Depois do recesso de
férias, voltamos a estudar semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, de
Londrina (PR), o livro “No Invisível”, um dos clássicos do Espiritismo, de
autoria de Léon Denis. São duas as turmas de estudo, uma na terça à noite, a
outra na quinta-feira à tarde.
Reproduzimos, em seguida,
o texto de mais um módulo concluído, cuja publicação tem por finalidade
proporcionar, a quem se interessar, a oportunidade de acompanhar o mencionado
estudo.
Questões para debate
A. É verdade que quase todos os grandes compositores são ou foram sensitivos ou médiuns?
Sim. Léon Denis menciona,
a propósito do assunto, particularidades relacionadas a Beethoven e Mozart, que
admitiram a origem transcendental de sua inspiração. Próximo da morte corpórea,
Mozart disse a um amigo: “Escuta, estou ouvindo música”. O amigo lhe respondeu:
“Não ouço nada”. Mozart, porém, tomado de arroubo, continua a perceber as
harmonias celestes.
Foi então que compôs o
seu “Requiem”. Logo que o concluiu, chamou sua filha Emelia e lhe disse: “Vem,
minha Emelia, minha tarefa está terminada: meu ‘Requiem’ está concluído!” Sua
filha cantou algumas estrofes; depois, quando terminou, demorando-se nas notas
melancólicas e profundas do trecho, voltou-se docemente a procurar o sorriso
aprobativo de seu pai, mas só encontrou o sorriso calmo e repousado da morte.
Mozart não era mais deste mundo. (Obra citada - O Espiritismo experimental:
Os fatos - XIV - Visão e audição psíquicas no estado de vigília.)
B. Para manifestar-se no meio humano, o Espírito necessita do concurso dos encarnados?
Sim. O Espírito só pode
manifestar-se em nosso meio com o auxílio de uma força haurida nos médiuns e
nos assistentes. Essa força é gerada pelo corpo fluídico e tem sido
alternativamente designada sob os nomes de força magnética, nêurica, etérica.
Léon Denis prefere chamar-lhe força psíquica, porque obedece à vontade, que é
de fato o seu motor; os membros lhe servem de agentes condutores; ela se
desprende mais particularmente dos dedos e do cérebro. (Obra citada - O
Espiritismo experimental: Os fatos - XV - A força psíquica - Os fluidos - O
magnetismo.)
C. São idênticos os
processos utilizados pelo hipnotismo e pelo magnetismo?
Não; os processos
diferem. No hipnotismo, é pela sugestão que se atua sobre o sensitivo, a
princípio para o adormecer, e em seguida para provocar fenômenos. A sugestão é
a subordinação de uma vontade a outra. O sensitivo se abandona ao
experimentador e executa suas ordens, expressas pela palavra e pelo gesto, ou
simplesmente pelo pensamento.
Pode-se obter o mesmo
resultado com as práticas magnéticas. Os meios usados pelos hipnotizadores são,
antes de tudo, violentos.
Se podem curar certas
afecções, na maior parte das vezes ocasionam desordens no sistema nervoso e,
com a continuação, desequilibram o sensitivo, ao passo que os eflúvios
magnéticos, bem dirigidos, quer em estado de vigília, quer no sono,
restabelecem com frequência a harmonia nos organismos perturbados. (Obra
citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XV - A força psíquica - Os
fluidos - O magnetismo.)
Texto para leitura
580. O Sr. François
Coppée, o poeta acadêmico, ouviu muitas vezes uma voz misteriosa. É o que nos
informa o Sr. Jules Bois em sua pesquisa sobre “L'Au-de là et lês forces
inconnues”, publicada pelo jornal “Le Matin” (7 de outubro de 1901):
“É sempre quando estou
deitado – escreve o poeta – e pouco depois de ter apagado a luz, que se produz
o fenômeno. Ouço então distintamente uma voz que me chama por meu apelido de
família: Coppée! É absolutamente certo que eu não estou dormindo nesse momento;
e a prova é que, apesar da viva emoção e do acelerado palpitar do coração que
sinto, tenho sempre retorquido imediatamente: ‘Quem está aí? Quem me fala?’ Mas
nunca a voz acrescentou coisa alguma no seu simples chamado. Essa voz me é
desconhecida. Não me faz lembrar a voz de meu pai, nem a de minha mãe, nem a de
qualquer outra pessoa que particularmente me estimasse, ou que eu amasse
extremosamente e que já não exista. Mas, repito-o, é clara e distinta, e, o que
é verdadeiramente notável, e vo-lo asseguro, espantoso, pela inflexão que dá ao
meu nome, tão breve como é, parece corresponder ao sentimento que me anima. Só
muito raramente me tem acontecido ouvir essa voz, e em circunstâncias bastante
graves da minha vida moral, quando acabrunhado por um desgosto ou descontente
de mim mesmo. E sempre a voz traduziu uma expressão, ou compadecida ou de
reprovação, já seja condoendo-se da minha aflição, ou censurando meu sentimento
mau. E nisso tenho a certeza a mais de que não é em sonho que ouço essa voz;
porque nunca me falou senão quando precisamente eu me achava bem desperto por
minhas preocupações.”
581. Em certos médiuns, o
sentido psíquico pode apreender as vibrações mais sutis do pensamento dos
Espíritos e mesmo perceber as penetrantes harmonias dos espaços e dos mundos,
os concertos dos Espíritos celestes. A faculdade de audição se torna, às vezes,
extensiva a todas as pessoas presentes.
582. Em sua “História do
Espiritualismo na América”, a Sra. Hardinge-Britten refere que a Sra. Tamlin
foi, nesse país, o primeiro médium por cuja intervenção se ouviram árias
tocadas em instrumentos invisíveis com a maior perfeição. Os sons variavam,
desde os mais intensos aos mais graves. Em certos momentos, dir-se-ia serem os
acordes de uma harpa eólia. Parecia que os sons se iam transformar em voz
humana de esquisita doçura. Esses fatos se repetiam depois em meios muitíssimo
diversos.
583. Durante as célebres
sessões dadas por Jesse Shepard em todas as grandes capitais e em presença de
vários soberanos, como nas do Dr. Sant'Angelo, em Roma, ouviram-se coros
celestes e os acordes de múltiplos instrumentos invisíveis. Solos que eram
entoados permitiam reconhecer as vozes de cantores ou cantoras falecidos.
584. Quase todos os
grandes compositores são sensitivos, médiuns auditivos ou inspirados. Seus
próprios testemunhos em tal sentido são dignos de fé. Encontram-se em Goethe
(“Cartas a um filho”) as seguintes particularidades acerca de Beethoven:
“Beethoven, referindo-se
à fonte de que lhe provinha a concepção de suas obras-primas, dizia a Betina:
‘Sinto-me obrigado a deixar transbordar de todos os lados as ondas de harmonia
provenientes do foco da inspiração. Procuro acompanhá-las e delas me apodero
apaixonadamente; de novo me escapam e desaparecem entre a multidão de
distrações que me cercam. Daí a pouco, torno a apreender com ardor a
inspiração; arrebatado, vou multiplicando todas as modulações, e venho, por
fim, a me apropriar do primeiro pensamento musical. Vede agora: é uma sinfonia...
Tenho necessidade de viver só comigo mesmo. Sinto que Deus e os anjos estão
mais próximos de mim, na minha arte, do que os outros. Entro em comunhão com
eles, e sem temor. A música é o único acesso espiritual nas esferas superiores
da inteligência.’ Em seguida a haver composto suas mais suaves harmonias,
exclamava ele: – ‘Tive um êxtase’.”
585. Mozart, por sua vez,
numa de suas cartas a um amigo íntimo, nos inicia nos mistérios da inspiração
musical:
“Dizes que desejarias
saber qual o meu modo de compor e que método sigo. Não te posso verdadeiramente
dizer a esse respeito senão o que se segue, porque eu mesmo nada sei e não mo
posso explicar. Quando estou em boas disposições e inteiramente só, durante o
meu passeio, os pensamentos musicais me vêm com abundância. Ignoro donde
procedem esses pensamentos e como me chegam; nisso não tem a minha vontade a
menor intervenção.”
586. No declínio de sua
vida, quando já sobre ele se estendia a sombra da morte, em um momento de
calma, de perfeita serenidade, ele chamou um de seus amigos que se achavam no
quarto: “Escuta – disse ele – estou ouvindo música.” O amigo lhe respondeu:
“Não ouço nada.” Mozart, porém, tomado de arroubo, continua a perceber as
harmonias celestes. E seu pálido semblante se ilumina. Cita depois o testemunho
de S. João: “E eu ouvi música no céu!” Foi então que compôs o seu “Requiem”.
Logo que o concluiu, chamou sua filha Emelia e lhe disse: “Vem, minha Emelia,
minha tarefa está terminada: meu ‘Requiem’ está concluído!” Sua filha cantou
algumas estrofes; depois, quando terminou, demorando-se nas notas melancólicas
e profundas do trecho, voltou-se docemente a procurar o sorriso aprobativo de
seu pai, mas só encontrou o sorriso calmo e repousado da morte. Mozart não era
mais deste mundo.
587. Massenet, a
propósito de seu poema sinfônico “Visões”, interpretado em Leeds, em 1898,
escrevia estas linhas reproduzidas pelo “Light”, de Londres, 1898:
“Há alguma coisa de mais
ou menos experimental nesta composição, e eu desejo que os primeiros que a
ouvirem não formem a seu respeito uma ideia falsa. Vou referir-vos a história
da sua gênese. Há muito pouco tempo viajava eu no Simplon. Tendo chegado a um
pequeno hotel, situado em meio das montanhas, tomei a resolução de aí passar
alguns dias numa tranquilidade absoluta. Instalei-me, pois, para gozar um pouco
de repouso; mas na primeira manhã, enquanto estava sentado, sozinho, em meio
desse majestoso silêncio das montanhas, escutei uma voz. Que cantava ela? Não
sei. Mas sempre essa voz espiritual, estranha, me ressoava aos ouvidos, e eu
fiquei absorto em um sonho, nascido da voz e da solidão das montanhas.”
588. Massenet e Mozart
recebiam, pois, as inspirações do exterior, independentemente de sua vontade.
589. Pode-se dizer que a
intervenção do Alto, a comunhão do Céu e da Terra se afirmam de mil modos na
concepção do pensamento e do gênio, para a vitória do belo e a realização do
ideal divino. É esta uma verdade de todos os tempos. Até agora foi
imperfeitamente compreendida. Mas a luz se faz e, dentro em pouco, a Humanidade
se adiantará, mais cheia de confiança, por essa via fecunda. A comunhão entre
os mortos e os Espíritos inspiradores tornar-se-á mais efetiva, mais
consciente, e com isso ganhará em vigor e amplitude a obra humana.
590. XV - A força
psíquica - Os fluidos - O magnetismo – O estudo dos fenômenos espíritas nos
fez conhecer estados de matéria e condições de vida que a Ciência havia por
longo tempo ignorado. Ficamos sabendo que, além do estado gasoso e mesmo do
estado radiante descoberto por William Crookes, a matéria, tornada invisível,
imponderável, se encontra sob formas cada vez mais sutis, que denominamos
“fluidos”. À medida que se rarefaz, adquire novas propriedades e uma capacidade
de irradiação sempre crescente; torna-se uma das formas da energia. É sob esse
aspecto que se revela na maior parte das experiências de que falaremos nos
capítulos seguintes.
591. Quando um Espírito
se manifesta no meio humano, só o pode fazer com o auxílio de uma força haurida
nos médiuns e nos assistentes. Essa força é gerada pelo corpo fluídico. Tem
sido alternativamente designada sob os nomes de força magnética, nêurica,
etérica; chamar-lhe-emos, por nossa parte, força psíquica, pois que obedece à
vontade, que é de fato o seu motor; os membros lhe servem de agentes
condutores; ela se desprende mais particularmente dos dedos e do cérebro.
592. Existe em cada um de
nós um foco invisível cujas radiações variam de intensidade e amplitude
conforme nossas disposições mentais. A vontade lhes pode comunicar propriedades
especiais; nisso reside o segredo do poder curativo dos magnetizadores. A
estes, efetivamente, é que em primeiro lugar se revelou essa força, em suas
aplicações terapêuticas. Reichenbach a estudou em sua natureza e deu-lhe o nome
de “od”. William Crookes foi o primeiro a medir-lhe a intensidade.
593. Os médiuns de
efeitos físicos exteriorizam essa força em grande abundância; todos nós, porém,
a possuímos em diversos graus. Mediante essa força é que se produz a suspensão
de mesas no ar, a mudança de objetos, sem contacto, de um lugar para outro, o
fenômeno dos transportes, a escrita direta em ardósia, etc. É constante a sua
ação em todas as manifestações espíritas.
594. Os eflúvios do corpo
humano são luminosos, coloridos de tonalidades diferentes – dizem os sensitivos,
que os distinguem na obscuridade. Certos médiuns os veem, mesmo em plena luz, a
escapar-se das mãos dos magnetizadores. Analisados ao espectroscópio, a
extensão de suas ondas tem sido determinada segundo cada uma das cores.
595. Esses eflúvios formam
em torno de nós camadas concêntricas que constituem uma espécie de atmosfera
fluídica. É a “aura” dos ocultistas, ou fotosfera humana, pela qual se explica
o fenômeno de exteriorização da sensibilidade, estabelecida pelas numerosas
experiências do Coronel De Rochas, do Dr. Luys, do Dr. Paul Joire, etc.
596. O Dr. Baraduc
fabricou um aparelho, denominado biômetro, com o qual conseguiu medir a força
psíquica. Esse aparelho compõe-se de uma agulha de cobre suspensa por um fio de
seda, acima de um quadrante numerado, tudo isso disposto sob um globo de vidro,
ao abrigo do ar e das influências exteriores. Nessas condições, a agulha pode
ser influenciada sem contacto, através do vidro, pelas radiações que se escapam
da mão do experimentador, colocado a distância.
597. Por esse processo se
obtêm desvios da agulha, que variam entre 40 e 75 graus, nos dois sexos, sendo
a agulha atraída ou repelida conforme o estado de saúde ou as disposições
mentais das pessoas. Em geral, a mão direita atrai e a esquerda repele. A força
invisível pode influenciar a agulha através de um pedaço de vidro de dez
centímetros de espessura, através de uma lâmina de mica, de alúmen, de colódio
isolador, etc.
598. O Dr. Baraduc
efetuou, no espaço de dez anos, mais de duas mil experiências que lhe
permitiram estabelecer, com a mais rigorosa exatidão, a existência dessa força
e a intensidade de sua emissão ou o grau de atração sobre ela exercida, segundo
o vigor ou a debilidade de nossa natureza.
599. As experiências de
William Crookes ainda são mais demonstrativas. Operando em seu próprio
laboratório com o médium Home, serviu-se o eminente sábio de uma balança de
grande precisão. A mão do médium chegou a influenciar o aparelho, sem contacto,
a ponto de produzir desvios de uma das conchas e aumento de peso até oito
libras. As experiências foram repetidas múltiplas vezes, sob as mais rigorosas
condições de verificação, em presença de várias testemunhas, com o auxílio de
aparelhos construídos com o máximo cuidado e de uma extrema sensibilidade.
Todas as precauções foram tomadas para excluir a possibilidade de qualquer
fraude.
600. As irradiações da
força psíquica podem ser fotografadas. Se, em completa obscuridade, se coloca a
mão acima de uma placa sensível imergida no banho revelador, ao fim de alguns
minutos de exposição verifica-se que a placa se acha impressionada. Se a ela
aderiram os dedos, da mancha que cada um deles produzir se vê, como de outros
tantos focos, desprenderem-se, e irradiarem em todos os sentidos, ondulações,
espirais, o que demonstra que a força psíquica, como os raios ultravioleta ou
os raios Roentgen, atua sobre os sais de prata.
601. Esse fenômeno foi
posto em evidência, pela primeira vez, em 1872, pelas experiências dos Srs.
Beattie, Taylor, Dr. Thompson, professor Wagner, etc. O Sr. De Rochas o obteve
no curso de suas experiências com a Sra. Lux. A placa colocada a seco sobre a
fronte, o coração ou a mão, lhes reproduz as irradiações conforme a intensidade
dos pensamentos, dos sentimentos, das emoções. A cólera, a dor, o êxtase, a
prece e o amor têm suas irradiações especiais. Assim, a placa fotográfica, esse
“olhar lançado ao invisível”, vem a ser o irrecusável testemunho da irradiação
da alma humana.
602. Negado muito tempo
pelas corporações doutas, como negadas foram, por elas, a circulação do sangue,
a vacina, o método antisséptico e tantas outras descobertas, o magnetismo, tão
antigo quanto o mundo, acabou por penetrar no domínio científico sob o nome de
hipnotismo.
603. Em verdade, os
processos diferem. No hipnotismo, é pela sugestão que se atua sobre o
sensitivo, a princípio para o adormecer, e em seguida para provocar fenômenos.
A sugestão é a subordinação de uma vontade a outra. O sensitivo se abandona ao
experimentador e executa suas ordens, expressas pela palavra e pelo gesto, ou
simplesmente pelo pensamento. Pode-se obter o mesmo resultado com as práticas
magnéticas. A única diferença consiste nos meios empregados.
604. Os meios usados
pelos hipnotizadores são, antes de tudo, violentos. Se podem curar certas afecções
– e não é possível desconhecer que sua aplicação à terapêutica tenha dado
resultados apreciáveis –, na maior parte das vezes ocasionam desordens no
sistema nervoso e, com a continuação, desequilibram o sensitivo, ao passo que
os eflúvios magnéticos, bem dirigidos, quer em estado de vigília, quer no sono,
restabelecem com frequência a harmonia nos organismos perturbados.
606. O magnetismo,
considerado em seu aspecto geral, é a utilização, sob o nome de fluido, da
força psíquica por aqueles que abundantemente a possuem. A ação do fluido
magnético está demonstrada por exemplos tão numerosos e comprovativos que só a
ignorância ou a má-fé poderiam hoje lhe negar a existência.
607. Citemos um caso
entre mil:
“O Sr. Boirac, reitor da
Academia de Grenoble, foi vice-presidente da Sociedade Hipnótica de Paris e
abandonou o hipnotismo pelo magnetismo depois da seguinte experiência: entrando
em casa, um dia, à tarde, encontrou seu criado a dormir. O Sr. Boirac o avistou
desde o patamar da escada em que se achava e teve a ideia de tentar uma
experiência magnética. Do lugar onde estava estendeu a mão direita na direção e
à altura dos pés do criado adormecido. Após um ou dois minutos, tendo levantado
a mão, viu, com surpresa, elevarem-se os pés do criado e acompanharem o
movimento ascensional da mão. Renovou diversas vezes a experiência, e de todas
elas os resultados foram idênticos.”
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