sábado, 17 de maio de 2025

 



Devemos ter cuidado com o uso do vocábulo mesmo e suas variações (mesmos, mesma, mesmas), que se flexionam normalmente e estão corretamente usados em frases como estas:

   Eu mesmo levarei o pacote.

   A professora mesma presidirá à reunião.

   Ela mesma fará o vestido.

   Nós mesmos faremos as honras da casa.

   Deu-se com João a mesma coisa.

   Ocorreu em Minas o mesmo fato.

   O mesmo relato ouvi também.

Nas três últimas frases acima, ainda que o substantivo estivesse oculto, o emprego do vocábulo mesmo estaria correto.

Exemplos:

Deu-se com João o mesmo.

Ocorreu em Minas o mesmo.

O mesmo ouvi também.

Quando tem a função de advérbio, o vocábulo mesmo não se flexiona, como mostram estes exemplos:

   Ela não quis mesmo ir.

   Hoje mesmo irei lá.

   Os jogadores decidiram que não jogarão mesmo.

   Maria esteve mesmo em coma.

   Ele decidiu mesmo ir embora.

   As crianças desejam mesmo voltar para casa. 

 

*

 

Existe, contudo, um uso condenável do demonstrativo mesmo e de suas variações: quando os utilizamos em substituição do pronome ou do nome, como nos exemplos seguintes, todos eles errôneos:

   Chamei-o insistentemente, mas o mesmo não me atendeu.

[O correto: ... mas ele não me atendeu.]

   Vou à casa de mamãe e falarei com a mesma sobre o assunto.

[O correto: ... falarei com ela sobre o assunto.]

   O casamento realizou-se ontem e compareceram ao mesmo duzentas pessoas.

[O correto: ... compareceram a ele duzentas pessoas.]

   Devemos estudar a língua pátria e todas as matérias que tiverem relação com a mesma.

[O correto: ... tiverem relação com ela.]

   Recebi sua carta e entregarei a mesma ao diretor.

[O correto: ... e a entregarei ao diretor.]

   A festa será domingo e todos poderão participar da mesma.

[O correto: ... todos poderão participar dela.]

 

 

Observação:

Para acessar o estudo publicado no sábado anterior, clique aqui:  https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/05/ha-situacoes-em-que-temos-duvida-se.html

 

 

 

 

 

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sexta-feira, 16 de maio de 2025


 

Roteiro

 

Emmanuel

 

12

 

O serviço religioso

 

Desde quando começou na Terra o serviço de adoração a Deus?

Perde-se o alicerce da fé na sombra de evos insondáveis.

Dir-se-ia que o primeiro impulso da planta e do verme, à procura da luz, não é senão anseio religioso da vida, em busca do Criador que lhes instila o ser.

Considerando, porém, as escolas religiosas dos povos mais antigos, vemos no sistema egípcio a ideia central da imortalidade, com avançadas concepções da Grandeza Divina, mas enclausurada nos templos do sacerdócio ou no palácio dos faraós, sem ligação com o espírito popular, muita vez relegado à superstição e ao abandono.

Na Índia, identificamos o culto da sabedoria. Instrutores eminentes aí ensinam que a bondade deve ser a raiz de nossas relações com os semelhantes, que as nossas virtudes e vícios são as forças que nos seguirão, além do túmulo, propagando-se abençoadas lições de aperfeiçoamento moral e compreensão humana; entretanto, o espírito das castas aí sufocou os santuários, impedindo a desejável extensão dos benefícios espirituais aos círculos do povo.

Na Pérsia, temos no zoroastrismo a consagração do nosso dever para com o Bem; todavia, as comunidades felicitadas por seus respeitáveis ensinamentos se confiam a guerras de conquista e destruição.

Entre os judeus, sentimos o sopro da revelação do Deus Único, estabelecendo o reino da justiça na Terra, mas, apesar da glória sublime que coroa a fronte de Moisés e dos profetas que o sucederam, o orgulho racial é uma chaga viva no coração do Povo Escolhido.

Na China, possuímos a exaltação da simplicidade, através de lições que fulguram em todas as suas linhas sociais, destacando o equilíbrio e a solidariedade, contudo, o grande povo chinês não consegue superar as perturbações do separativismo e do cativeiro.

Na Grécia, encontramos o culto da Beleza. Os mistérios de Orfeu traçam formosos ideais e constroem maravilhosos santuários. O aprimoramento da arte e da cultura, porém, não consegue criar no espírito helênico a noção do Amor Universal. Generais e filósofos usam a inteligência para a dominação e, de modo algum, se furtam às tentações do campo bélico, acendendo a abominável fogueira da discórdia e do arrasamento.

Em Roma, surpreendemos o Direito ensinando que o patrimônio e a liberdade do próximo devem ser respeitados, no entanto, em nenhuma civilização do mundo observamos juntos tantos gênios da flagelação e da morte.

Hermes é a Sabedoria. 

Buda é a Renunciação.

Zoroastro é o Dever. 

Moisés é a Justiça. 

Confúcio é a Harmonia.

Orfeu é a Beleza. 

Numa Pompílio é o Poder.

Em todos os grandes períodos da evolução religiosa, antes do Cristo, vemos, porém, as demonstrações incompletas da espiritualidade. Não há padrões absolutos de perfeição moral, indicando aos homens o caminho regenerador e santificante. Aparecem linhas divisórias entre raças e castas, com vários tipos de louvor e humilhação para ricos e pobres, senhores e escravos, vencedores e vencidos.

Com Jesus, no entanto, surge no mundo o vitorioso coroamento da fé. No Cristianismo, recebemos as gloriosas sementes de fraternidade que dominarão os séculos. O Divino Fundador da Boa Nova entra em contato com a multidão e o santuário do Amor Universal se abre, iluminado e sublime, para a santificação da Humanidade inteira.

 

[1] O Livro dos Espíritos, 649-652.

 

Nota: O livro Roteiro, psicografado pelo médium Chico Xavier, foi publicado inicialmente pela editora da FEB em 1952.

 

 

 

 

 

 

 

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quinta-feira, 15 de maio de 2025

 



AS MAIS LINDAS CANÇÕES QUE OUVI


Isto aqui o que é?

(Sandália de prata)

 


Ary Barroso

 


Isto aqui, ô, ô

É um pouquinho de Brasil, ia iá,

Desse Brasil que canta e é feliz,

Feliz, feliz.

É, também, um pouco de uma raça

Que não tem medo de fumaça, ai, ai

E não se entrega, não. (bis)

 

Olha o jeito nas cadeiras

Que ela sabe dar,

Olha só o remelexo

Que ela sabe dar... (bis)

 

Morena boa,

Que me faz penar,

Bota a sandália de prata

E vem pro samba sambar. (bis)


 


Você pode ouvir a canção na voz do seu intérprete preferido clicando no link correspondente:

João Gilberto - https://www.youtube.com/watch?v=0Kmk6LM_0Cw

Daniela Mercury - http://www.youtube.com/watch?v=JsSooooUfbE

 

 

 

 

 

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

 


Revista Espírita de 1868

 

Allan Kardec

 

Parte 12

 

Continuamos o estudo metódico e sequencial da Revista Espírita do ano de 1868, periódico editado e dirigido por Allan Kardec. 

O estudo baseia-se na tradução feita por Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

A coleção do ano de 1868 pertence a uma série iniciada em janeiro de 1858 por Allan Kardec, que a dirigiu até 31 de março de 1869, quando desencarnou.

Cada parte do estudo, que é apresentado às quartas-feiras, compõe-se de:

a) questões preliminares;

b) texto para leitura.

As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto abaixo. 

 

Questões preliminares

 

A. Os princípios do Judaísmo admitem o dogma católico do pecado original?

B. Que é preciso para praticarmos o Espiritismo com eficácia?

C. O recolhimento é necessário às sessões mediúnicas?

 

Texto para leitura

 

141. Um dos correspondentes da Revista na Antuérpia enviou a Kardec extrato de uma obra inglesa cuja tradução, feita da 5ª edição, foi publicada em Amsterdã em 1753, mais de cem anos antes d’O Livro dos Espíritos. Intitulada A Amizade após a morte, contendo as cartas dos mortos aos vivos, pela Senhora Rowe, a obra contém diversas comunicações mediúnicas cujo conteúdo apresenta uma identidade notável com os ensinos trazidos pelo Espiritismo. Kardec transcreve várias passagens do livro e, no final, explica por que uma obra tão singular produzira tão pouca sensação e caíra no ostracismo, enquanto que a doutrina espírita adquirira tantos seguidores em tão pouco tempo. O fato era, segundo ele, a confirmação do princípio de que as melhores ideias abortam quando vêm antes do tempo. Se o Espiritismo tivesse vindo um século mais cedo, não teria tido nenhum sucesso. (Págs. 325 a 329.)

142. A Revista reproduz trechos do livro A Cabana do Pai Tomás, escrito pela Sra. Beecher Stowe, em que a ideia da reencarnação é claramente posta, embora a obra tenha sido escrita em 1850 em um país onde o princípio da pluralidade das existências fora há muito repelido. (Págs. 329 e 330.)

143. O jornal israelita La Famille de Jacob, publicado em Avignon, sob a direção do rabino Benjamin Massé, em seu número de julho de 1868, focaliza a questão do pecado original, um dos dogmas da Igreja Católica que, segundo o periódico, está longe de se achar entre os princípios do Judaísmo. De acordo com semelhante doutrina, que o Judaísmo repele inteiramente, a queda e a condenação de nossos primeiros pais constituem uma queda e uma condenação para toda a posteridade. Daí os males inumeráveis sofridos pelo gênero humano, os quais teriam sido sem fim, sem a mediação de um Redentor, tão incompreensível quanto o crime e a condenação de Adão. Assim como o pecado de um só foi cometido por todos, a expiação de um só será a expiação de todos. Perdida por um só, a humanidade será salva por um só. A redenção é a consequência inevitável do pecado original. Ora, se Adão pecou, só a ele pertence a responsabilidade de seu erro; só a ele a proscrição, a expiação e a redenção por meio de esforços pessoais. Nós, que vimos após ele, nascemos com a nossa pureza e a nossa inocência, de que somos os únicos donos, os únicos depositários, e cuja perda ou conservação não dependem absolutamente senão de nossa vontade e das determinações do nosso livre-arbítrio. (Págs. 330 a 332.)

144. Uma carta enviada à Revista por um de seus correspondentes, capitão do exército na África, diz que o Espiritismo se espalhava no norte da África e ganharia o centro, se os franceses para ali se dirigissem. (Págs. 332 a 334.)

145. Relatório publicado pelo Quatterly Journal of Psychological Medicine revela que uma menina que contava então menos de cinco anos de idade havia substituído a língua falada em sua casa por um idioma diferente por ela mesma criado. Até a idade de três anos a menina não sabia falar, exceto as palavras “papa” e “mamã”. Ao se aproximar dos quatro anos, sua língua se desatou de repente, mas de tudo quanto diz só as duas palavras que aprendeu a princípio foram tiradas da língua inglesa. Desolados com isso, seus pais tentaram ensinar-lhe o inglês, mas ela a isso se recusa terminantemente. (Págs. 334 e 335.)

146. Tendo sido o fato discutido na Sociedade Espírita de Paris, um Espírito disse que aquela menina, em sua última existência na Terra, tivera a ideia de criar uma língua universal, a fim de permitir aos homens de todas as nações entender-se e facilitar desse modo as relações humanas. A língua inglesa lhe era desconhecida e, ao ouvir ingleses falar, achara sua língua desagradável e a detestara. Uma vez na erraticidade, sua ideia persistiu e foi assim que compôs um vocabulário todo particular. Ao encarnar-se entre os ingleses, tomou a decisão de não falar a língua inglesa, decisão que se mantinha em vida porque ela era ajudada por seu guia espiritual, que velava para que o fenômeno se verificasse, a fim de chamar a atenção dos homens. Desse modo, ao mesmo tempo que demonstrava seu desprezo pela língua inglesa, cumpria a missão de provocar as pesquisas psicológicas. (Págs. 335 a 337.)

147. Um curioso fenômeno em que uma música tocada por um ser invisível se fazia ouvir no ambiente de uma sala de aula é relatado em carta por um jovem de Mulhouse. A música parecia provir de uma harpa tocada com delicadeza e sentimento e todos a ouviam. Ela parecia vir de um ponto determinado, mas que mudava constantemente na sala. Quando se apontava com o dedo o lugar de onde o som provinha, ele se fixava noutro ponto ou se fazia ouvir em lugares diferentes. Comentando o caso, Kardec adverte que devemos, antes de atribuir um fato à intervenção dos Espíritos, estudar cuidadosamente todas as circunstâncias. Aquele tinha, porém, todos os caracteres de uma manifestação e provavelmente fora produzido por um Espírito simpático ao jovem, com o fito de o trazer às ideias espíritas e de chamar a atenção de outras pessoas para estas espécies de fenômenos. (Págs. 337 a 339.)

148. Comentando obra do Sr. Chassang a respeito do efeito do espiritualismo na arte e na poesia, Octave Sachot, do jornal Patrie, diz que sua tese é toda estética. O que ele entende provar, diz o crítico, é que a literatura e a arte não estão menos interessadas que a vida moral na vitória das doutrinas espiritualistas. Ao contrário do materialismo, que despoetiza a vida e desencanta o homem, tirando-lhe toda a esperança, as doutrinas espiritualistas abrem em todos os sentidos a vida às nobres aspirações e entretêm o homem com o futuro e a imortalidade. (Págs. 339 a 342.)

149. Kardec recebeu da Síria uma carta muito interessante sobre o estado moral dos povos do Oriente e os meios de cooperar em sua regeneração. O missivista vê no Espiritismo uma poderosa alavanca para combater os preconceitos que se opõem à emancipação moral e intelectual de seus compatriotas. Visando concorrer para essa obra, ele concebeu um projeto que, valendo-se do Codificador, submeteu à apreciação dos bons Espíritos. Levado o assunto à Sociedade de Paris, o Espírito de Clélie Duplantier deu importante comunicação, cujos principais pontos resumimos: I – Ter a razão e a verdade, trabalhar visando o bem geral e sacrificar o bem-estar particular ao interesse de todos é bom, mas não é suficiente. II – Não se podem dar de um golpe todas as liberdades a um escravo modelado pelos séculos a um jugo severo. Só gradualmente e medindo a extensão das margens aos progressos inteligentes e sobretudo morais da humanidade é que a regeneração poderá realizar-se. III – Todos quantos desejam utilmente concorrer ao trabalho regenerador devem, pois, antes de tudo, preocupar-se com a natureza dos elementos sobre os quais é possível agir e combinar suas ações em razão do caráter, dos costumes e das crenças daqueles a quem querem transformar. IV – No Oriente, para atingir o objetivo que os Espíritos de escol almejam na Europa, é necessário seguir uma marcha idêntica quanto ao conjunto, mas diferente nos detalhes, isto é, semeando a instrução, desenvolvendo a moralidade, combatendo os abusos consagrados pelo tempo, chegar-se-á a um mesmo resultado, seja onde for, mas a escolha dos meios deverá ser determinada pelo gênio particular daqueles a quem se dirigirem. V – Não se instrui o homem batendo de frente os seus preconceitos, mas contornando-os, modificando o mobiliário de seu espírito de maneira graduada, para que ele chegue por si mesmo a renunciar aos erros pelos quais antes teria sacrificado a vida. VI – Não se impõem ideias novas a um povo. Para que ele as aceite sem perturbação lamentável, é preciso habituá-lo pouco a pouco, fazendo-o reconhecer suas vantagens. Há muito a fazer no Oriente, mas a ação do homem sozinha seria impotente para operar uma transformação radical. É-lhe necessário o concurso dos Espíritos. (Págs. 342 a 344.)

150. Em mensagem transmitida na Sociedade de Paris em 23 de outubro de 1868, um Espírito analisa a questão da prática do Espiritismo e diz que, para a exercer com eficácia, é preciso estar bem penetrado da filosofia espírita e também de sua parte moral, que é fácil de conhecer, mas é a mais difícil de praticar, porque só o exemplo pode fazer bem compreendê-lo. “Fareis compreender melhor a virtude dando exemplo do que a definição”, acrescentou o comunicante, afirmando que a parte filosófica apresenta mais dificuldades para ser compreendida e, por isso, requer mais esforços. “Os adeptos que buscam ser militantes – acrescenta o Espírito – devem pôr-se à obra para bem a conhecer, pois é a arma com a qual combaterão com mais sucesso.” (Págs. 344 a 346.)

151. Mensagem transmitida em 16 de outubro de 1868 por De Courson (Espírito) traz oportunas reflexões sobre o recolhimento necessário às sessões mediúnicas. Segundo ele, o recolhimento dos encarnados, que qualifica de silêncio, está muito longe de aproximar-se do recolhimento dos desencarnados presentes. É que o corpo observa o silêncio, mas a alma não respeita e mesmo perturba, com pensamentos diversos, o recolhimento dos que a rodeiam. (Págs. 346 e 347.)

 

Respostas às questões propostas

 

A. Os princípios do Judaísmo admitem o dogma católico do pecado original?

Não. No jornal israelita La Famille de Jacob, publicado em Avignon, sob a direção do rabino Benjamin Massé, em seu número de julho de 1868, essa questão foi focalizada e, segundo o periódico, ela está longe de se achar entre os princípios do Judaísmo, que a repele inteiramente. Segundo o Judaísmo, se Adão pecou, só a ele pertence a responsabilidade de seu erro; só a ele a proscrição, a expiação e a redenção por meio de esforços pessoais. (Revista Espírita de 1868, págs. 330 a 332.)

B. Que é preciso para praticarmos o Espiritismo com eficácia?

Segundo mensagem transmitida na Sociedade de Paris em 23 de outubro de 1868, é preciso, para isso, estar bem compenetrado da filosofia espírita e de sua parte moral, que é fácil de conhecer, mas é a mais difícil de praticar, porque só o exemplo pode fazer bem compreendê-lo. “Fareis compreender melhor a virtude dando exemplo do que a definição”, acrescentou o comunicante, afirmando que a parte filosófica apresenta mais dificuldades para ser compreendida e, por isso, requer mais esforços. “Os adeptos que buscam ser militantes – acrescenta o Espírito – devem pôr-se à obra para bem a conhecer, pois é a arma com a qual combaterão com mais sucesso.” (Obra citada, págs. 344 a 346.)

C. O recolhimento é necessário às sessões mediúnicas?

Sim. Mas, em mensagem transmitida em 16 de outubro de 1868, De Courson (Espírito) faz algumas oportunas reflexões sobre o recolhimento necessário às sessões mediúnicas. Segundo ele, o recolhimento dos encarnados, que ele qualifica de silêncio, está muito longe de aproximar-se do recolhimento dos desencarnados presentes. É que o corpo observa o silêncio, mas a alma não respeita e mesmo perturba, com pensamentos diversos, o recolhimento dos que a rodeiam. (Obra citada, págs. 346 e 347.)

 

Observação:

Para acessar a Parte 11 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/05/revista-espirita-de-1868-allan-kardec.html

 

 

 

 

 

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