Lembro-te,
caro amigo… O gênio agindo às cegas,
Lanças
violência e fel nas multidões que arrastas.
Ouço-te
na memória as negações nefastas…
Escreves
e destróis… Falas e desagregas…
Quanto
crime a surgir dos princípios que pregas!…
Um
dia, vem a morte ao campo que desgastas…
No
Além, sofres a culpa de que não te afastas,
Rogas
socorro ao Céu nos grilhões que carregas…
Agora
reencontrei-te em aldeia remota.
Habitas
outro corpo e choras, mudo e idiota…
Ah!
quanto sinto a luta em que te vejo imerso!…
Mas
louva a provação que te aponta o futuro.
Na
dor, terás de novo o pensamento puro,
Refletindo,
em ti mesmo, as bênçãos do Universo.
Do
livro Caminhos de volta, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido
Xavier.
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