o que não é verdade.

A diferença entre determinismo e fatalidade situa-se na própria concepção e no significado desses dois termos.

Determinismo é um sistema filosófico que nega ao homem o direito de agir livremente, isto é, de acordo com sua vontade. Mas, conforme ensina o Espiritismo, não existe o determinismo absoluto que norteie a vida do homem. Os constrangimentos à sua livre vontade resultam de infrações cometidas pelo indivíduo em existências anteriores e que, por isso, em face da Justiça Divina, necessitam de reparação.

Os Espíritos, no decorrer dos séculos, subordinam-se a um livre-arbítrio relativo, que se expande ao longo do processo evolutivo, e a um determinismo relativo, decorrente dos crimes, erros ou equívocos cometidos no passado.

Quanto à fatalidade, ensina o Espiritismo que ela decorre da escolha que o Espírito, ao reencarnar, faz de enfrentar determinada prova ou provas. Feita essa escolha, ele institui para si uma espécie de destino, que é mera consequência da posição em que se acha colocado em face da escolha feita.

Quem primeiro procurou afastar o homem da ideia de um destino inexorável foram os filósofos gregos chamados sofistas. Segundo eles, o homem não podia ficar inteiramente preso a um processo ou a leis de que não pudesse desvencilhar-se. Parecia-lhes impossível que o homem não exercesse certo efeito sobre o próprio destino. Sócrates também não aceitava tal domínio sobre os homens. Para ele, o conhecimento constituiria sua realização suprema. Alcançando o conhecimento, o homem agiria com acerto; sem o conhecimento, corria o risco de agir com desacerto. Além dessa concepção tão clara, Sócrates entendia que o homem pode, pelo conhecimento, ter certa influência sobre seu destino na Terra e na vida futura.

Platão era, igualmente, defensor da liberdade. O homem, dizia Platão, pode vencer e, de fato, vence os objetivos do mundo. Embora sendo criatura do Criador divino, pode ordenar sua vida de modo a vivê-la com espírito de justiça e sensatez.

A chamada fatalidade resulta, pois, de uma decisão do próprio indivíduo quando, no exercício do livre-arbítrio, projeta as chamadas provas que julga necessárias ao seu aprimoramento espiritual. Em face dessa escolha, sofrerá o Espírito - fatalmente - todas as vicissitudes e todos os arrastamentos a ela inerentes. Mas aí cessa a fatalidade, pois de sua vontade depende ceder ou não às influências e aos arrastamentos a que voluntariamente se sujeitou. Os pormenores dos acontecimentos ficam, portanto, subordinados às circunstâncias que ele próprio cria com seus atos e atitudes.

Podemos, assim, concluir que existe fatalidade nos acontecimentos que se apresentam, por serem consequência da escolha que o Espírito fez de sua existência de encarnado, mas jamais existirá fatalidade nos atos da vida moral, isto é, seu comportamento diante das vicissitudes que enfrenta é inteiramente livre e, com certeza, indica o nível evolutivo a que chegou.

Entenda-se, por fim, que na escolha feita pelo Espírito são levados em conta os ditames da lei de causa e efeito, ocasião em que determinadas situações poderão ser incluídas na chamada programação reencarnatória, com vistas à expiação e à reparação de danos anteriormente produzidos pelo reencarnante, o que explica por que deparamos na vida situações aflitivas que, não fossem as luzes trazidas pelo Espiritismo, jamais imaginaríamos terem sido solicitadas pela própria pessoa que as enfrenta.

 

 

 

 

 

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sábado, 12 de outubro de 2024

 



Há verbos que mudam de sentido conforme a regência adotada.

Vejamos o verbo acabar, que é transitivo e pede objeto direto quando seu significado é “concluir”:

- Ele pretende acabar o serviço amanhã. (Ele pretende concluir o serviço...)

- Os operários já acabaram o serviço.

- Devo acabar o trabalho esta noite.

- A moça acabou a limpeza agora.

Quando intransitivo, ele tem o sentido de “terminar”:

- A greve dos bancários acaba hoje. (A greve dos bancários termina hoje.)

- Acabou ontem a assembleia dos taxistas.

- A novela acabou.

Quando o verbo acabar vem seguido da preposição “com”, o sentido passa a ser “destruir”, “dar cabo de”, “pôr fim”:

- A firma acabou com as mordomias.

- Sua força acabou com os adversários.

- A Lava Jato não acabou com a corrupção...

 

*

 

A palavra benquisto é escrita assim, num só vocábulo. Contudo se ao advérbio “bem” se seguir uma palavra de vida autônoma o hífen far-se-á necessário:

  bem-acabado

  bem-humorado

  bem-aventurado

  bem-posto.

 

 

Observação:

Para acessar o estudo publicado no sábado anterior, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/10/eis-tres-duvidas-levantadas-por-um.html

 

  

 

  

 

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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

 



A Caminho da Luz

 

Emmanuel

 

Parte 9

 

Damos prosseguimento ao estudo da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier em 1938 e publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira.

Este estudo, que tem por base a 15ª edição da obra, é publicado sequencialmente sempre às sextas-feiras neste blog.

A seguir, o texto e as questões de hoje.

 

Texto-base para leitura e reflexão

 

143. Alguns anos antes de terminar o primeiro século, o Senhor chama João aos Espaços, e o Apóstolo, que ainda estava encarnado, lê a linguagem simbólica que daria origem ao Apocalipse. (P. 127)

144. Todos os fatos posteriores à existência de João estão ali previstos: as guerras, os tormentos futuros, as lutas ideológicas e, sobretudo, o transviamento da igreja de Roma, simbolizada na besta vestida de púrpura e embriagada com o sangue dos santos. (P. 127)

145. Reza o Apocalipse que a besta poderia dizer grandezas e blasfêmias por 42 meses, acrescentando que o seu número era o 666. Diz Emmanuel que a referência se encaixa perfeitamente nos títulos e na história do Papado. (P. 128)

146. Como já foi dito, a vinda do Cristo ao cenáculo do mundo assinalara o período da maioria espiritual da Humanidade e o aproveitamento desse processo educativo deveria ser levado a efeito pela capital do mundo. Tais eram os desígnios do plano espiritual, inviabilizados pelas forças da Treva, aliadas às mais fortes tendências do homem terrestre. (P. 132)

147. As classes mais abastadas do Império não podiam tolerar os princípios de igualdade preconizados pelo Nazareno, considerados como postulados de covardia moral, incompatíveis com a filosofia de Roma. Eis aí a gênese das perseguições, que se iniciaram no governo de Nero. (P. 134)

148. A doutrina cristã encontrara, porém, nas perseguições os seus melhores recursos de propaganda e de expansão e pode-se observar sua influência, no segundo século, em quase todos os departamentos da atividade intelectual, com reflexos na legislação e nos costumes. (P. 135)

149. Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes surgem com sua palavra autorizada, defendendo a filosofia cristã. (P. 135)

150. Os cristãos, contudo, não tiveram de início uma visão correta do campo de trabalho que se lhes apresentava e, retirando-se para a vida monástica, povoaram os desertos, supondo que assim se redimiriam mais rapidamente para Jesus. (P. 136)

151. A ânsia de fugir das cidades populosas fazia então vibrar todos os crentes, originando os erros da idade medieval, quando o homem supunha encontrar nos conventos as antecâmaras do Céu. Só a grande montanha de Nítria chegou a possuir 30 mil anacoretas, exilados dos prazeres do mundo. (P. 136)

152. Um fato importante ocorreria mais tarde ao ser aclamado Constantino imperador de Roma, porquanto, junto dele, o Cristianismo ascenderia à tarefa do Estado, com o edito de Milão. (N.R.: Edito significa parte de uma lei, mandato, decreto, ordem. Édito é ordem judicial publicada por anúncios ou editais.) (P. 137)

153. Apoiados no poder imperial, os bispos romanos reclamaram prerrogativas injustas sobre os seus humildes companheiros de episcopado, notando-se que o mesmo espírito de ambição e imperialismo, que debilitara o organismo do Império, dominou igualmente a igreja de Roma. (P. 138)

154. Trezentos anos lutaram os mensageiros do Cristo, procurando ampará-la no caminho do amor e da humildade, até que a deixaram enveredar pelas estradas da sombra, quando então, com o favorecimento do imperador Focas, no ano de 607, é criado por Bonifácio III o Papado. (PP. 138 e 142)

155. Os primeiros dogmas católicos saíram em 325, em decorrência do Concílio Ecumênico de Niceia, realizado com apoio de Constantino. (P. 140)

156. Findo o reinado de Constantino, aparecem os seus filhos, que não lhe seguem as tradições e, em seguida, sobe ao poder Juliano, sobrinho do imperador, que tenta restaurar os deuses antigos, em detrimento da doutrina cristã. (P. 140)

157. Surge então, por volta do ano 381, a figura de Teodósio, que declara o Cristianismo religião oficial do Estado, decretando formalmente a extinção dos derradeiros traços do politeísmo romano. Todos os povos reconhecem então a grande força moral da doutrina de Jesus, vendo-se até mesmo o imperador, em 390, ajoelhar-se humildemente aos pés de Ambrósio, bispo de Milão, a penitenciar-se das crueldades com que reprimira a revolta dos tessalonicenses. (P. 140)

158. O Cristianismo não aparecia, porém, com a mesma humildade dos tempos apostólicos. Herdando os costumes romanos e suas disposições multisseculares, a igreja de Roma modificou as tradições puramente cristãs, adaptando textos, improvisando novidades injustificáveis e organizando, finalmente, o Catolicismo sobre os escombros da doutrina deturpada. (P. 141)

159. Depois de tantos desmandos, o Império romano conheceria o seu desmembramento, o que poderia ter sido evitado, se a grande cidade dos Césares levasse a sua cultura a todos os corações, em vez de haver estacionado tantos séculos à mesa farta dos prazeres e das libações. (P. 144)

160. A queda de Roma determinou no mundo extraordinárias modificações. A desorganização geral com os movimentos revolucionários dos outros povos do globo, que embalde esperaram o socorro moral do governo dos imperadores, deu origem a um longo estacionamento nos processos evolutivos, e é aí que vamos encontrar as razões da Idade Média, conhecida como o período escuro da história da Humanidade. (PP. 144 e 145)

161. O Papado era a obra do orgulho e da iniquidade; mas Jesus não desampara os mais infelizes e os mais desgraçados e faz com que surjam, no seio mesmo da Igreja, alguns mestres do amor e da virtude. (P. 145)

162. Dentre os mestres que então surgiram na face do planeta, podemos destacar os missionários beneditinos, cujo esforço amoroso e paciente conduziu grande número de coletividades consideradas bárbaras, principalmente os germanos, para o seio generoso do Cristianismo. (P. 148)

163. Com a morte do imperador Teodósio, o mundo conhecido se reparte em dois impérios – o do Ocidente e o do Oriente – divididos entre seus dois filhos, Honório e Arcádio. Em 476, com o assalto dos hérulos, desaparece o império ocidental, instalando-se em 493, na Itália, o reino ostrogodo, tendo Ravena como capital. Constantinopla passa a ser, então, a sucessora legítima da grande cidade imperial. (P. 149) (Continua no próximo número.)

 

Questões para fixação do estudo

 

A. Como foi escrito e que nos revela o Apocalipse?

O apóstolo João, em desdobramento espiritual, quando ainda estava encarnado, pôde ler a linguagem simbólica que deu origem ao Apocalipse. Todos os fatos posteriores à existência de João estão previstos no Apocalipse: as guerras, os tormentos futuros, as lutas ideológicas e, sobretudo, o transviamento da igreja de Roma, simbolizada na besta vestida de púrpura e embriagada com o sangue dos santos. (A Caminho da Luz, pp. 127 e 128.)

B. Que imperador declarou o Cristianismo religião oficial do Estado e decretou formalmente a extinção dos derradeiros traços do politeísmo romano?

Depois de Constantino e de seus filhos, que não lhe seguiram as tradições, subiu ao poder Juliano, sobrinho do imperador, que tentou restaurar os deuses antigos, em detrimento da doutrina cristã. Surgiu então, por volta do ano 381, a figura de Teodósio, que declarou o Cristianismo religião oficial do Estado e decretou formalmente a extinção dos derradeiros traços do politeísmo romano. (Obra citada, pág. 140.)

C. Que fato ocorreu em seguida à morte do imperador Teodósio? 

Com a morte de Teodósio, o mundo conhecido se reparte em dois impérios – o do Ocidente e o do Oriente – divididos entre seus filhos Honório e Arcádio. Em 476, com o assalto dos hérulos, desapareceu o império ocidental, instalando-se em 493, na Itália, o reino ostrogodo, tendo Ravena como capital. Constantinopla passou a ser, então, a sucessora legítima da grande cidade imperial. (Obra citada, pág. 149.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 8 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/10/a-caminho-da-luz-emmanuel-parte-8-damos.html

 

 

 

 

 

 

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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

 



Motive seu filho a estudar

 

EUGÊNIA PICKINA

eugeniapickina@gmail.com

 

“A boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor.” Padre Antônio Vieira

 

Como motivar o filho a estudar? Uma dúvida de muitos pais, afinal, eles desejam o melhor aos seus filhos, não só no presente, mas também no futuro.

Crianças e adolescentes têm o costume de encarar os estudos como uma obrigação, sem entender realmente o sentido dessa tarefa para o seu desenvolvimento e conquista de conhecimentos e habilidades. Quem aprende a gostar de estudar tende a estruturar com mais solidez a própria autonomia.

O que é importante entender para ajudar o filho a gostar de estudar? Em vez de fomentar a imposição, o dever, melhor investir na motivação. Ou seja, motivar o filho quer dizer despertar o interesse, procurando tornar o momento dos estudos mais prazeroso, agradável e repleto de significado.

A família e a escola devem unir forças e manter um diálogo contínuo com a criança ou o adolescente. Além disso, a responsabilidade pelo aprendizado não é apenas da escola, mas depende bastante do engajamento dos pais. E isso porque a construção de hábitos depende de constância, de rotina, de um ambiente propício e saudável, de incentivo, de atenção – e tudo isso se dá no cotidiano familiar.

No dia a dia como motivar o filho a estudar?

Os pais devem estabelecer uma rotina de estudos (mas sem sobrecarregar a criança), garantindo ambiente propício e suporte emocional.

Por fim, e não menos importante: a motivação é um processo que deve ser reforçado cotidianamente. Ainda, para que seu filho se mantenha engajado nos estudos, ele precisa ter o reconhecimento de que seus esforços estão valendo a pena. Por essa razão, nunca deixe de celebrar as conquistas dele e por menores que elas pareçam. Incentive-o a continuar se empenhando, mostrando que você acredita em seu potencial.

 

*

Eugênia Pickina é educadora ambiental e terapeuta floral e membro da Asociación Terapia Floral Integrativa (ATFI), situada em Madri, Espanha. Escritora, tem livros infantis publicados pelo Instituto Plantarum, colaborando com o despertar da consciência ambiental junto ao Jardim Botânico Plantarum (Nova Odessa-SP).

Especialista em Filosofia (UEL-PR) e mestre em Direito Político e Econômico (Mackenzie-SP), ministra cursos e palestras sobre educação ambiental em empresas e escolas no estado de São Paulo e no Paraná, onde vive.

Seu contato no Instagram é @eugeniapickina

 

 

 

 

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