Conforme registram os léxicos, a palavra solecismo
designa o erro gramatical, em geral de sintaxe, ocorrido devido ao
desconhecimento de uma ou mais regras. Exemplo: “houveram muitas ausências”
em vez de “houve muitas ausências”.
O solecismo integra os chamados vícios de linguagem,
nome que se dá às alterações defeituosas que imprimimos ao nosso idioma quer no
tocante à pronúncia, quer relativamente à escrita, por ignorância ou descaso.
Os vícios de linguagem são geralmente classificados em
barbarismo, anfibologia, cacofonia, eco, arcaísmo, vulgarismo, estrangeirismo, obscuridade,
hiato, colisão, neologismo, preciosismo, pleonasmo e, como dissemos, solecismo.
Eis alguns exemplos de solecismo, concernentes a erros
que atentam contra as normas de concordância, de regência ou de colocação:
Solecismo de regência:
Neste
domingo assistimos o jogo do Timão (em vez de: assistimos ao jogo
do Timão).
Chegamos
no Paraná em 1963 (em vez de: chegamos ao Paraná em 1863).
Ele
visava o cargo de gerente (em vez de: visava ao cargo de
gerente).
Solecismo de concordância:
Haviam
muitas pessoas no campo de jogo (em vez de: Havia muitas pessoas...).
O
pessoal já votaram? (em vez de: O pessoal já votou?).
Solecismo de colocação:
Foi meu
pai quem avisou-me (em vez de: Foi meu pai quem me avisou).
Me empreste
50 reais (em vez de: Empreste-me 50 reais).
Observação:
Para acessar o estudo publicado no sábado
anterior, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/03/o-verbo-advertir-pode-ter-conforme-o.html
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