Emmanuel diz, numa mensagem acerca do
suicídio, que as pessoas que revelem tendências suicidas deveriam tomar algumas
precauções indispensáveis à vigilância, pois, caso contrário, a queda no abismo
torna-se mais que provável: torna-se praticamente inevitável.
É preciso, recomenda o conhecido benfeitor
espiritual, que, em primeiro lugar, a pessoa pense em Deus e na bondade do Pai
que nos deu a vida, a família, os amigos e as oportunidades de crescimento. Em
segundo lugar, que medite na falta que, se partir de repente desta vida, fará
aos entes queridos – mulher, filhos, irmãos, pais e amigos. Em terceiro lugar,
que ore e peça forças a Deus e aos protetores espirituais e, por fim,
dedique-se à prática do bem, ajudando os que, mais carentes que nós, enfrentam
situações que talvez não suportaríamos.
Os que professam o Espiritismo já possuem
razoável conhecimento sobre o assunto, mas nunca será inteiramente supérfluo
lembrar algumas observações que têm sido feitas a respeito do suicídio por
autores de renome em cujos livros estamos sempre aprendendo alguma coisa.
O capítulo 3 do livro Astronautas do Além, uma parceria entre Chico Xavier e Herculano
Pires, teve sua origem numa carta de um amigo de Cornélio Pires (Espírito) que
lhe solicitou opinião a respeito do suicídio. Na reunião em que a carta foi
entregue a Chico Xavier, feita a prece
inicial, caiu para estudo a questão 943 d’O
Livro dos Espíritos, adiante reproduzida:
De onde vem o desgosto pela vida que, sem motivos
plausíveis, se apodera de alguns indivíduos?
“Efeito
da ociosidade, da falta de fé e geralmente do fastio”, responderam os
Espíritos. “Para aqueles que exercem as suas faculdades com um fim útil e
segundo as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida passa
mais rapidamente. Suportam as suas vicissitudes com tanto mais paciência e
resignação, quanto mais agem tendo em vista a felicidade mais sólida e durável
que os espera.” (Obra
citada, questão 943.)
Cornélio Pires, respondendo ao amigo,
escreveu o poema Suicídio, formado
por oito quadras, nas quais diz que não devemos pensar em suicídio nem mesmo
por brincadeira, porquanto um ato desses resulta na dor de uma vida inteira. Em
seguida, relata de forma sintética o drama de seis suicidas e suas expiações.
Quim afogou-se num poço e renasceu atolado no enfisema. Dilermanda matou-se com
um tiro e agora não fala, não vê, não anda. Dona Cesária da Estiva pôs fogo nas
próprias vestes e retornou num corpo que é chaga viva. Maricota da Trindade
suicidou-se ingerindo formicida e voltou, morrendo de câncer aos quatro meses
de idade. Columbano enforcou-se e hoje é paraplégico. Dona Lília Dagele
queimou-se com gasolina e agora sofre sarna que lembra fogo na pele.
Fechando o poema, Cornélio grafou este
admirável conselho:
Tolera com paciência
Qualquer problema ou
pesar;
Não adianta morrer,
Adianta é se
melhorar.
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