Na lista dos erros mais frequentes no
uso do nosso idioma, eis mais alguns casos:
Comprei
ele para você.
O correto: Comprei-o para você.
Explicação: os pronomes eu, tu, ele,
nós, vós e eles não podem ser usados como objeto direto.
Nunca
lhe vi.
O correto: Nunca o vi.
Explicação: a palavra “lhe”
significa: a ele, a ela, a você, e, devido a isso, não pode ser usada como
objeto direto. Se o verbo pedir objeto indireto, aí sim pode-se usar “lhe”,
como nestes exemplos: nunca lhe enviei flores; jamais lhe fiz uma ofensa; sua
mãe muito lhe quer.
Aluga-se
casas.
O correto: Alugam-se casas.
Explicação: em orações desse tipo o
verbo concorda com o sujeito. Desse modo, diremos: fazem-se consertos;
compram-se joias; procuram-se pintores etc.
Chegou
em São Paulo.
O correto: Chegou a São Paulo.
Explicação: Verbos que expressam
movimento exigem a preposição “a”. Exemplos: Chegou a Curitiba. Foi ao cinema.
Levou a família ao teatro.
A
falta implicará em punição.
O correto: A falta implicará punição.
Explicação: É transitivo direto o
verbo implicar quando tem o sentido de acarretar, gerar, ter consequência.
Exemplos: O atraso implicará multa. Promoção implica responsabilidade.
Vive
às custas do pai.
O correto: Vive à custa do pai.
Explicação: A locução é “à custa de”.
Trabalho
em vias de conclusão.
O correto: Trabalho em via de
conclusão.
Explicação: A locução é “em via de”.
A
entrada é gratuíta.
O correto: A entrada é gratuita.
Explicação: Na segunda sílaba (tui)
há um ditongo (ui), não um hiato. Essa palavra tem a seguinte pronúncia:
gra-túi-ta, a exemplo de circuito (cir-cúi-to), fluido (flúi-do), fortuito
(for-túi-to).
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