terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O Planeta tanta vida nos oferece; qual a nossa retribuição?


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR

“Chegará o dia em que haverá muito dinheiro no bolso, mas escassez de alimento e água”. Essas eram, constantemente, as palavras de meu bisavó, por parte de mãe, nascido na Inglaterra, mas com documentação italiana, que chegara ao Brasil, alguns anos antes da Primeira Grande Guerra.
Com toda sua postura reservada, o nono sempre dizia tantas verdades, suas sábias meditações nas rodas de conversa entre os familiares.
E o Planeta, em seu andamento, já começou a sofrer terrivelmente a reação dos atos cometidos por seus habitantes. No entanto, toda hora é o momento certo para recomeçar e compreender que a casa precisa ser cuidada e amada.
Quanta comida a terra fértil produz; a água nutre as plantas, os animais, os homens e todos os pequeninos e outros maiores seres; o ar mantém a vida juntamente com a água e o alimento. Sim, ainda há esses recursos, mas a quantidade e a qualidade estão muito inferiores do que eram antes. O ser humano precisa conscientizar-se que por ser dotado de inteligência e, o mais radiante, da centelha divina é responsável por si próprio e por seus irmãos menores neste tão abençoado Planeta, degrau da evolução.
O prejuízo direto e a omissão da ajuda são dois pontos infelizes que tanto colaboram para a situação atual do globo. Se não é possível voltar ao seu início de preservação, é possível reconstruí-lo em parte e trilhar novo andamento já para o presente e seu tempo futuro.
Não são atitudes tão complexas para conquistar um pouco da reversão. Sabe-se que a pureza natural não será resgatada, no entanto, atitudes simples e mais amorosas podem imensamente melhorar a posição delicada na qual o Planeta se encontra.
A compreensão de que lixo é no lixo; água é fonte de vida, portanto, não se deve desperdiçar, muito menos poluir; o ar precisa ser mais puro possível e livre quanto puder dos gases tão tóxicos eliminados na composição de mais e mais objetos de consumo para tentar suprir a carência interminável de corações... mas o coração não se alimenta desse tipo de consumo, ele se alimenta de carinho, bondade e do seu favorito sentimento: o amor. Esse entendimento é imprescindível para que o início da revitalização do Planeta possa se instaurar.
E, assim, os jardins continuem existindo; o céu azul possa brilhar junto com os raios de sol; as gerações vindouras tenham condições de se aprimorarem; existam árvores frondosas e amigas; a água permaneça como condutora da vida; a terra, fortalecida, germine, com felicidade, sementes fartas para alimentar as almas em aprimoramento e todos os menores irmãos queridos.
Ainda nas várias sábias conversas de meu bisavô, ele também dizia que o bem é medida imediata e que a conscientização e retomada para o caminho da luz podem ser efetivadas a todo segundo e por todo coração; quanto antes, menos sofrimento.
Então, que as almas no Planeta, pelo menos seu maior número, percebam a necessidade urgente de preservação e reconstrução do lar que nos abriga, amparando para o crescimento.
E que, num futuro bem próximo, as rodas de conversa possam voltar, aproximando pessoas e conquistando amizades, e que a tônica do assunto seja a alegria das observações positivas e felizes da Terra transformada em um novo local mais adequado e harmonioso ao cultivo do progresso.

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