Realizamos
nesta terça-feira, no “Nosso Lar”, em Londrina, mais uma etapa do estudo do
livro Nos Domínios da Mediunidade,
obra de André Luiz (Espírito) psicografada pelo médium Chico Xavier.
Três foram as
questões propostas:
1. As almas
repousam quando o corpo dorme?
2. Um homem
portador de histeria pode ser auxiliado pela frequência a um grupo espírita?
3. Como
explicar a fixação mental?
*
Depois das
considerações feitas em torno das questões citadas, foram lidas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da
noite.
Eis as
respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:
1. As almas repousam quando o corpo dorme?
Nem sempre.
Comentando o caso de Laura, a filha generosa que mesmo durante o sono físico
não se descuidava de amparar o genitor doente, Aulus disse: "Quando o corpo
terrestre descansa, nem sempre as almas repousam. Na maioria das ocasiões, seguem
o impulso que lhes é próprio. Quem se dedica ao bem, de um modo geral continua
trabalhando na sementeira e na seara do amor, e quem se emaranha no mal costuma
prolongar no sono físico os pesadelos em que se enreda...". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 24, pp.
230 e 231.)
2. Um homem portador de histeria pode ser
auxiliado pela frequência a um grupo espírita?
Sim. O
progresso é obra de cooperação. Consagrando-se à disciplina e ao estudo, à
meditação e à prece – disse Aulus – ele se renovará mentalmente, apressando a
própria cura, depois da qual poderá cooperar em trabalhos mediúnicos dos mais
proveitosos. “Todo esforço digno, por mínimo que seja, recebe invariavelmente
da vida a melhor resposta." (Obra
citada, cap. 24, pp. 231 e 232.)
3. Como explicar a fixação mental?
A dúvida foi
levantada por Hilário e André. Como pode a mente deter-se em determinadas
impressões, demorando-se nelas, como se o tempo para ela não caminhasse? Aulus
explicou: "É imprescindível compreender que, depois da morte do corpo
físico, prosseguimos desenvolvendo os pensamentos que cultivávamos na
experiência carnal. E não podemos esquecer que a Lei traça princípios
universais que não podemos trair”.
Aulus
complementou: "Simbolizemos o estágio da alma, na Terra, através da reencarnação,
como sendo valiosa linha de frente, na batalha pelo aperfeiçoamento individual
e coletivo, batalha em que o coração deve armar-se de ideias santificantes para
conquistar a sublimação de si mesmo, a mais alta vitória. A mente é o soldado em luta. Ganhando
denodadamente o combate em que se empenhou, tão logo seja conduzida às
aferições da morte, sobe verticalmente para a vanguarda, na direção da Esfera
Superior, expressando-se-lhe o triunfo por elevação de nível. Entretanto, se
fracassa, e semelhante perda é quase sempre a resultante da incúria ou da
rebeldia, volta horizontalmente, nos acertos da morte, para a retaguarda, onde
se confunde com os desajustados de toda espécie, para indeterminado período de
tratamento". "Em qualquer frente de luta terrestre, a retaguarda é a faixa
atormentada dos neuróticos, dos loucos, dos mutilados, dos feridos e dos
enfermos de toda casta." (Obra
citada, cap. 25, pp. 233 a
235.)
*
Na próxima semana
publicaremos neste espaço as questões estudadas, para que o leitor, desde que o
queira, possa acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudos.
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