O uso de palavras ou expressões
estrangeiras é considerado, do ponto de vista gramatical, um dos vícios de
linguagem mais comuns no país em que vivemos. Algumas delas, de tão usadas, nem
imaginamos sejam consideradas vícios de linguagem. Evidentemente, caso
soubéssemos disso, não as usaríamos.
Veja estes exemplos:
• Repetir
de ano
• Namorar
com a Renata
• Somos
em cinco
• Entrar
de sócio
• Chegar
justo na hora
• Pôr
dinheiro em cima de
• De
domingo.
Os sete casos são exemplos de
italianismos, para os quais existem construções vernáculas, isto é, próprias do
nosso idioma, a saber:
• Repetir
o ano
• Namorar
a Renata
• Somos
cinco
• Entrar
como sócio
• Chegar
bem na hora
• Gastar
ou desperdiçar dinheiro com
• No
domingo, ou aos domingos.
*
Há verbos que, conforme o sentido da
frase, são pronominais, isto é, devem ser usados com pronome. É o caso dos verbos
assinar e vencer, nas acepções abaixo indicadas.
Exemplos:
Como é que você assina seu nome? Eu
me assino Francisco.
Qual o vencimento do empréstimo? Ele
se vence dia 21 de março.
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