Nesta noite
realizamos mais uma etapa de estudo da obra Nos
Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), livro psicografado pelo
médium Chico Xavier. A reunião teve por local, como sempre, o miniauditório do
Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina.
Eis as
questões propostas:
1. Que pensar
da ideia de que devemos cultivar tão-somente o convívio com os gênios
superiores da Espiritualidade?
2. O
Espiritismo age erradamente abrigando os desequilibrados e os enfermos?
3. Como
entender os que acham que não devemos interferir nos casos de mediunidade
atormentada?
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Após os comentários
pertinentes às questões propostas, foram lidas e discutidas as respostas,
seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base pertinente à reunião da noite.
A seguir, as
respostas dadas às perguntas a que nos reportamos:
1. Que pensar da ideia de que devemos
cultivar tão-somente o convívio com os gênios superiores da Espiritualidade?
Os que assim
pensam sugerem que releguemos as manifestações mediúnicas vulgares à fossa da
obsessão e da enfermidade, isto é, que as deixemos entregues a si mesmas.
"Isso é comodismo sob o rótulo de cultura", afirma Aulus. "Os
gênios realmente superiores da Espiritualidade jamais abandonam os sofredores e
os pequeninos. À maneira do Sol que clareia o palácio e a furna, com o mesmo
silencioso devotamento auxiliam a todos, em nome da Providência." (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 29, pp.
276 e 277.)
2. O Espiritismo age erradamente abrigando
os desequilibrados e os enfermos?
Há quem pense
assim dizendo que, agindo dessa forma, o Espiritismo fornece a impressão de uma
Doutrina que, à força de ombrear com a loucura para socorrê-la, vai convertendo
seus templos de oração em vastos refúgios de alienados mentais. "Simples
disparate dos que desertam do serviço ao próximo", diz Aulus. "A
Medicina não sofre qualquer diminuição por prestar auxílio aos enfermos."
Segundo Aulus, o nosso escopo é reviver o Evangelho em suas bases simples e
puras e que o Senhor não nos concede o tesouro da fé apenas para que possamos
orar e falar, mas também para que estejamos habilitados a estender o bem,
começando de nós mesmos. (Obra citada,
cap. 29, pp. 276 e 277.)
3. Como entender os que acham que não
devemos interferir nos casos de mediunidade atormentada?
Segundo André
Luiz, os que dizem isso afirmam que em todos os processos da obsessão funciona,
implacável, a lei de causa e efeito, e que, por isso, não vale interferir
nesses casos. "Mera argumentação do egoísmo bem nutrido", afirma
Aulus. "Isso seria o mesmo que abandonar os doentes, sob o pretexto de que
são devedores perante a Lei. Todos lutamos por ressarcir compromissos do
pretérito, compreendendo que não há dor sem justificação; e se sabemos que só o
amor puro e o serviço incessante são capazes de garantir-nos a redenção, uns à
frente dos outros, como desprezar o companheiro que sofre, em nome de
princípios a cujo funcionamento estamos submetidos por nossa vez?" (Obra citada, cap. 29, pp. 278 e 279.)
*
Na próxima
terça-feira publicaremos o resumo das questões estudadas, para que o leitor,
desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudos.
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