Em face do conceito exposto, não se usa a crase antes de:
1) Palavra masculina: andar a pé; viajar a
cavalo; caminhar a esmo; vestir-se a caráter. Exceção: quando estiver
subentendida na frase a palavra moda ou qualquer palavra feminina oculta no
texto: salto à Luís XV (à moda de Luís
XV); escreveu à Augusto dos Anjos (à maneira de Augusto dos Anjos); vamos à
Melhoramentos (à editora Melhoramentos); referiu-se à Apollo (à nave Apollo).
2) Nome de cidade: chegou a Roma; foi a Brasília;
referiu-se a Lisboa. Exceção: quando o nome da cidade for seguido de um atributo
ou qualidade qualquer: iremos à Brasília das mordomias oficiais; referimo-nos à
Roma dos césares.
3) Verbo: começou a falar; passou a andar; pôs-se
a dizer bobagens.
4) Substantivos repetidos: cara a cara; frente a
frente; gota a gota.
5) Pronomes “ela”, “esta” e “essa”: chegamos a
esta conclusão; pediram a ela que saísse; dediquei o livro a essa moça.
6) Pronomes que não admitem artigo: alguém,
ninguém, toda, cada, você, alguma etc.
7) Formas de tratamento: escreverei a Vossa
Senhora; pedirei a Vossa Majestade.
8) Palavra “uma”: fomos a uma festa; vou levá-los
a uma cerimônia legal; decidimos ir a uma churrascaria. Exceção: há crase na
locução “à uma”, no sentido de “ao mesmo tempo” ou indicação de hora : Eles
saíram à uma hora.
Concluiremos o assunto no próximo sábado, quando apresentaremos
mais oito casos em que não se deve usar o sinal de crase.
Observação:
Para acessar o estudo publicado no sábado anterior, clique
aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/search?q=O+uso+da+crase+oferece
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