Estudamos semanalmente no
Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina (PR), o livro “No Invisível”, um dos
clássicos do Espiritismo, de autoria de Léon Denis.
Reproduzimos, em seguida,
o texto de mais um módulo concluído, cuja publicação tem por finalidade
proporcionar, a quem se interessar, a oportunidade de acompanhar o mencionado
estudo.
Questões para debate
A. O fenômeno das casas
mal-assombradas repetia-se por toda parte na Europa. Qual teria sido o motivo
desse fato?
Léon Denis diz que essas
ocorrências sugerem a existência de um encadeamento de fatos com o fim de
atrair e prender a atenção, de provocar investigações e pesquisas. Em verdade,
tais manifestações eram perfeitamente adaptadas às exigências positivas e
materialistas daquela época. Eram necessários fenômenos ruidosos e repetidos
para sacudir a indiferença e a inércia dos contemporâneos, embora essa
indiferença fosse das mais difíceis de vencer. Os sábios franceses, por
exemplo, costumeiramente se esquivavam disso e evitavam estudar esses
fenômenos. Em certos lugares, como em Valente-en-Brie, às portas de Paris, as
manifestações duraram meses inteiros, sem que nenhum sábio oficial se
dispusesse a examiná-los. (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os
fatos - XVI - Fenômenos espontâneos - Casas mal-assombradas – Tiptologia.)
B. Os fenômenos se apresentavam
também, naquela ocasião, sob outras formas?
Sim. Eles se apresentavam
sob as mais variadas formas. A força que serve para produzi-los presta-se a
todas as combinações: penetra todos os corpos, atravessa todos os obstáculos,
transpõe todas as distâncias. Sob a ação de uma vontade poderosa, consegue
decompor e recompor a matéria compacta. É o que demonstra o fenômeno dos
“apports” ou transportes de flores, frutos e outros objetos através das
paredes, em aposentos fechados. Zoellner, o astrônomo alemão, observou a
penetração da matéria por uma outra matéria, sem que fosse possível distinguir
solução de continuidade em um e outro corpo. Além disso, com o auxílio da força
psíquica, as entidades a que são devidas as manifestações chegam a imitar os
mais estranhos ruídos. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos -
XVII - Fenômenos físicos - As mesas.)
C. Que sábios
investigaram os fenômenos produzidos na presença da médium napolitana Eusápia
Paladino?
Vários e ilustres sábios
investigaram os fenômenos produzidos com a médium Eusápia Paladino: Charles
Richet, Lombroso, Albert De Rochas, Flammarion, entre outros. Muitas
fotografias foram feitas durante essas sessões. Algumas delas mostram a mesa
completamente afastada do solo, enquanto a médium tem as mãos e os pés seguros
pelos experimentadores.
Essas sessões começaram
em Nápoles, em 1891, em seguida a um desafio lançado pelo cavalheiro Chiaia ao
professor Lombroso, e prosseguiram em diferentes cidades: Milão, Roma,
Varsóvia, na ilha Roubaud, nas costas da Provença, entre outros lugares. (Obra
citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XVII - Fenômenos físicos - As
mesas.)
Texto para leitura
656. Os “Annales des
Sciences Psychiques”, de novembro de 1907, publicaram um memorial, redigido
pelo eminente advogado de Nápoles Francisco Zingaropoli, a favor da Duquesa de
Castelpoto e contra a Baronesa Laura Engien, relativamente à rescisão de
arrendamento, quando se trate de casa frequentada por Espíritos. Eis os fatos
que motivaram esse processo: “No segundo andar do prédio pertencente à Baronesa
de Engien, no largo de San Carlo alle Mortelle nº 7, arrendado pela Duquesa de
Castelpoto, decorreram misteriosas manifestações, tão variadas e incômodas que
perturbaram profundamente a tranquilidade dos moradores. Ao começo, eram
pancadas e rumores estranhos no corredor; em seguida, começaram a observar-se
mudanças de móveis de um lugar para outro, com tamanho ruído que provocaram
reclamações dos locatários dos pavimentos inferiores. Uma noite, foram três camas
completamente desfeitas: colchões, lençóis e travesseiros foram arrebatados e
espalhados pelo chão. Noutra noite, ao regressarem, os locatários da casa
encontraram a porta da rua atravancada pelo lado de dentro com móveis
pesadíssimos. E não houve recurso que pusesse termo à desordem; nem o
comissário de Polícia, nem a Cúria Arquiepiscopal, para que apelaram, nem os
exorcismos deram resultado algum. A duquesa foi por isso obrigada, em 4 de
outubro de 1906, a
requerer ao juiz a rescisão do contrato, que tinha, de locação.”
657. Em seu memorial,
cita o Sr. Zingaropoli um outro caso do mesmo gênero, cuja narrativa foi
publicada pelo engenheiro professor Henrique Pássaro: “Em Florença, na Rua
Ghibellina nº 14, produziam-se, em fins de setembro de 1867, fenômenos
consistentes em rumores ou estrondos subterrâneos e pancadas, que se faziam de
repente ouvir na mesa em torno da qual se achava reunida a família B.. Um dos
filhos, confiante em sua incredulidade e na robustez dos próprios braços,
propôs-se a ficar sozinho de vigília uma noite e descobrir a causa de tais
fenômenos. Passada meia-noite, desceu à cozinha a verificar o barulho, que
ouvira, dos objetos nos armários; um formidável rumor o assustou; sentiu que
lhe apertavam os braços e que, ao mesmo tempo, lhe davam um soco. Em seguida a
esses outros numerosos fatos, o locatário abandonou a casa, citou o
proprietário, reclamando indenização dos prejuízos causados, e ganhou a
demanda. Os pormenores foram relatados na crônica judiciária da Opinione, de 18
de julho de 1868. Várias testemunhas depuseram no Tribunal, atestando os
fatos.”
658. Finalmente, os
“Annales des Sciences Psychiques”, de novembro de 1907, ainda publicaram uma
narrativa do professor César Lombroso, escrita especialmente para os leitores
dessa revista: “O célebre chefe da escola positivista italiana trata de um caso
de natureza ‘mal-assombrada’, que não pôde observar de viso, a cujo respeito
fez uma pesquisa, que deu os mais atraentes resultados. Tinha ele que, porém,
visitar uma dessas casas mal-assombradas, logo que se lhe oferecesse a ocasião.
Esta se apresentou, em novembro de 1900, na taverna situada na Rua Bava nº 6,
em Turim, de propriedade de um Sr. Tunero. Lombroso ali compareceu no dia 12 de
novembro e pediu informações acerca dos fenômenos divulgados. Os donos do local
lhe responderam que à chegada do professor Lombroso tudo havia cessado. Muito
intrigado, o professor pediu explicações, a fim de averiguar se alguém teria
abusado de seu nome, pois que jamais pusera os pés em semelhante lugar. Soube
então que fora pelo receio da policia e para evitar a curiosidade do público
que haviam inventado aquela notícia de que a sua visita afugentava ‘os
Espíritos’, mas que infelizmente continuavam na adega. Aí desceu Lombroso e
ouviu imediatamente um ruído de vidros a quebrar-se. Fez colocar seis velas
acesas numa mesa, na esperança de que sob uma viva claridade cessassem os
fenômenos. Bem ao contrário, porém, viu garrafas vazias ou cheias saírem das
prateleiras onde estavam, elevarem-se, caírem por terra lentamente e, antes na
descida que propriamente na queda, quebrarem-se no chão. Lombroso se havia
previamente assegurado de que nenhum fio de arame ou barbante poderia explicar
tais insólitos movimentos.”
659. No mês de maio de
1903, teve ainda o professor ocasião de examinar de viso fenômenos de natureza
mal-assombrada, numa outra casa de Turim: a do tipógrafo Mignóti, na rua
Massena nº 30, tendo-se feito acompanhar pelo Dr. Imoda. Apenas o filho do dono
da casa se havia deitado, ouviram pancadas muito fortes na parede.
Estabelecendo uma combinação dessas pancadas com as letras do alfabeto, puderam
travar conversação com o ser invisível.
660. Depois disso,
idênticas manifestações se produziram um pouco por toda parte. Mal cessam num
lugar esses fenômenos, reaparecem noutros. Não parece haver nisso um
encadeamento de fatos sucessivos e volitivos, com o fim de atrair e prender a
atenção, de provocar investigações e pesquisas? Apreciadores superficiais
consideram essas manifestações vulgares, grotescas, indignas de interesses de
sua parte. Em verdade, elas são perfeitamente adaptadas às exigências positivas
e materialistas da nossa época. Eram necessários fenômenos ruidosos e repetidos
para sacudir a indiferença e inércia de nossos contemporâneos. Essa indiferença
é das mais difíceis de vencer.
661. Os sábios franceses,
sobretudo, se têm esquivado sistematicamente e têm evitado estudar esses fatos.
Em vão se repetem e permanecem insistentes os casos. Em certos lugares, como em
Valente-en-Brie, às portas de Paris, as manifestações duraram meses inteiros,
sem que nenhum sábio oficial se resolva a incomodar-se, o que não impedirá
esses senhores de declarar, quando se ofereça ocasião, como o fez um grande
químico, a respeito do Espiritismo, “que nada viram e são obrigados a negar”.
Uma exceção cumpre fazer-se em favor do Sr. Maxwell, doutor em Medicina,
atualmente procurador-geral perante a Corte de Apelação do Sena. Em seu número
de julho de 1905, a
“Revue Scientifique et Morale du Spiritisme” publicou um resumo da conferência
“sobre os fenômenos de natureza mal-assombrada”, por ele feita em Bordéus, a 19
de junho do mesmo ano.
662. Em dezesseis casos
de que teve conhecimento, a polícia efetuou pesquisas para descobrir o autor
dos fenômenos: arremessos de pedras, mudanças de objetos de lugar, etc., e só
em dois casos o conseguiu descobrir. “Observei de perto um desses casos – diz
ele –, na aldeia de Objat (Corrèze), em uma casa denominada “La Constantinie ”. O Sr.
Maxwell destacou dos “Proceedings”, da Sociedade de Investigações Psíquicas,
235 casos de casas mal-assombradas, em que as manifestações foram apreciadas
por todos. Encontram-se, ao demais, nos arquivos do Tribunal Superior de Guiana
vários processos de rescisão de contratos por motivo de “mal-assombrado”, que
datam do século XVIII.
663. Sobre as casas
mal-assombradas, acrescentarei meu testemunho pessoal aos que acabo de citar.
Residi, por muito tempo, em Tours, numa casa em que se ouviam ruídos de passos,
pancadas nas paredes e nos móveis. Abriam-se portas, logo após haver a mão
invisível mexido na fechadura e dado volta à chave. A campainha tinia, sem que
alguém a tivesse tocado. Algumas vezes, no momento mesmo em que uma visita
levava a mão em sua direção, antes que a houvesse alcançado, já estava ela vibrando.
664. Durante a guerra de
1870, sendo eu oficial dos mobilizados do Indre-et-Loire, aboletei-me durante
alguns dias em uma vasta e antiga casa, nas proximidades do campo de Dompierre,
onde estava aquartelado o nosso batalhão. Quando à noite eu regressava ao meu
quarto, através das escadas e dos extensos corredores, experimentava singulares
sensações: sopros e contactos indefiníveis me impressionavam. Toda noite era
incomodado por misteriosos ruídos, por vibrações que faziam tremer cama e
soalho.
665. Como fosse médium um
sargento da minha companhia, levei-o a esse aposento, em uma noite de inverno,
e ambos nos sentamos a uma mesa, buscando penetrar o segredo dessas
manifestações. A mesa foi, dentro em pouco, sacudida e logo derribada por uma
força invisível. Quebraram-se os lápis, o papel ficou rasgado; pancadas
abalavam as paredes; faziam-se ouvir surdos ruídos, que pareciam provir das
profundezas do solo. De repente, apagou-se a luz. Um estrondo, mais forte que
todos os precedentes ruídos, fez estremecer a casa e em seguida perdeu-se ao
longe, no silêncio da noite. Antes de deixar essa casa mal-assombrada, soubemos
que ela havia sido teatro de cenas sanguinolentas.
666. Almas penadas também
frequentam os palácios. A Duquesa de Pomar, cuja perda seus amigos hão de
sempre deplorar, pelo encanto, pelas elevadas aspirações de sua alma e pelo
carinho de sua hospitalidade principesca, possuía em Paris, na Avenida de
Wagram, um suntuoso palácio, aberto a todos os que se tornaram conhecidos no
domínio das investigações psíquicas. Aí ela reservara para si uma espécie de
oratório, em forma de capela. Numa indecisa claridade, coada por vitrais, em
meio de um recolhimento provocado pelos sons graves de um harmônio, rodeada de
vários médiuns, recebia ela muitas vezes as instruções das Inteligências
invisíveis e, em particular, as do Espírito Maria Stuart, que ela considerava
sua assídua inspiradora.
667. Em uma tarde de
sessão, as paredes do oratório vibraram sob violentas correntes fluídicas;
soaram pancadas no retrato, em pé, de Maria Stuart, colocado em uma espécie de
santuário. Uma estatueta de bronze agitou-se e a mesa, em torno da qual
estávamos colocados, se pôs a oscilar e a gemer. Digo gemer e, com efeito, do
pequeno móvel parecia saírem gemidos. O General C. de B. formulou algumas
perguntas, e por meio de “raps”, entrecortados de gemidos semelhantes a
soluços, um Espírito, que dizia ser o General Boulanger, que se suicidara
recentemente em Ixelles, nos referiu sua angústia, seus sofrimentos morais.
668. Apesar dos laços de
amizade que uniam os dois generais, nada obtivemos que pudesse estabelecer de
modo positivo a identidade do manifestante; mas os gemidos que se ouviram,
impossíveis de imitar, nos deixaram penosíssima impressão.
669. XVII - Fenômenos
físicos - As mesas – Os fenômenos físicos se apresentam sob as mais
variadas formas. A força que serve para produzi-los presta-se a todas as
combinações; penetra todos os corpos, atravessa todos os obstáculos, transpõe
todas as distâncias. Sob a ação de uma vontade poderosa, consegue decompor e
recompor a matéria compacta. É o que demonstra o fenômeno dos “apports” ou
transportes de flores, frutos e outros objetos através das paredes, em
aposentos fechados. Zoellner, o astrônomo alemão, observou a penetração da
matéria por uma outra matéria, sem que fosse possível distinguir solução de
continuidade em um e outro corpo.
670. Com o auxílio da
força psíquica, as entidades a que são devidas as manifestações chegam a imitar
os mais estranhos ruídos. W. Crookes, em sua obra já citada, ocupa-se desse
gênero de fenômenos: “O nome popular de ‘raps’ (percussões) dá uma ideia muito
pouco verdadeira desses fenômenos. Repetidas vezes, durante minhas
experiências, ouvi pancadas delicadíssimas, que dir-se-ia produzidas pela ponta
de um alfinete, uma cascata de sons penetrantes como os de máquina de indução
em pleno movimento, detonações no ar, ligeiros ruídos metálicos agudos, sons
que se assemelhavam a raspaduras, trinados como os de um pássaro, etc.”
671. Entende o célebre químico
que esses toques, que ele diz “haver sentido em seus próprios ombros e nas
mãos”, devem ser atribuídos, na maioria dos casos, a Inteligências invisíveis,
pois que, mediante sinais convencionados, se pode conversar, horas inteiras,
com essas entidades.
672. Em presença do
médium Home, um acordeão, encerrado numa caixa ou suspenso no ar, tocava
sozinho doces melodias. O peso dos corpos aumentava ou diminuía à vontade. Uma
mesa tornava-se alternadamente pesada, a ponto de se não poder levantá-la, ou
tão leve que se suspendia ao menor esforço.
673. Home foi recebido
por vários soberanos. O Imperador Alexandre II obteve em sua presença uma
manifestação pouco comum: “Em plena luz, a mão de um Espírito abriu um medalhão
que se ajustava sobre um dos botões do uniforme que o imperador trazia,
medalhão em que estava encerrado o retrato do falecido czarevitch; uma
comunicação, ditada por pancadinhas sobre o botão, veio em seguida demonstrar
ao czar que o Espírito que se manifestava era exatamente aquele em quem havia
pensado.”
674. Em memorável sessão,
a 16 de dezembro de 1868, em Ashleyhouse, Londres, sessão a que assistiu Lorde
Lindsay, Lorde Adare e o Capitão Wyne, seu primo, Home, em transe mediúnico,
foi levantado e projetado da parte de fora de uma janela, suspenso a essa
altura da rua, e entrou por uma outra janela. Lorde Lindsay foi convidado a dar
testemunho desse fato perante a Sociedade Dialética: “Víamos Home – diz ele –
flutuando no ar, fora da janela, a uma distância de seis polegadas. Depois de ter
ficado nessa posição durante alguns segundos, levantou a outra janela, resvalou
pelo quarto, com os pés para a frente, e voltou a sentar-se. As duas janelas
ficam a 70 pés
acima do solo, separadas entre si de sete pés e seis polegadas.”
675. Esses fenômenos se
produziam em casas em que
Home jamais havia penetrado antes e onde não poderia fazer
preparativo algum, nem recorrer a artifícios especiais.
676. Em 27 de maio de
1886, em Paris, o Dr. Paul Gibier, preparador do Museu de História Natural,
observou, em presença do médium Slade, o caso de levitação de uma mesa, que se
ergue, vira-se e vai tocar com os quatro pés o forro da sala, “em menos tempo
que o necessário para o referir”.
677. Com um fim de
experimentação psíquica, viu-se depois ilustres sábios – Charles Richet,
Lombroso, Albert De Rochas, Flammarion etc. – colocarem as mãos nessas mesas
tão ridicularizadas, em companhia da médium napolitana Eusápia Paladino, e
interrogarem o fenômeno. Numerosas fotografias, tiradas durante essas sessões,
mostram a mesa completamente afastada do solo, enquanto a médium tem as mãos e
os pés seguros pelos experimentadores.
678. Essas sessões
começaram em Nápoles, em 1891, em seguida a um desafio lançado pelo cavalheiro
Chiaia ao professor Lombroso. Foram renovadas em Milão, em 1892; depois em
Nápoles, em 1893; em Roma e em Varsóvia, em 1894; em 1895, em casa do Sr.
Charles Richet, no castelo de Carqueiranne e na ilha Roubaud, nas costas da
Provença; em 1896, em Agnelas, em casa do coronel De Rochas; em 1897, em Montfort-l'Amaury,
em presença do Sr. Flammarion; em 1901, em Auteil, onde Sully-Prudhomme se
reuniu aos experimentadores habituais.
679. Outras sessões se
efetuaram no círculo “Minerva”, em Gênova, em 1901, as quais tiveram grande
repercussão na Itália. O Sr. Vassalo, diretor do “Secolo XIX”, reuniu em um
volume as narrativas dessas sessões, que ele acompanhou com
escrupulosa atenção. Em 5 de abril de 1902, realizava ele, sobre o mesmo
assunto e sob o titulo “A mediunidade e a teoria espírita”, na Associação da
Imprensa, em Roma, uma conferência presidida pelo ex-ministro Luzzatti,
presidente da Associação, conferência de que todos os jornais italianos deram
notícias em termos elogiosos.
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