CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
Momento sagrado é o recolhimento
para a prece.
Quando o coração deseja a
restauração e o fortalecimento, a compreensão e a sabedoria, e estradas o
conduzem ao estágio outorgado, geralmente, com caminhos inesperados e, muitas
vezes, mesmo no tempo perfeito, sem serem compreendidos, então, rogar a Deus é
sempre despertar a luz no caminho e o amor em nós.
Se for uma prece decorada, que
seja envolvida na fé e na bondade; se for das palavras do coração, que seja
fiel ao sentimento mais benévolo e elevado. Sempre o que importará é a emoção
verdadeira que animará o agradecimento ou a solicitação.
Os humanos, os animais, os
vegetais necessitam dos pedidos ao Alto. Aqueles são dotados de uma alma e sua
razão; esses são animados pela energia da vida e seu instinto de
sobrevivência... e são tão queridos e os mais sociáveis, ainda, tanto cativam o
nosso coração; estes são a pureza e a leveza para os nossos dias, são delicados
e misteriosos e quietos e tranquilos. Há o ar, a água, a terra, o fogo... há
este Planeta e muitos outros, há galáxias e um universo inteiro e perfeito, e
um só Criador de tudo isso: Deus... onipotente... onipresente... incomparável.
E todos nós, espíritos em humanos corpos, somos carecedores da bondade do Pai
que nos fortalece, ampara, renova, dá sentido à vida e nós todos, sob os Seus
braços, somos irmãos.
Então uma prece para todo
coração; para o orgulhoso espírito; para o irmão que está no cárcere das frias
grades e também para o prisioneiro de seus tristes sentimentos; para o que
busca Deus fora de si... e possa ele compreender que Ele se encontra em nós,
somos suas centelhas, basta que queiramos nos conectar a Ele, a Jesus, aos bons
espíritos companheiros; uma prece para o exausto irmão; para o que deseja
incessantemente a paz e a proteção; para o que não tem pão nem água; para o que
não tem um lar e também para quem não tem um teto; para o que lhe roubaram a
alegria com maldade desmedida; para o que muito aqui já viveu e para o que
agora chega; para o que retornou ao campo espiritual e para o que se encontra
em trabalho na lavoura terrena.
A todos, uma prece pura, amorosa
e inteiramente revestida pela bondade do Senhor. O primeiro coração a se
melhorar com a prece é, sem dúvida, o nosso próprio, pois ela realizada com
emoção verdadeira e benfazeja é como a chispa da vida, vitoriosa e cumpridora
de sua tarefa: interceder por um coração.
No entanto, quanto será melhor a
partir da percepção de que se manter em prece é admirável atitude de proteção e
ligação ao que, de fato, é eterno e verdadeiro e nunca efêmero: Deus. Manter-se
em prece não é viver recitando palavras, mas, sim, deixar o coração vigilante
em relação ao sentimento, pensamento e ato, pois esses três, em harmonia e
elevação junto da prece, farão do coração uma orquestra a executar as mais
belas e benéficas peças na vida.
Normalmente, escolhemos para
quem fazer a prece... mas se todos precisamos... Para o desafeto, a paz e o
amor; para os intransigentes, um pouco mais de doçura e compreensão; para o
incorreto, a brisa suave da honestidade; para o amargurado, o gosto mais
definitivo do mel; para o desequilibrado, o nível adequado de entendimento;
para o que a maldade é atuante, um abraço eterno de bondade; para os
impacientes, doses inteiras de paciência.
Todos esses pedidos e tantos
outros mais, aos poucos, deverão fazer parte, naturalmente, das preces diárias
em nossa vida. Se somos irmãos, a compreensão nos esclarecerá.
O professor dá aula para uma mescla
de alunos, em todos os aspectos: cultural, social e religioso. Triste seria se
houvesse preferência e inaceitação por conta de um mestre do ensino em relação
a seus pupilos.
A prece é luz na escuridão e
refrigério no sofrimento; é abundância na escassez e vitória no deserto
inóspito; é bonança na tempestade e justiça na iníqua ocasião. Então, uma prece
amorosa para todos, seres eternos e fraternos seres.
Que a bondade do Pai, também por
meio da prece, seja sentida em cada alma, em cada espírito e possa ser
multiplicada em cada coração.
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