terça-feira, 31 de janeiro de 2023

 



Por um instante, aceita-se pensar

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

De Londrina-PR

 

Em momentos que se começa a pensar que o céu ficará gris por mais tempo, que as flores não estão mais coloridas como antes, que o horizonte está delimitado, que a luz não estará no fim do túnel, que não haverá coragem para continuar, que a fragilidade parece a força maior, que o sorriso não quer mais sorrir, que o aperto interior é maior do que a liberdade... quando assim se pensa, deveras, parece tudo acabado. Mas que seja apenas por um instante e como estamos em eterna evolução e ainda em estágio muito elementar, sim, por um instante aceita-se pensar.

Porém a vida é formada pela grandeza completa de Deus, incomparável e absoluta, e não há motivo para afogar a esperança, pois a luz, sabe-se bem, que sempre entrará, mesmo na alcova escura e aparentemente inóspita. A luz é a vida latente em todo ser, ainda que este ser não se dê conta por agora. E as flores sempre se apresentarão coloridas, perfumadas e gentis. E o céu estará mais azul do que o anil que um dia já se viu.

Os momentos de descrenças existem para que a fé possa ser exercitada; estamos crescendo, embora pareça que nossos passos estejam lentos demais para frente. Há de se convir que querer adiar a paz não é nenhuma atitude de sabedoria, é apenas perdurar o sofrer. E ser otimista é ter o próprio antídoto contra o sofrimento.

Em episódios que o medo e o pessimismo tendem a querer fazer morada em nós, a oração pode ser o início da dispersão desses dois estados desprovidos de luz. A vida externa continua conforme sua própria rotina, mas é a vida interior que precisa ser restaurada, segura e confiante. Às vezes, só nos falta a rememória de todos os itens abençoados em nossa vida. Às vezes, os nossos olhos estejam condicionados a ver realmente o horizonte delimitado, talvez seja mais conveniente e fácil utilizarmos essa limitação. Talvez só precisamos sentir o afago vital, carinho que transcende, razão essencial: somos espíritos. No entanto tudo pode ser restaurado e reencaminhado.

Há infinitamente mais bênçãos do que pesares, apenas precisamos aflorar, em nosso coração, a vida. Em dias mais grises, examinemos três maravilhas em nós. Certamente, esse número se multiplicará e o céu voltará a ser azul.

E, de fato, a luz sempre estará no fim do túnel, o horizonte é infinito, as flores são coloridas e os braços amorosos da vida sempre nos abraçarão.

 

Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/

 

 

 

 

 

 

 

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

 



Sexo e Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 11

 

Damos sequência neste espaço ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

71. Que providências o Bispo anunciou com relação ao padre Mauro?

Como já vimos, o padre Mauro houvera-o buscado, macerado por sincero arrependimento, tentando reparar, através da confissão, o crime que, não fosse a intervenção providencial da diretora da escola, poderia haver praticado. Ele reconhecia sua culpa, e não sabia explicar por que fora vítima de tão penoso processo de loucura. Visivelmente perturbado, viera buscar-lhe o auxílio e suplicar pelos meios próprios para a reparação de tão degradante tentação. Em face disso, o eclesiástico decidiu que Mauro seria inicialmente encaminhado a uma clínica psiquiátrica mantida pela Igreja para casos de tal natureza, e após o tratamento, que o Bispo considerava indispensável, Mauro receberia a punição canônica, conforme a gravidade do delito prevista no Direito, com vistas assim a que o mal não mais se repetisse. (Sexo e Obsessão, capítulo 13: Decisões felizes.)

72. As providências tomadas pelo Bispo não constituiriam um risco para o futuro da própria instituição?

Sim, mas ele preferiu correr esse risco, confiante no sincero esforço do paciente e no tratamento a que se permitira submeter. Ele próprio buscaria a melhor clínica para o seu pupilo e dar-lhe-ia assistência pessoal, a fim de que o enfermo não enveredasse pela loucura ou viesse a cometer o hediondo crime do suicídio, tal a gravidade da situação em que se encontrava. Eram, na visão de Manoel Philomeno de Miranda, reflexões bem urdidas, porque, se não fosse a ajuda divina, Mauro ter-se-ia suicidado às vésperas, ou mesmo antes, conforme fora a isso induzido pelos seus inimigos espirituais. Apesar da excepcional gravidade do ato execrável do jovem padre, o Bispo optou por não evidenciar o mal, nem lhe dar notoriedade, que em nada auxiliaria a sociedade, e possivelmente mais a perturbaria.  (Obra citada, capítulo 13: Decisões felizes.)

73. Diante do Mal todo cuidado é pouco? 

Sim. Foi exatamente isso que o Mentor espiritual disse, ao explicar por que tantas precauções foram tomadas, aparentemente sem necessidade, quando da visita feita pelo grupo socorrista à cidade pervertida. Informou, então, o instrutor espiritual: “Diante do Mal nunca devemos descurar dos cuidados hábeis que se tornam necessários, tendo-se em vista os recursos de que se utilizam aqueles que se conduzem equivocadamente. Destituídos de sentimentos de dignidade e de correção moral, os partidários da desordem não temem investir na violência, nem urdir planos astuciosos de forma a enredarem suas vítimas em potencial, que lhes tombam nas malhas da crueldade. Assim, as providências tomadas tinham por objetivo situações de surpresa ou enfrentamentos mais difíceis”. (Obra citada, capítulo 14: Visita oportuna.)

74. Houve numa existência anterior algum relacionamento entre padre Mauro e o marquês de Sade?

Sim. Havendo vivido os dias napoleônicos, o marquês foi, igualmente, frequentador da mansão de Madame X, onde eram permitidas e estimuladas práticas sexuais aberrantes, então na moda, havendo um comprometimento da mesma senhora com o infeliz autor e inspirador de inomináveis anomalias. Como já vimos, Madame X e padre Mauro são a mesma individualidade em diferentes momentos reencarnatórios. (Obra citada, capítulo 14: Visita oportuna.)

75. Depois de viver a triste experiência como Madame X, padre Mauro havia reencarnado? 

Sim. Sobre o assunto, o Mentor informou que esta, como padre, era a terceira tentativa concedida ao infeliz Espírito, a fim de recuperar-se e aprender a respeitar as Soberanas Leis da Vida. Duas vezes ele retornou com a organização fisiológica feminina, na França, assinalado por terríveis marcas perispirituais que lhe deformavam a instrumentalidade física, havendo sido vítima de estupros e crueldades provocados por famigerados mendigos e ciganos das áreas onde foi acolhido pela misericórdia de Deus. Mais tarde, no Brasil, com expressiva legião de Espíritos franceses transladados para as terras do Cruzeiro do Sul, o que vem ocorrendo com certa periodicidade, esteve mergulhado na organização masculina, vivendo tormentos inauditos, algumas vezes superados, outras não, para recomeçar, na atualidade, novamente na mesma polaridade, porém vinculado à religião católica, a que se dedicara irregularmente em passado não muito distante. Os vícios, que se encontram arraigados no imo, levaram-no aos desaires de que estava sendo vítima. (Obra citada, capítulo 14: Visita oportuna.)

76. Que pessoa se dedicava de verdade a resgatar o padre Mauro da vida equivocada que ele escolhera? 

Sua própria mãe. O êxito, que ela não conseguira através da educação e dos exemplos luminosos de carinho e de renúncia, quando no corpo físico, ela buscava agora, em outra dimensão, na condição de anjo protetor que não se cansa de ajudar. Esse fato era o mais belo argumento prático contra o tradicional dogma do Inferno para os maus e do Céu para os bons. Aquela mãe, que vivia o céu interior, não se permitia plenitude enquanto não arrancasse o filho amado do seu inferno de paixões internas, a fim de rumarem ambos de mãos dadas para o Paraíso. (Obra citada, capítulo 14: Visita oportuna.)

77. Quando o grupo socorrista se encontrava na instituição espírita, foi ele surpreendido com a visita de um benfeitor espiritual. Quem era esse benfeitor?

À porta da sala de atividades mediúnicas, onde se processavam também atendimentos espirituais cirúrgicos no perispírito de inúmeros sofredores do Mais Além, assim como de portadores de transtornos obsessivos profundos, o irmão Anacleto dialogava com alguns Mentores em torno das questões pertinentes aos deveres a que se entregavam, quando o grupo foi surpreendido com a visita do nobre Espírito Dr. Bezerra de Menezes que chegou, provocando expressiva alegria. Podia-se perceber quanto a veneranda Entidade é amada por todos, em razão da significativa folha de serviços prestados à Humanidade. (Obra citada, capítulo 14: Visita oportuna.)

 

 

Observação:

Para acessar a parte 10 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/01/blog-post_23.html

 

 

 

 

 

 

 

 

  

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domingo, 29 de janeiro de 2023

 



Por que destruir faz parte da lei natural?

 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

De Londrina-PR

 

Existem leis naturais – as chamadas leis da vida – que são, à primeira vista, incompreensíveis. A lei de destruição é uma delas, porque é difícil entender por que o Criador estabeleceu que a vida dos seres que ele criou dependa da destruição de outros seres por ele também criados.

Para a pessoa que enxerga apenas a matéria e limita sua visão à vida presente, isso parece, sem dúvida, uma imperfeição na obra da Criação. É que, em geral, os homens julgam a perfeição de Deus pelo seu ponto de vista, e sua própria opinião constitui a medida de sua sabedoria. Imaginam, então, que Deus não poderia fazer melhor do que eles próprios o fariam. Como sua vista limitada não lhes permite julgar o conjunto, é-lhes muito difícil compreender que de um mal aparente pode resultar um bem real.

O conhecimento do princípio espiritual e da grande lei de unidade, que constitui a harmonia da Criação, é a chave que pode dar ao homem a compreensão desse mistério e mostrar-lhe a sabedoria providencial e a harmonia onde não enxergava, antes, senão uma anomalia e uma contradição.

São várias as utilidades decorrentes da lei de destruição.

A primeira utilidade que dela decorre – utilidade de natureza puramente física – é esta: os corpos orgânicos não se mantêm senão por meio de matérias orgânicas, que são as únicas que contêm os elementos nutritivos necessários à sua transformação. Como os corpos, que são os instrumentos da ação do princípio inteligente, têm necessidade de serem incessantemente renovados, a Providência os faz servir para a sua manutenção mútua. É por isso que o corpo se nutre do corpo, mas a alma não se nutre da alma, porque ela não é destruída nem alterada quando ocorre a morte corpórea, apenas se despoja do seu envoltório corporal.

Uma segunda utilidade decorrente da lei de destruição é a necessidade que tem o ser espiritual de desenvolver-se. A luta é necessária a esse desenvolvimento, porque é na luta que ele exercita suas faculdades. O ser animal que ataca o outro em busca do alimento e o ser que se defende para conservar a vida usam de habilidade e inteligência, aumentando, por conseguinte, suas forças intelectuais. Um dos dois sucumbe, mas, em realidade, que é que o mais forte ou mais destro tirou ao outro? A vestimenta carnal, nada mais. Posteriormente, o ser espiritual – que jamais morre – tomará outra, porque – é bom lembrarmos – a alma dos homens ou dos animais é imortal.

Nos seres inferiores da criação, naqueles a quem ainda falta o senso moral, a luta tem por móvel unicamente a satisfação de uma necessidade material. Ora, uma das mais imperiosas dessas necessidades é a de alimentar-se, para assegurar a própria sobrevivência. Eles lutam, pois, unicamente para viver, ou seja, para fazer ou defender uma presa, visto que nenhum móvel mais elevado os estimula. É nesse período que a alma se elabora e se ensaia para a vida.

Uma terceira utilidade da lei de destruição é que, ao se destruírem uns aos outros, pela necessidade de alimentar-se, os seres infra-humanos mantêm o equilíbrio na reprodução, impedindo-a de tornar-se excessiva, e concorrem, além disso, com seus despojos, para uma infinidade de aplicações úteis à Humanidade.

Examinando a questão apenas do ponto de vista do comportamento do homem, aprendemos com a Doutrina Espírita que a matança de animais, bárbara sem dúvida, foi, ainda é e será por algum tempo necessária na Terra; contudo, à medida que os terrícolas se depuram, sobrepondo o espírito à matéria, a utilização de alimentação carnívora passa a ser cada vez menor, até desaparecer definitivamente, como já se verifica nos mundos mais adiantados que a Terra.

A necessidade de destruição guarda, pois, proporção com o estado mais ou menos material dos mundos. E cessa quando o físico e o moral se acham mais depurados. Muito diversas são, pois, as condições de existência nos mundos mais adiantados que a Terra.

De acordo com os ensinamentos espíritas, o homem só é escusado de responsabilidade nessa destruição na medida em que age para prover ao seu sustento ou garantir sua segurança. Fora disso, quando, por exemplo, se empenha em caçadas pelo simples prazer de matar, terá de prestar contas a Deus pelos abusos cometidos, os quais revelam inegavelmente a predominância nele dos maus instintos.

Toda destruição que excede os limites da necessidade constitui uma violação da lei de Deus e será, por esse motivo, severamente punida.

 

 

 

 

 

 

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

 



Guardai-vos dos maus obreiros

 

JORGE LEITE DE OLIVEIRA

jojorgeleite@gmail.com

De Brasília, DF

 

As pessoas sentem quando estão diante de um autêntico servidor espírita, seja pela sua aura, pela sua disposição de ajudar, ou pela sua alegria interior que se irradia. Seu propósito é sempre o de harmonizar. Juvanir B. de Sousa. Amai-vos e instruí-vos, cap. 34.

 

No capítulo 15, da obra de autoria de Juvanir Borges de Souza: Amai-vos e instruí-vos. Ed. FEB, após a informação de que em todas as atividades da humanidade encontramos maus obreiros, lemos o seguinte: “O Cristo advertiu contra esses aproveitadores ambiciosos, aos quais denominou falsos profetas:

 

Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelhas e que por dentro são lobos rapaces. Conhecê-los-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore produz maus frutos, e uma árvore má não pode produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. Conhecê-las-eis, pois, pelos seus frutos (Mateus, 7:15 a 20).

 

É a ambição desvairada, pelo poder e pelas riquezas que leva o ser humano a atitudes cruéis para com seu semelhante. Sabendo disso, recomendou Jesus: “Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça rói, a ferrugem corrói e os ladrões minam e roubam. Ajuntai-os no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem e onde os ladrões não minam nem roubam; pois onde está vosso tesouro aí estará também vosso coração” (Mateus, 6:19 a 21).

No Espiritismo, explica Juvanir, também não faltam os ambiciosos os enganadores, os que desrespeitam as opiniões alheias e impõem as suas e os que se consideram “enviados”. Isso ocorre tanto entre os encarnados como entre os espíritos. Cabe-nos manter a vigilância e orar sempre, sejamos médiuns produtivos nos trabalhos das reuniões mediúnicas ou não, pois todos somos influenciados espiritualmente, onde quer que estejamos.

Adiante, diz o articulista que:

 

Pregar o divisionismo nas hostes espíritas, destruir sem oferecer coisa melhor, julgar-se único portador da verdade, mostrar-se ambicioso e pretensioso a ponto de querer transformar a base moral da própria Doutrina Espírita, desvinculando-a do Evangelho de Jesus, são evidências, dentre outras, de falsidades e de seduções perigosas, capazes de afastar o adepto de boa-fé do caminho certo (SOUZA, op. cit., loc. cit.).

 

Lembra-nos ainda Souza as palavras de Jesus sobre o reconhecimento das boas ou más pessoas, ao nos dizer que é pelo fruto que reconhecemos a árvore. E prossegue com seus argumentos citando esta frase de Pasteur que nos faz refletir sobre a importância do conhecimento pautado no amor: “[...] a ciência nos aproxima de Deus, mas a pouca ciência nos afasta dele”. É o que ocorre com os pseudossábios, que se embebedam de teorias materialistas e causam verdadeiras catástrofes morais e físicas no mundo.

Acrescento a essas reflexões estes versículos de Salomão:

 

Amai a justiça, vós que julgais a Terra,

pensai no Senhor com retidão,

procurai-o com simplicidade de coração,

porque ele se deixa encontrar por aqueles que não o tentam, ele se revela aos que não lhe recusam a fé.

Pois os pensamentos tortuosos afastam de Deus

e o Poder, posto à prova, confunde os insensatos.

A sabedoria não entra numa alma maligna,

ela não habita num corpo devedor ao pecado. (Sabedoria de Salomão, 1:1 a 4).

 

É preciso que nos empenhemos em adquirir o conhecimento da Verdade que o Espiritismo em sua Doutrina Consoladora nos traz, há 166 anos, desde o lançamento d’O Livro dos Espíritos por Allan Kardec, estudando, meditando e nos esforçando cotidianamente para pô-lo em prática. Somente com o nosso trabalho, voltado para a cooperação na educação integral humana e na correção das injustiças sociais, atrairemos as pessoas sinceramente desejosas de colaborar na edificação de um mundo melhor.

Entretanto, nunca é demais lembrar a recomendação de Paulo aos Filipenses, 3:3, com que Souza também encerra seu capítulo: “Guardai-vos dos maus obreiros”.

 

Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com

 

 

 

 

 

 

 

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No Invisível

 

Léon Denis

 

Parte 7

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.

Cada parte do estudo compõe-se de:

a) questões preliminares;

b) texto para leitura.

As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto indicado para leitura.

Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.

 

Questões preliminares

 

A. É possível a um médium atrair Espíritos de grande elevação para que participem de sua missão na mediunidade? 

B. A prece é importante na aquisição de faculdades superiores? 

C. Que é necessário à educação e adestramento dos médiuns? 

 

Texto para leitura

 

187. O Espiritismo experimental: V - Educação e função dos médiuns – Nada verdadeiramente importante se adquire sem trabalho. Uma lenta e laboriosa iniciação se impõe aos que buscam os bens superiores. Como todas as coisas, a formação e o exercício da mediunidade encontram dificuldades, bastantes vezes já assinaladas; convém insistirmos nisso, a fim de prevenir os médiuns contra as falsas interpretações, contra as causas de erro e de desânimo.

188. Desde que, por um trabalho preparatório, as faculdades do médium adquirem certa flexibilidade, os resultados que se começam a obter são quase sempre devidos às relações estabelecidas com os elementos inferiores do mundo invisível.

189. Uma multidão de Espíritos nos cerca, sempre ávidos de se comunicarem com os homens. Essa multidão é sobretudo composta de almas pouco adiantadas, de Espíritos levianos, algumas vezes maus, que a densidade de seus próprios fluidos conserva presos à Terra. As inteligências elevadas, animadas de nobres aspirações, revestidas de fluidos sutis, não permanecem escravizadas à nossa atmosfera depois da separação carnal: remontam mais alto, a regiões que o seu grau de adiantamento lhes indica. Daí baixam muitas vezes – é certo – para velar pelos seres que lhes são caros; imiscuem-se conosco, mas unicamente para um fim útil e em casos importantes. Donde resulta que os principiantes quase nunca obtêm senão comunicações sem valor, respostas chocarreiras, triviais, às vezes inconvenientes, que os impacientam e desanimam.

190. Noutros casos o médium inexperto recebe, pela mesinha ou pelo lápis, ditados subscritos por nomes célebres, contendo revelações apócrifas que lhe captam a confiança e o enchem de entusiasmo. O inspirador invisível, conhecendo-lhe os lados vulneráveis, lisonjeia-lhe o amor-próprio e as opiniões, superexcita-lhe a vaidade, cumulando-o de elogios e prometendo-lhe maravilhas. Pouco a pouco o vai desviando de qualquer outra influência, de todo exame esclarecido, e o leva a se insular em seus trabalhos. É o começo de uma obsessão, de um domínio exclusivista, que pode conduzir o médium a deploráveis resultados.

191. Esses perigos foram, desde os primórdios do Espiritismo, assinalados por Allan Kardec; todos os dias, estamos ainda vendo médiuns deixarem-se levar pelas sugestões de Espíritos embusteiros e serem vítimas de mistificações que os tornam ridículos e vêm a recair sobre a causa que eles julgam servir.

192. Muitas decepções e dissabores seriam evitados se compreendesse que a mediunidade percorre fases sucessivas, e que, no período inicial de desenvolvimento, o médium é sobretudo assistido por Espíritos de ordem inferior, cujos fluidos, ainda impregnados de matéria, se adaptam melhor aos seus e são apropriados a esse trabalho de bosquejo, mais ou menos prolongado, a que toda faculdade está sujeita.

193. Só mais tarde, quando a faculdade mediúnica, suficientemente desenvolvida, adquiriu a necessária maleabilidade e se tornou dúctil o instrumento, é que os Espíritos elevados podem intervir e utilizá-la para um fim moral e intelectual. O período de exercício, de trabalho preparatório, tão fértil muitas vezes em manifestações grosseiras e mistificações, é, pois, uma fase normal de desenvolvimento da mediunidade; é uma escola em que a nossa paciência e discernimento se exercitam, em que aprendemos a nos familiarizar com o modo de agir dos habitantes do Além.

194. Nessa fase de prova e de estudo elementar, deve sempre o médium estar de sobreaviso e nunca se afastar de uma prudente reserva. Cumpre-lhe evitar cuidadosamente as questões ociosas ou interesseiras, os gracejos, tudo, em suma, que reveste caráter frívolo e atrai os Espíritos levianos.

195. É preciso não se deixar esmorecer pela mediocridade dos primeiros resultados, pela abstenção e aparente indiferença dos nossos amigos do Espaço. Médiuns principiantes, ficai certos de que alguém vela por vós e de que a vossa perseverança é posta à prova. Quando houverdes chegado ao ponto requerido, influências mais altas baixarão a vós e hão de continuar a vossa educação psíquica.

196. Não procureis na mediunidade um objetivo de mera curiosidade ou de simples diversão; considerai-a de preferência um dom do Céu, uma coisa sagrada, que deveis utilizar com respeito, para o bem de vossos semelhantes. Elevai o pensamento às almas generosas que trabalham no progresso da Humanidade; elas virão a vós e vos hão de amparar e proteger. Graças a elas, as dificuldades do começo, as inevitáveis decepções que experimentareis não terão desagradáveis consequências; servirão para vos esclarecer a razão e vos desenvolver as forças fluídicas.

197. A boa mediunidade se forma lentamente, no estudo calmo, silencioso, recolhido, longe dos prazeres mundanos e do tumulto das paixões. Depois de um período de preparação e expectativa, o médium colhe o fruto de seus perseverantes esforços; recebe dos Espíritos elevados a consagração de suas faculdades, amadurecidas no santuário de sua alma, ao abrigo das sugestões do orgulho. Se guarda em seu coração a pureza de ato e de intenção, virá, com a assistência de seus guias, a se tornar cooperador utilíssimo na obra de regeneração que eles vêm realizando.

198. Terminada a primeira fase de desenvolvimento de suas faculdades, o importante para o médium é obter a proteção de um Espírito bom, adiantado, que o guie, inspire e preserve de qualquer perigo. Na maior parte das vezes é um parente, um amigo desaparecido que desempenha ao pé dele essas funções. Um pai, uma mãe, uma esposa, um filho, se adquiriram a experiência e o adiantamento necessários, podem-nos dirigir no delicado exercício da mediunidade. Mas o seu poder é proporcional ao grau de elevação a que chegaram, e nem sempre a sua ternura e solicitude bastam para nos defender das investidas dos Espíritos inferiores.

199. Dignos de louvor são os médiuns que, por seu desinteresse e fé profunda, têm sabido atrair, como uma espécie de aliados, os Espíritos de escol, e participar de sua missão. Para fazer baixar das excelsas regiões esses Espíritos, para os decidir a mergulhar em nossa espessa atmosfera, é preciso oferecer-lhes aptidões, notáveis qualidades. Seu ardente desejo de trabalhar na regeneração do gênero humano torna, entretanto, essa intervenção muito menos rara do que se poderia imaginar. Centenas de Espíritos superiores pairam acima de nós e dirigem o movimento espiritualista, inspirando os médiuns, projetando sobre os homens de ação as vibrações de sua vontade, a fulguração do seu próprio gênio.

200. Conheço vários grupos que possuem uma assistência dessa ordem. Pela pena, pelos lábios dos médiuns, os Espíritos-guia ditam instruções, fazem ouvir exortações; e não obstante as imperfeições do meio e as obscuridades que lhes amortecem e velam as irradiações do pensamento, é sempre um penetrante enlevo, um gozo da alma, um gratíssimo conforto saborear a beleza de seus pensamentos escritos, escutar as inflexões de sua palavra, que nos vem como longínquo e mavioso eco das regiões celestes.

201. A descida ao nosso mundo terrestre é um ato de abnegação e um motivo de sofrimento para o Espírito elevado. Nunca seriam demasiados a nossa admiração e reconhecimento à generosidade dessas almas, que não recuam diante do contacto dos fluidos grosseiros, à semelhança dessas nobres damas, delicadas, sensitivas, que, ao impulso da caridade, penetram em lugares repugnantes, para levar socorros e consolações. Quantas vezes, em sessões de estudo, temos ouvido dizerem os nossos guias: “Quando, do seio dos Espaços, vimos até vós, tudo se restringe, se amesquinha e se vai pouco a pouco retraindo. Lá, nas alturas, possuímos meios de ação que nem podeis compreender; esses meios se enfraquecem logo que entramos em relação com o ambiente humano.”

202. Assim que um desses grandes Espíritos baixa ao nosso nível e se demora em nossas obscuras regiões, logo o invade uma impressão de tristeza; ele sente como que uma depressão, uma diminuição de seus poderes e percepções. Só por um constante exercício da vontade, com o auxílio das forças magnéticas hauridas no Espaço, é que se habitua ao nosso mundo e nele cumpre as missões de que é encarregado.

203. Na obra providencial, tudo se acha regulado para o ensino gradual e o progresso da Humanidade. Os Espíritos missionários e instrutores vêm revelar, por meio das faculdades mediúnicas, as verdades que o nosso grau de evolução nos permite apreender e compreender. Desenvolvem, na esfera humana, as elevadas e puras concepções da divindade e nos vão, passo a passo, conduzindo a uma compreensão mais vasta do objetivo da existência e dos humanos destinos. Não se deve esperar de tais Espíritos as provas banais, os testemunhos de identidade que tantos experimentadores exigem; mas de nossos colóquios com eles se exala uma impressão de grandeza, de elevação moral, uma irradiação de pureza, de caridade, que sobre-excederá todas as provas materiais e constituirá a melhor das demonstrações morais.

204. Os Espíritos superiores leem o que em nosso íntimo se passa, conhecem as nossas intenções e dão muito pouco apreço às nossas fantasias e caprichos. Para atender aos nossos chamados e prestar-nos assistência, exigem de nossa parte uma vontade firme e perseverante, uma fé elevada, um veemente desejo de nos tornarmos úteis. Reunidas essas condições, aproximam-se de nós; começa então, muitas vezes sem o sabermos, um demorado trabalho de adaptação dos seus fluidos aos nossos. São as preliminares forças de toda relação consciente. À medida que se estabelece a harmonia das vibrações, a comunicação se acentua sob formas apropriadas às aptidões do sensitivo: audição, visão, escrita, incorporação.

205. Os Espíritos superiores, indiferentes às satisfações de opiniões materiais e interesseiras, comprazem-se ao pé dos homens que procuram no estudo um meio de aperfeiçoamento. A pureza de nossos sentimentos lhes facilita a ação e aumenta a influência.

206. Outros Espíritos de menor categoria, por um impulso de dedicação, ligam-se a nós e nos acompanham até ao termo de nossa peregrinação terrestre. São os gênios familiares ou Espíritos protetores. Cada pessoa tem o seu. Eles nos guiam, em meio das provações, com uma paciência e uma bondade admiráveis, sem jamais se cansarem.

207. Os médiuns devem recorrer à proteção desses amigos invisíveis, quase sempre membros adiantados de nossa família espiritual, com quem outrora vivemos neste mundo. Aceitaram a missão, tantas vezes ingrata, de velar por nós; através de nossas alegrias e aflições, de nossas quedas e reabilitações, nos encaminham para uma vida melhor, em que nos acharemos de novo reunidos para uma mesma tarefa, identificados em um mesmo amor.

208. Em todo ser humano existem rudimentos de mediunidade, faculdades em gérmen, que se podem desenvolver pelo exercício. Para o maior número, um longo trabalho perseverante é necessário. Em alguns, essas faculdades se revelam desde a infância, e sem esforço vêm a atingir, com os anos, um alto grau de perfeição. Representam, em tal caso, o resultado das aquisições anteriores, o fruto dos labores efetuados na Terra ou no Espaço, fruto que conosco, ao renascer, trazemos.

209. Entre os sensitivos, muitos têm a intuição de um mundo superior, extraterrestre, em que existem, como em reserva, poderes que lhes é possível adquirir mediante íntima comunhão e elevadas aspirações, para em seguida os manifestarem sob diversas formas, apropriadas à sua natureza: adivinhação, ensinamentos, ação curativa etc. Aplicada em tal sentido, a mediunidade torna-se uma faculdade preciosa, por meio da qual podem ser liberalizados imensos benefícios e realizadas grandes obras.

210. À Humanidade seria facultado um poderoso elemento de renovação, se todos compreendessem que há, acima de nós, um inesgotável manancial de energia, de vida espiritual, que se pode atingir por gradativo adestramento, por constante orientação do pensamento e da vontade no sentido de assimilar as suas ondas e radiações, e com o seu auxílio desenvolver as faculdades que em nós jazem latentes.

211. A aquisição dessas forças nos bloqueia contra o mal, nos coloca acima dos conflitos materiais e nos torna mais firmes no cumprimento do dever. Nenhum dentre os bens terrenos é comparável à posse desses dons. Sublimados a seu mais alto grau, fazem os grandes missionários, os renovadores, os grandes inspirados.

212. Como podemos adquirir esses poderes, essas faculdades superiores? Descerrando nossa alma, pela vontade e pela prece, às influências do Alto. Do mesmo modo que abrimos as portas da nossa casa, para que nela penetrem os raios do Sol, assim também por nossos impulsos e aspirações podemos franquear aos eflúvios celestes o nosso ego interior.

213. É aí que se manifesta a ação benéfica e salutar da prece. Pela prece humilde, breve, fervorosa, a alma se dilata e dá acesso às irradiações do divino foco. A prece, para ser eficaz, não deve ser uma recitação banal, uma fórmula decorada, senão antes uma solicitação do coração, um ato da vontade, que atrai o fluido universal, as vibrações do dinamismo divino. Ou deve ainda a alma projetar-se, exteriorizar-se por um vigoroso surto e, consoante o impulso adquirido, entrar em comunicação com os mundos etéreos.

214. Assim, a prece rasga uma vereda fluídica pela qual sobem as almas humanas e baixam as almas superiores, de tal modo que uma íntima comunhão se estabeleça entre umas e outras, e o espírito do homem seja iluminado e fortalecido pelas centelhas e energias despedidas das celestiais esferas.

215. Em Espiritismo, a questão de educação e adestramento dos médiuns é capital; os bons médiuns são raros – diz-se muitas vezes – e a ciência do invisível, privada de meios de ação, só com muita lentidão vem a progredir. Quantas faculdades preciosas, todavia, não se perdem, à míngua de atenção e de cultura! Quantas mediunidades malbaratadas em frívolas experiências, ou que, utilizadas ao sabor do capricho, não atraem mais que perniciosas influências e só maus frutos produzem! Quantos médiuns, inconscientes de seu ministério e do valor do dom que lhes é outorgado, deixam inutilizadas forças capazes de contribuir para a obra de renovação!

216. A mediunidade é uma delicada flor que, para desabrochar, necessita de acuradas precauções e assíduos cuidados. Exige o método, a paciência, as altas aspirações, os sentimentos nobres e, sobretudo, a terna solicitude do bom Espírito que a envolve em seu amor, em seus fluidos vivificantes. Quase sempre, porém, querem fazê-la produzir frutos prematuros, e desde logo ela se estiola e fana ao contacto dos Espíritos atrasados.

217. Na antiguidade, os jovens sensitivos que revelavam aptidões especiais eram retirados do mundo, segregados de toda influência degradante, em lugares consagrados ao culto, rodeados de tudo o que lhes pudesse elevar o sentido do belo. Tais eram as vestais, as druidesas, as sibilas etc. O mesmo acontecia nas escolas de profetas e videntes da Judeia, situadas longe do ruído das cidades. No silêncio do deserto, na paz dos alterosos cimos, melhor podiam os iniciados atrair as influências superiores e interrogar o invisível. Graças a essa educação, obtinham-se resultados que a nós nos surpreendem.

218. Tais processos são hoje inaplicados. As exigências sociais nem sempre permitem ao médium dedicar-se, como conviria, ao cultivo de suas faculdades. Sua atenção é distraída pelas mil necessidades da vida de família, suas aspirações estorvadas pelo contacto da sociedade mais ou menos corrompida ou frívola. Muitas vezes é ele chamado a exercer suas aptidões em círculos impregnados de fluidos impuros, de inarmônicas vibrações, que reagem sobre o seu organismo tão impressionável e lhe produzem desordens e perturbações.

219. É preciso que, ao menos, o médium, compenetrado da utilidade e grandeza de sua função, se aplique a aumentar seus conhecimentos e procure espiritualizar-se o mais possível, que se reserve horas de recolhimento e tente então, pela visão interior, alçar-se até às coisas divinas, à eterna e perfeita beleza. Quanto mais desenvolvidos forem nele o saber, a inteligência, a moralidade, mais apto se tornará para servir de intermediário às grandes almas do Espaço. (Continua na próxima semana.)

 

Respostas às questões preliminares

 

A. É possível a um médium atrair Espíritos de grande elevação para que participem de sua missão na mediunidade? 

Sim, mas para isso é necessário oferecer-lhes aptidões e notáveis qualidades. Aliás, o ardente desejo que tais Espíritos têm com respeito à regeneração do gênero humano torna essa intervenção muito menos rara do que se poderia imaginar. Centenas de Espíritos superiores pairam acima de nós e dirigem o movimento espiritualista, inspirando os médiuns, projetando sobre os homens de ação as vibrações de sua vontade, a fulguração do seu próprio gênio. Vários grupos possuem uma assistência dessa ordem. (No Invisível - O Espiritismo experimental: V - Educação e função dos médiuns.)

B. A prece é importante na aquisição de faculdades superiores? 

Evidentemente. Descerrando nossa alma, pela vontade e pela prece, às influências do Alto, podemos franquear aos eflúvios celestes o nosso ego interior. Pela prece humilde, breve, fervorosa, a alma se dilata e dá acesso às irradiações do divino foco. Mas, para ser eficaz, não pode a prece ser uma recitação banal, uma fórmula decorada, e sim uma solicitação do coração, um ato da vontade, que atrai o fluido universal, as vibrações do dinamismo divino. (Obra citada - O Espiritismo experimental: V - Educação e função dos médiuns.)

C. Que é necessário à educação e adestramento dos médiuns? 

A mediunidade é uma delicada flor que, para desabrochar, necessita de acuradas precauções e assíduos cuidados. Exige, portanto, método, paciência, altas aspirações, sentimentos nobres e, sobretudo, a terna solicitude dos bons Espíritos que a possam envolver em seu amor, em seus fluidos vivificantes. (Obra citada - O Espiritismo experimental: V - Educação e função dos médiuns.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 6 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/01/blog-post_20.html

 

 

 

 

 

 

 

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