Gebaldo José de Sousa
De Goiânia-GO
Nele, o autor salienta
que Jesus veio à Terra em meio aos judeus, por serem eles – dentre os quatro
povos exilados de um dos orbes da estrela Capela: Egípcios, Indianos; Judeus e
Arianos – o grupo mais rebelde, mais endividado, mais orgulhoso.
Todos os exilados aqui
reencarnaram “(...) no seio das raças ignorantes e primitivas (descendentes dos
primatas), a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes.” É desse
paraíso perdido que nos fala a Bíblia.
Deram origem às raças
brancas, eis que aqui já se encontravam as raças negra (África) e amarela
(Ásia).
No livro, diz-nos
Emmanuel: “Aqueles seres decaídos (...) reuniram-se em quatro grandes grupos
(...) obedecendo às afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na
constelação do Cocheiro (...) formaram desse modo o grupo dos árias, a
civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.”
Os egípcios possuíam
menos débitos diante da Justiça Divina e foram os primeiros (todos eles –
afirma Emmanuel) a retornarem à pátria de origem.
Na Índia, fixaram-se os
arianos e, ainda que hajam antecedido de muito os israelitas “(...) o povo
hindu, embora as suas tradições de espiritualidade, deixou crescer no coração o
espinho do orgulho que, aliás, dera motivo ao seu exílio na Terra.”
Após conquistarem as
planícies hindus, expandiram-se para as terras da futura Europa, formando,
entre outros, os gregos, os italianos, os franceses e os germânicos.
“Enquanto os semitas e
hindus se perderam na cristalização do orgulho religioso, as famílias arianas
da Europa, embora revoltadas e endurecidas, confraternizaram com o selvagem e
nisso reside a sua maior virtude.”
O fato de Jesus vir ao mundo
no seio da raça judia comprova que o Mestre realmente veio para os doentes,
como assinala o título deste artigo.
Não só por comprovar o
fato de que Jesus vivencia o que ensina, o Seminário deve ser visto e revisto,
e lido e estudado o livro que o inspirou, eis que conta a História da
Humanidade, à luz da Doutrina Espírita. Podem-se ver excertos do Seminário
acima indicado no You Tube.
*
Nos Estados Unidos, há
bela obra, iniciada em 1917, pelo sacerdote irlandês Edward Joseph Flanagan (foto). O filme “Boys Town” (De braços
abertos), de 1938, inspirado em suas ações, retrata a vida desse homem que
amparou tantas crianças.
Na juventude, assistimos
ao filme e jamais nos esquecemos daquele eminente educador; e recentemente
adquirimos DVD do filme. No papel de Flanagan atuou o extraordinário ator
Spencer Tracy.
Eis sua sinopse:
“O padre Edward
Flanagan, ouve o desabafo de um condenado, a menos de uma hora de sua execução.
Este assume que errou, mas que isso foi consequência de uma vida muito dura
desde garoto; e que agora o Estado, que nunca o amparou, irá lhe tirar a vida.
Flanagan sempre
acreditou que nenhuma criança nasce má e, com essa filosofia, resolve assumir a
guarda de alguns garotos que seriam mandados para instituições que os deixariam
mais criminosos, em vez de lhes dar amor e educação.
(...) Inicialmente eram
poucas crianças, mas o grupo cresce e logo ele concretiza o sonho: fazer uma
grande comunidade em Omaha, Nebraska, onde os meninos elegeriam dentre eles, um
prefeito, que seria responsável pelo cumprimento das normas da comunidade.”
Colhemos na Internet
algumas informações, aqui resumidas, sobre as atividades desse notável cristão:
Edward Joseph Flanagan
(13.07.1886 – 15.05.1948) nasceu em Roscommon, Irlanda. Em 1904 emigrou para os
Estados Unidos, onde foi ordenado padre, em 1912.
Sempre se preocupou em
melhorar as condições de vida dos inadaptados à sociedade. Percebeu que a forma
ideal de reformá-la era redimir os mais rebeldes. Iniciou suas atividades com
cinco jovens sem lar, encaminhados pelos tribunais tutelares ou recolhidos
pelas ruas.
Ampliou suas atividades,
ao comprar uma granja próxima à cidade de Omaha e mudou-se para lá, passando a
chamá-la ‘Cidade dos Meninos’ (Boys Town). Entendia que a readaptação dos
jovens à sociedade só se daria se conseguisse inocular neles o espírito de
responsabilidade. E ali implantou o sistema de autogoverno, onde os próprios
adolescentes elegiam seus líderes, elaboravam as leis e se incumbiam de cumpri-las.
O Padre Flanagan só
intervinha nos casos de maior gravidade. Obteve muitos êxitos educativos na
Cidade dos Meninos. Grande número de jovens ali recuperados destacou-se na
sociedade americana. Em 1938
a cidade foi divulgada mundialmente, através do filme a
que nos referimos.
Em 1935 o governo dos
Estados Unidos reconheceu a Cidade dos Meninos como Município autônomo, sujeito
ao ordenamento jurídico daquele país.
Padre Flanagan trabalhou
incansavelmente no acolhimento e educação de
crianças rebeldes, até sua morte, em 1948. A Cidade dos Meninos
(The Boys Town), como é conhecida sua instituição nos Estados Unidos,
desenvolveu-se e hoje, em todo o país, é a maior instituição religiosa dedicada
ao cuidado de crianças e famílias através do tratamento de problemas
comportamentais, emocionais e físicos.
Como vimos, o inspiradíssimo Padre Flanagan também priorizou o
atendimento aos doentes, com extraordinários resultados. Fez-se amado pelas
crianças, às quais devotou boa parte de sua vida, de suas energias, legando-nos
exemplos vivos de real fraternidade!
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