Estudamos semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, de
Londrina (PR), o livro “No Invisível”, um dos clássicos do Espiritismo, de
autoria de Léon Denis.
Reproduzimos, em seguida, o texto do módulo concluído nesta
semana, cuja publicação tem por finalidade proporcionar, a quem se interessar,
a oportunidade de acompanhar o mencionado estudo.
Questões para
debate
A. Que diz
Léon Denis a respeito da alma humana?
A alma humana
não é, como sempre afirmaram os materialistas, uma resultante do organismo, com
o qual se extingue. É uma causa que preexiste e sobrevive ao corpo. A
experiência dia a dia nos demonstra que a alma é dotada de uma forma fluídica,
de um organismo íntimo imponderável, que possui sentidos próprios, distintos
dos sentidos corporais, e entra em ação, insuladamente, quando ela exerce seus
poderes superiores. Graças a ele, pode a alma no curso da vida, e durante o
sono, desprender-se do invólucro físico, penetrar a matéria, transpor o espaço,
perceber as realidades do mundo invisível. (No Invisível, O Espiritismo
experimental: I - A Ciência Espírita.)
B. A ação
à distância de uma alma sobre outra constitui um fato perfeitamente
estabelecido?
Sim. Essa
ação – diz Léon Denis – se acha estabelecida pelos fenômenos telepáticos e
magnéticos, pela transmissão do pensamento e pela exteriorização dos sentidos e
das faculdades. As vibrações do pensamento podem-se propagar no espaço como a
luz e o som e impressionar um outro organismo fluídico em afinidade com o do manifestante.
As ondas psíquicas se propagam ao longe e vão despertar no invólucro do
sensitivo impressões de vária natureza, conforme o seu estado dinâmico: visões,
vozes ou movimentos. (Obra citada, O Espiritismo experimental: I - A Ciência
Espírita.)
C. É
verdade que Charles Richet, o pai da Metapsíquica, recomendou aos sábios de sua
época que estudassem o Espiritismo?
Sim. Sua
recomendação foi feita em um longo artigo intitulado “Deve-se estudar o
Espiritismo”, publicado nos “Annales des Sciences Psychiques” de janeiro de
1905. Segundo Richet, “nenhuma contradição existe entre a ciência clássica e o
mais extraordinário fenômeno de Espiritismo. A própria materialização – diz ele
– é um fenômeno estranho, desconhecido, inusitado, mas é um fenômeno que nada
contradiz. E nós sabemos, pelo testemunho da História, que a Ciência atual se
compõe de fatos que outrora pareceram estranhos, desconhecidos, inusitados...
Tão invulnerável é a Ciência quando estabelece fatos, quão deploravelmente
sujeita a errar quando pretende estabelecer negações”. No final do artigo,
Richet afirma: “1º - Não há contradição alguma entre os fatos e teorias do
Espiritismo e os fatos positivos estabelecidos pela Ciência. 2º - O número dos
escritos, memórias, livros, narrações, notas, experiências, é tão considerável
e firmado por autoridades tais, que não é licito rejeitar esses inúmeros
documentos sem um estudo aprofundado. 3º - A nossa ciência contemporânea se
acha tão pouco adiantada ainda relativamente ao que serão um dia os conhecimentos
humanos, que tudo é possível, mesmo o que mais extraordinário se nos afigura...
Em lugar, portanto, de parecer ignorarem o Espiritismo, os sábios o devem
estudar. Físicos, químicos, fisiologistas, filósofos, cumpre que se deem ao
trabalho de tomar conhecimento dos fatos espíritas. Um longo e árduo estudo é
necessário. Será indubitavelmente frutuoso.” (Obra citada, O Espiritismo
experimental: I - A Ciência Espírita.)
Texto para leitura
65. O
Espiritismo experimental: I - A Ciência Espírita - À medida que vai o homem
lentamente avançando na senda do conhecimento, o horizonte se dilata e novas
perspectivas se vão ante ele desdobrando. Sua ciência é restrita; a Natureza,
porém, não tem limites. A Ciência não é mais que o conjunto das concepções de
um século, que a Ciência do século seguinte ultrapassa e submerge. Tudo nela é
provisório e incompleto.
66. Mau grado
às sistemáticas negações e à obstinação de certos sábios, todos os dias são
suas opiniões desmentidas nalgum ponto. É o que sucede aos representantes das
escolas materialistas e positivistas. O estudo e a observação dos fenômenos
psíquicos vêm desmoronar suas teorias sobre a natureza e o destino dos seres.
67. Não é a
alma humana, como o afirmavam eles, uma resultante do organismo, com o qual se
extingue; é uma causa que preexiste e sobrevive ao corpo. A experiência dia a
dia nos demonstra que a alma é dotada de uma forma fluídica, de um organismo
íntimo imponderável, que possui sentidos próprios, distintos dos sentidos
corporais, e entra em ação, insuladamente, quando ela exerce seus poderes
superiores.
68. Graças a
ele, pode a alma no curso da vida, e durante o sono, desprender-se do invólucro
físico, penetrar a matéria, transpor o espaço, perceber as realidades do mundo
invisível. Dessa forma fluídica brotam irradiações, eflúvios, que se podem
exteriorizar em camadas concêntricas ao corpo humano e mesmo, em certos casos,
condensar-se em graus diversos e materializar-se a ponto de impressionar placas
fotográficas e aparelhos registradores.
70. Às vezes
a própria alma, durante o sono, abandona seu envoltório material e, sob sua
forma fluídica, torna-se visível à distância. Certas aparições têm sido ao
mesmo tempo vistas por diversas pessoas; outras, exercido ação sobre a matéria,
aberto portas, mudado objetos de lugar, deixado vestígios de sua passagem.
Algumas têm impressionado animais. As aparições de moribundos têm sido
comprovadas milhares de vezes. As resenhas da Sociedade de Investigações
Psíquicas, de Londres, os “Annales des Sciences Psychiques”, de Paris, inserem
grande número delas.
71. Camille
Flammarion, em seu excelente livro “O Desconhecido e os Problemas Psíquicos”,
refere uma centena desses casos, em que há coincidência de morte, nos quais não
se podem admitir meras alucinações, mas fatos gerais, com relação de causa e
efeito. Esses fenômenos têm sido observados tantas vezes, apoia-se em tão
numerosos e respeitáveis testemunhos, que sábios de excessiva prudência, como o
Senhor Richet, da Academia de Medicina de Paris, chegaram a dizer: “Existe uma
tal quantidade de fatos, impossíveis de explicar de outro modo a não ser pela
telepatia, que é forçoso admitir-se uma ação à distância... O fato aparece
provado, absolutamente provado”.
72. Nesses
fenômenos já se encontra uma demonstração positiva da independência da alma.
Se, com efeito, a inteligência fosse uma propriedade da matéria e devesse
extinguir-se por ocasião da morte, não se poderia explicar como, no momento em
que o corpo está mais abatido e o organismo cessa de funcionar, é que essa
inteligência não raro se manifesta com intensidade mais viva, com
extraordinária recrudescência de atividade.
73. Os casos
de lucidez, de clarividência, de previsão do futuro são frequentes nos
moribundos. Nesses casos, o fato de desprender-se do corpo faculta ao espírito
um novo campo de percepção. A alma patenteia, no momento da morte, faculdades,
qualidades superiores às que possuía no estado normal. Força é reconhecer nisso
uma prova de que a nossa personalidade psíquica não é resultante do organismo,
a ele intimamente vinculado, mas que possui vida própria, diferente da do
corpo, sendo antes este para ela uma prisão temporária e um estorvo.
74. Mais
evidente ainda se torna esta demonstração quando, depois da morte, pode o
Espírito desencarnado encontrar no invólucro físico dos médiuns os elementos
necessários para se materializar e impressionar os sentidos. Pode-se então
verificar, empregando balanças munidas de aparelhos registradores, que o corpo
do médium perde uma parte do seu peso, encontrando-se essa diferença na
aparição materializada.
76. Por sobre
a nossa Humanidade material palpita uma Humanidade invisível, composta dos
seres que viveram na Terra e se despojaram de suas vestes de carne. Acima dos
vivos, encarnados em corpo mortal, os supervivos prosseguem, no Espaço, a
existência livre do Espírito. Essas duas Humanidades mutuamente se renovam
mediante a morte e o nascimento. Elas se penetram, se influenciam
reciprocamente e podem entrar em relação por intermédio de certos indivíduos,
dotados de faculdades especiais, denominados médiuns.
77. De toda
alma, encarnada ou desencarnada, emana e irradia uma força produtora de
fenômenos, que se denomina força psíquica. A existência dessa força acha-se
estabelecida por inúmeras experiências. Podem-se observar os seus efeitos nas
suspensões de mesas, deslocamentos de objetos sem contacto, nos casos de
levitação etc.
79.
Impressões e moldes de mãos, pés, faces, deixados em substâncias moles ou
friáveis por formas materializadas, foram obtidos por Zoellner, astrônomo
alemão, pelos Drs. Wolf, Friese etc. Os moldes, constituídos de uma só peça,
reproduziam as flexões dos membros, as particularidades da estrutura e as
alterações acidentais da pele.
80.
Semelhante ação ainda se manifesta nos fenômenos de incorporação, como os que
foram assinalados pelo Doutor Hodgson, em seu estudo sobre a faculdade da
Senhora Piper.
81. O autor,
adversário confesso da mediunidade em todas as suas aplicações, havia começado
a pesquisa com o fim de desmascarar o que considerava impostura. Declara ele
ter prosseguido as observações durante doze anos, em grande número de sessões,
no curso das quais 120 personalidades invisíveis se manifestaram, entre outras
a de George Pellew, seu amigo de infância, como ele membro da “Psychical
Research Society”, falecido havia muitos anos. Essas personalidades lhe
revelaram fatos ignorados de toda pessoa viva na Terra. Por isso diz ele: “A
demonstração da sobrevivência me foi feita de modo a excluir mesmo a
possibilidade de uma dúvida”.
82. Os
professores Ch. W. Elliot, presidente da Universidade de Harvard; W. James,
professor de psicologia na mesma Universidade; Newbold, professor de psicologia
da Universidade de Pensilvânia, e outros sábios tomaram parte nessas
experiências e referendaram tais declarações.
83. Em uma
obra mais recente, o professor Hyslop, da Universidade de Colúmbia, Nova
Iorque, se externa no mesmo sentido a respeito da Senhora Piper, que ele
observou em grande número de sessões, realizadas com as maiores reservas. O
professor era apresentado sob o nome de Smith e punha uma máscara preta, que ao
seu mais íntimo amigo não permitiria reconhecê-lo, e sempre se absteve de
pronunciar uma única palavra, de sorte que nem a Senhora Piper, nem pessoa
alguma, poderia descobrir o menor indício de sua identidade.
84. Foi
nessas condições que o professor pôde entreter com seus falecidos pais, pelo
órgão da Senhora Piper em transe sonambúlico, variadas palestras, abundantes de
pormenores exatos, de particularidades, por ele mesmo esquecidas, de sua vida
íntima. Donde conclui ele: “Quando se considera o fenômeno da Senhora Piper, é
preciso eliminar tanto a transmissão de pensamento, como a ação telepática.
Examinando com imparcialidade o problema, não se lhe pode dar outra solução a
não ser a intervenção dos mortos”.
85. No correr
do ano de 1900, surgiram no seio de assembleias científicas os mais imponentes
testemunhos em favor do Espiritismo. Uma parte considerável lhe foi concedida
nos programas e trabalhos do Congresso de Psicologia de Paris, pelos representantes
da ciência oficial. No dia 22 de agosto, reunidas todas as seções, foi
consagrada uma sessão plenária ao exame dos fenômenos psíquicos. Um dos
presidentes honorários do Congresso, Myers, professor da Universidade de
Cambridge, justamente célebre, não somente como experimentador, mas ainda como
moralista e filósofo, procedeu à leitura de um trabalho sobre o “transe, ou
mediunidade de incorporações”.
86. Depois de
haver enumerado “uma série de experiências atestadas por mais de vinte
testemunhas competentes, as quais asseguraram que os fatos revelados pela Sra.
Thompson sonambulizada lhes eram absolutamente desconhecidos e evidenciavam o
caráter e traziam a lembrança de certas pessoas mortas, das quais os ditados
obtidos afirmavam provir”, assim conclui ele: “Afirmo que essa substituição de
personalidade, ou incorporação de espírito, ou possessão, assinala
verdadeiramente um progresso na evolução da nossa raça. Afirmo que existe um
espírito no homem, e que é salutar e desejável que esse espírito, como se
infere de tais fatos, seja capaz de se desprender parcial e temporariamente de
seu organismo, o que lhe facultaria uma liberdade e visão mais extensas, ao
mesmo tempo em que permitiria ao espírito de um desencarnado fazer uso desse
organismo, deixado momentaneamente vago, para entrar em comunicação com os
outros espíritos ainda encarnados na Terra. Julgo poder assegurar que muitos
conhecimentos já se têm adquirido nesse domínio e que muitos outros restam
ainda a adquirir para o futuro”.
87. Na quinta
seção desse Congresso foram consagradas três sessões aos mesmos estudos. Os
Drs. Paul Gibier, diretor do Instituto Anti-Rábico de Nova Iorque; Darteux,
diretor dos “Annales des Sciences Psychiques”; Encausse, Joire, Pascal etc.
remeteram ou apresentaram pessoalmente trabalhos muito documentados, que
estabelecem a realidade dos fenômenos psíquicos e a comunicação possível com os
mortos.
88. Um
instituto internacional para o estudo dos fenômenos psíquicos, entre outros os
da mediunidade, foi organizado ao terminar o Congresso de Psicologia. Entre os
membros da comissão diretora encontramos, no que toca à França, os nomes dos
Srs. Richet, professor da Faculdade de Medicina e diretor da “Revue
Scientifique”; o Coronel De Rochas, C. Flammarion, o Dr. Duclaux, diretor do
Instituto Pasteur; Sully-Prudhomme, Fouillée, Bergson, Séailles etc.; no
estrangeiro, tudo o que de mais ilustre possui a Europa entre os representantes
da ciência psíquica: W. Crookes, Lodge, Aksakof, Lombroso, Dr. Ochorowicz etc.
89. Outras
importantes testificações em favor do Espiritismo foram prestadas nesse ano de
1900. O Dr. Bayol, antigo governador do Dahomey, transmitiu ao Congresso
Espírita e Espiritualista, reunido em Paris no mês de setembro, a narrativa de
uma série completa de experiências de materializações, desde a aparição de uma
forma luminosa até o molde, em parafina, de um rosto de Espírito, que diz ele
ser o de Acella, jovem romana falecida em Arles, no tempo dos Antoninos. Os
Doutores Bonnet, Chazarain, Dusart, da Faculdade de Paris, exibiram testemunhos
da mesma natureza e provas de identidade de Espíritos.
90. O
professor Charles Richet, da Academia de Medicina de Paris, num longo artigo
sob o título “Deve-se estudar o Espiritismo”, publicado nos “Annales des
Sciences Psychiques” de janeiro de 1905, reconhece que “nenhuma contradição
existe entre a ciência clássica e o mais extraordinário fenômeno de
Espiritismo. A própria materialização – diz ele – é um fenômeno estranho,
desconhecido, inusitado, mas é um fenômeno que nada contradiz. E nós sabemos,
pelo testemunho da História, que a Ciência atual se compõe de fatos que outrora
pareceram estranhos, desconhecidos, inusitados... Tão invulnerável é a Ciência
quando estabelece fatos, quão deploravelmente sujeita a errar quando pretende
estabelecer negações”.
91. E o Sr.
Charles Richet assim termina: “1º - Não há contradição alguma entre os fatos e
teorias do Espiritismo e os fatos positivos estabelecidos pela Ciência. 2º - O
número dos escritos, memórias, livros, narrações, notas, experiências, é tão
considerável e firmado por autoridades tais, que não é licito rejeitar esses
inúmeros documentos sem um estudo aprofundado. 3º - A nossa ciência
contemporânea se acha tão pouco adiantada ainda relativamente ao que serão um
dia os conhecimentos humanos, que tudo é possível, mesmo o que mais
extraordinário se nos afigura... Em lugar, portanto, de parecer ignorarem o
Espiritismo, os sábios o devem estudar. Físicos, químicos, fisiologistas,
filósofos, cumpre que se deem ao trabalho de tomar conhecimento dos fatos
espíritas. Um longo e árduo estudo é necessário. Será indubitavelmente
frutuoso.”
92. Pouco
depois do artigo do Sr. Charles Richet, uma obra importante aparecia, que teve
grande repercussão em todo o mundo: “Human Personality”, de F. Myers, professor
de Cambridge. É um estudo profundo e metódico dos fenômenos espíritas, firmado
numa opulenta documentação e rematado por uma síntese filosófica em que são
magistralmente expostas as vastas consequências da ciência psíquica.
93. As
conclusões de Frederic Myers são formais: “A observação e a experimentação –
diz ele – induziram muitos investigadores, a cujo número pertenço (of whom I am
one), a crer na comunicação, assim direta como telepática, não só entre os
Espíritos dos vivos, mas entre os Espíritos dos que permanecem neste mundo e os
que o abandonaram”.
94. O
professor Flournoy, da Universidade de Genebra, em seu livro “Espíritos e
Médiuns”, página 266, aprecia nestes termos a obra de F. Myers: “Ninguém pode
prever atualmente que sorte reservará o futuro à doutrina espírita de Myers. Se
as vindouras descobertas confirmarem a sua tese da intervenção, empiricamente
verificável, dos desencarnados, na trama física ou psicológica do nosso mundo
fenomenal, seu nome então será inscrito no livro áureo dos grandes iniciadores
e, ao lado dos de Copérnico e Darwin, completará a tríade dos gênios que mais
profundamente revolucionaram o pensamento científico na ordem cosmológica,
biológica e psicológica”.
95. De 1905
a 1908 o Instituto Geral Psicológico de Paris tomou a
iniciativa de um grande número de sessões experimentais, com o concurso da
médium Eusápia Paladino e sob a inspeção dos Srs. Curie, Richet, D'Arsonval,
Dubierne etc. O relatório do secretário do Instituto, Sr. Courtier, posto que
cheio de reticências e reservas, consigna, entretanto, que fenômenos de
levitação e deslocação de objetos, sem contacto, se produziram no curso das
sessões. Foram tomadas todas as precauções contra as possibilidades de erro ou
fraude. Instrumentos especiais foram fabricados e utilizados no registro
mecânico dos fenômenos. Uma incessante fiscalização foi exercida e o emprego de
aparelhos fotográficos permitiu afastar qualquer hipótese de alucinação
coletiva.
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