Levamos a
efeito nesta noite o estudo de mais um tema relacionado com o livro Nos Domínios da Mediunidade, de André
Luiz (Espírito), obra psicografada pelo médium Chico Xavier.
Três foram as
questões propostas:
1. Que
palavras disse Aulus sobre a vingança e o ódio?
2. Por que a
oração é sempre um recurso importante?
3. Dona
Elisa, cujo estado se agravara, sentia a presença de seu filho Olímpio (o filho desencarnado) a seu lado. Ele
estava ali realmente?
*
Depois de
ligeiras considerações acerca das questões citadas, foram lidas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo aos assuntos
da noite.
Eis as
respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:
1. Que palavras disse Aulus sobre a vingança
e o ódio?
O diálogo foi
entre ele e Anésia, a esposa enganada pelo marido. A compaixão – sugeriu Aulus
– deveria ser a sua represália, jamais a vingança. "Consoante a lição do
Mestre que hoje abraçamos, o amor deve ser nossa única atitude para com os
adversários", ponderou Aulus. "A vingança, Anésia, é a alma da magia
negra. Mal por mal significa o eclipse absoluto da razão." Por mais
aflitiva que lhe fosse a lembrança daquela mulher, deveria recordá-la em suas
preces e em suas meditações, por irmã necessitada de assistência fraterna. Não
sabemos o que nos aconteceu no passado, nem o que nos ocorrerá no futuro. Quem
terá sido ela no pretérito? Alguém que ajudamos ou ferimos? Quem será ela para
nós no porvir? Nossa mãe ou nossa filha? Ditas tais palavras, Aulus pediu-lhe:
"Não condene! O ódio é como o incêndio que tudo consome, mas o amor sabe como
apagar o fogo e reconstruir". (Nos
Domínios da Mediunidade, cap. 20, pp. 194 a 196.)
2. Por que a oração é sempre um recurso
importante?
A prece é uma
luz abençoada porque assimila correntes superiores de força mental que nos
auxiliam no resgate ou na ascensão. No caso Anésia, Aulus explicou: "Encontramos
aqui precioso ensinamento acerca da oração... Anésia, mobilizando-a, não conseguiu
modificar os fatos em si, mas logrou modificar a si mesma. As dificuldades presentes
não se alteraram. Jovino continua em perigo, a casa prossegue ameaçada em seus
alicerces morais, a velhinha doente aproxima-se da morte, entretanto, nossa
irmã recolheu expressivo coeficiente de energias para aceitar as provações que
lhe cabem, vencendo-as com paciência e valor. E um Espírito transformado,
naturalmente, transforma as situações". (Obra citada, cap. 20, pp. 196 a 198.)
3. Dona Elisa, cujo estado se agravara, sentia
a presença de seu filho Olímpio (o filho
desencarnado) a seu lado. Ele estava ali realmente?
Sim. Dona
Elisa disse à filha: “Meu filho desceu do Céu e veio buscar-me... Não tenho
dúvida... é meu filho, sim... meu filho...". Anésia acreditou no que
ouvia, mas convidou a genitora ao serviço da prece, o que se fez, sob a
assistência de Teonília, a esforçar-se por envolver a velhinha em fluidos
calmantes. André observou, então, que Olímpio, o rapaz assassinado noutro
tempo, jungia-se à mãe, à maneira de planta parasitária asfixiando um arbusto
raquítico. Dona Elisa supunha fosse o filho um gênio guardião, quando a
realidade é que ele se deixara dominar, mesmo depois da morte carnal, pelo
vício da embriaguez. (Obra citada, cap.
21, pp. 201 e 202.)
*
Na próxima
terça-feira publicaremos neste espaço as questões estudadas na noite, para que
o leitor, se o desejar, possa acompanhar o desenvolvimento de nossos estudos.
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